O jornal O Globo publicou, na edição deste sábado (04/05), uma entrevista com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em que ele falou sobre expectativas do governo para o pré-sal e, também, sobre o processo de privatização da Eletrobras.
Segundo o ministro, o governo calcula que será possível arrecadar R$ 1 trilhão pelos próximos 30 anos com a exploração de quatro blocos de petróleo do pré-sal que integram o megaleilão a ser realizado em outubro. Os recursos virão da arrecadação de royalties e impostos.
Quanto à Eletrobras, Bento Albuquerque reafirmou que sua equipe trabalha para apresentar o modelo de privatização da companhia até junho. Segundo ele, será possível concluir o processo ainda neste ano, depois que a estatal for capitalizada. Uma das preocupações do ministério é evitar que a Eletrobras privatizada fique com apenas uma empresa, o que concentraria o mercado de eletricidade no país. A entrevista, publicada na editoria de Economia do Globo, é também a manchete da edição de hoje do jornal.
Petrobras anuncia alta de 2,5% no preço do diesel na refinaria
O anúncio foi feito ontem (03/05) pela Petrobras. O aumento médio no preço do diesel vendido nas refinarias foi de 2,5%. A empresa elevou também os preços do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos, o mais usado em residências. O aumento foi de 3,4%.
A partir de hoje, o diesel será vendido pelas refinarias da empresa, em média, a R$ 2,3047, por litro, o que corresponde à alta de R$ 0,0577 com relação ao valor vigente até ontem. Não houve alteração no preço da gasolina. O gás de cozinha será vendido pelas refinarias da Petrobras a R$ 26,20 cada 13 quilos – o preço é livre nas revendas.
O reajuste no preço do diesel ocorre 15 dias após a última alta, de 4,8%, de acordo com o prazo mínimo definido pela política de preços da estatal. O gás de cozinha tem reajustes a cada três meses. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.
Energisa entra no setor de geração distribuída
A Energisa, um dos grandes grupos do setor elétrico brasileiro, anunciou ontem (03/05) a aquisição de 87% do capital da empresa de geração distribuída Alsol Energias Renováveis, da Algar, por R$ 11,7 milhões. Com atuação em quase todos os setores do sistema elétrico, da geração à distribuição, a Energisa ingressa, agora, no campo de geração distribuída, que tem crescido em ritmo acelerado no Brasil.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), existem, atualmente, 72,1 mil instalações de geração distribuída no país, o equivalente a 872 megawatts em capacidade. Desse total, 739 megawatts correspondem à energia solar fotovoltaica.
Criada em 2012, a Alsol atua principalmente com fontes renováveis, como solar e biodiesel. As informações foram publicadas pelo Diário do Comércio, de Minas Gerais.
PANORAMA DA MÍDIA
A produção industrial brasileira recuou 1,3% em março, na comparação com fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo mês de 2018, a queda foi de 6,1%. Esse é o destaque de hoje (04/05) da Folha de S. Paulo.
Segundo economistas ouvidos pela reportagem, as dificuldades em aprovar as reformas e trazer de volta a confiança de investidores e consumidores tiveram impacto sobre o comportamento da demanda interna, que vem sendo insuficiente para compensar a queda nas exportações.
O plano de socorro do governo federal aos estados prevê a liberação de R$ 40 bilhões em quatro anos, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Batizado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de “Plano Mansueto” (em referência ao Secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida), o programa permitirá aos estados ter mais crédito para pagar funcionários e fornecedores, entre outras despesas, desde que se comprometam a adotar medidas de ajuste.
O jornal O Globo traz, como destaque de primeira página, entrevista feita com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O ministro informa que o governo calcula arrecadar R$ 1 trilhão pelos próximos 30 anos com a exploração de quatro blocos de petróleo do pré-sal.
Atualmente, a maior parte dos recursos arrecadados com o pré-sal, que inclui também a parte que cabe à União do petróleo explorado, vai para o governo federal. Mas, diante da situação financeira de estados e municípios, a intenção é partilhar até 70% do valor obtido.