MegaExpresso

Preço médio da energia solar no Brasil caiu 31% no último ano – Edição do Dia

Reportagem do portal Energia Hoje destaca que o preço médio da energia solar no Brasil caiu 31% no último ano, de acordo com estudo da empresa Solfácil, de financiamento de energia solar. O valor, que era de R$ 4,22 por watt-pico (Wp) no último trimestre de 2022, caiu para R$ 2,91 por Wp no último trimestre de 2023.

Segundo a empresa, a redução foi motivada pela queda do preço dos equipamentos solares, dólar e importação dos fretes. Apenas no último trimestre de 2023, a redução foi de 8%. A reportagem explica que o Radar Solfácil foi produzido a partir da análise dos pedidos de financiamentos de projetos residenciais feitas à empresa entre 2022 e 2023, com as principais visualizações correspondentes aos meses de outubro, novembro e dezembro do ano passado.

A pesquisa aponta que a região Centro-Oeste tem o preço médio mais barato do país, com R$/Wp 2,77. O valor representa uma queda de 32% em relação ao mesmo período de 2022, quando era de R$ 4,07/Wp. O Sudeste tem o segundo preço mais baixo com R$/Wp 2,88, antes era de R$/Wp 4,20, uma redução de 31%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na sequência aparece a região Nordeste com uma média de R$/Wp 2,92, antes era de R$/Wp 4,26, uma queda de 31,7%. A região Sul apresenta uma média de R$/Wp 2,99, antes era de R$/Wp 4,15, uma baixa de 28% e por fim a região Norte com R$/Wp 3,05, antes era de R$/Wp 4,31, uma queda de 29%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Importação de painéis solares desacelera em 2023

Reportagem do Valor Econômico indica que a importação de painéis solares caiu 1,7% em 2023, em relação ao ano anterior, mostrando uma tendência à estabilização, depois do crescimento de 70% em 2022, aponta levantamento realizado pela consultoria Greener. O volume de equipamentos de energia solar fotovoltaica importados no ano passado representa uma capacidade instalada de 17,5 gigawatts (GW), ante 17,8 GW em 2022. O estudo considera usinas de grande porte e sistemas de microgeração instalados em telhados e fachadas.

Aneel multa Enel em R$ 165,8 milhões por apagão em São Paulo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aplicou multa de R$ 165,8 milhões à Enel pelo apagão que atingiu a região metropolitana de São Paulo em novembro do ano passado. Na ocasião, cerca de 2,1 milhões de pessoas ficaram sem luz, com o fornecimento levando uma semana para ser normalizado.

Segundo o auto de infração, que se tornou público na sexta-feira (9/2), a Enel São Paulo não prestou serviços de forma adequada. A companhia só acionou significativamente as equipes de manutenção – próprias e terceirizadas – em 6 de novembro do ano passado, três dias após o temporal que derrubou árvores e comprometeu o abastecimento de energia em diversas áreas da capital paulista e dos arredores.

De acordo com a Aneel, a concessionária de energia descumpriu uma resolução normativa que permite a penalização de companhias por “implantar, operar ou manter instalações de energia elétrica e os respectivos equipamentos de forma inadequada”. A agência reguladora também informou que a Enel descumpriu o contrato ao não garantir o fornecimento de energia à população afetada pela tempestade.

De acordo com a Agência Brasil, o documento da Aneel apontou ainda que a energia só foi restabelecida em todos os imóveis afetados apenas em 10 de novembro, uma semana após o temporal. Segundo o auto de infração, mesmo que tenha ocorrido um evento climático severo, a distribuidora deve adotar procedimentos de operação e de manutenção que levem à normalização “célere” do sistema.

Sigma Lithium terá financiamento do BNDES para construir 2ª linha de produção em Minas Gerais

A Sigma Lithium, produtora de lítio “verde” no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, recebeu uma carta de intenções do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) relativa ao financiamento da segunda linha de produção em seu complexo industrial Grota do Cirilo.

O investimento, que vai duplicar a capacidade produtiva de lítio pré-químico grau bateria, está estimado em US$ 100 milhões (R$ 492 milhões). Com a segunda planta industrial, a Sigma deve elevar a capacidade de produção de lítio “verde” em aproximadamente 240 mil toneladas, para 510 mil toneladas ao ano.

A Sigma já recebeu, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), a licença ambiental completa para expansão de sua capacidade de beneficiamento e processamento industrial de minerais de lítio para um total de até 3,7 milhões de toneladas por ano. A construção da segunda planta deve começar ainda neste trimestre, após o término da estação das chuvas e ainda depende do aval final do conselho de administração. (Valor Econômico)

Petrobras pagará em 20 de fevereiro a 1ª parcela de dividendos e JCP relativos ao 3º trimestre de 2023

A Petrobras
informou na semana passada, em comunicado, que efetuará dia 20 de fevereiro o pagamento da primeira parcela dos dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) relativos ao balanço do terceiro trimestre do ano passado.

O pagamento, conforme já anunciado em novembro, será feito com base na posição acionária de 21 de novembro do ano passado. Serão pagos o equivalente a R$ 0,2468 por ação pelos dividendos e R$ 0,4357 por ação pelos juros sobre o capital próprio. (Valor Econômico)

Petrobras quer concluir retorno à refinaria de Mataripe ainda no 1º semestre, diz Prates

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ontem (13/2) que a associação da estatal com a Mubadala Investment Company, braço de investimentos do fundo Mubadala, está mais perto de ser concretizada para marcar a volta da petroleira brasileira à operação da Refinaria Landulpho Alves – Mataripe, na Bahia.

A refinaria, que era chamada de Rlam no sistema Petrobras, foi vendida pela estatal durante o governo Bolsonaro e hoje é controlada pelo Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi que tem um grande portfólio de investimentos no Brasil. Em um post na plataforma X (ex-Twitter), Prates contou que teve uma reunião com o CEO da Mubadala Investment Company e presidente do Conselho de Administração da Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi. E ficou acertado entre os dois que, “nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de carnaval, com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024”.

Ele se refere às negociações entre Petrobras e Mubadala em torno de uma associação que permite à estatal voltar a operar a refinaria. (O Globo)

ONS: carga mantém perspectiva de avanço em fevereiro, com destaque para o Sul

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 10 e 16 de fevereiro, apresenta um cenário de aceleração na demanda de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todos os subsistemas.

O destaque é a expansão estimada para o Sul: 11,6% (15.879 MWmed), ante 2,7% da revisão anterior. As demais regiões apresentam as seguintes projeções: Norte, 13,2% (7.543 MWmed); Nordeste, 7,9% (13.556 MWmed); e o Sudeste/Centro-Oeste, com 3,3% (46.308 MWmed). Para o SIN, a previsão de crescimento é de 6,4% (83.286 MWmed). Os números são comparações entre as perspectivas de fevereiro de 2024 e o mesmo período de 2023.

As estimativas para a Energia Natural Afluente (ENA) se mantêm abaixo das médias históricas do período. Para três submercados, a revisão desta semana indica a redução das afluências ao final de fevereiro ante a semana anterior: Norte, com 100% da Média de Longo Termo (MLT), ante 102% da MLT; o Nordeste, com 70% da MLT (72%); e o Sudeste/Centro-Oeste, 64% da MLT (69%). No subsistema Sul, a previsão indica que deve chegar dez pontos percentuais maior e fechar o mês com 82% da MLT.

Entre os percentuais esperados de Energia Armazenada (EAR), o mais elevado deve ser registrado no Norte, com 88,5%. Na sequência estão o Nordeste, com 66,8%; o Sudeste/Centro-Oeste, com 66,5%; e o Sul, com 61,6%. As projeções de EAR seguem o comportamento da ENA, com perspectiva de redução em três regiões e apenas o Sul com indicação de aumento ante a revisão anterior. (Fonte: ONS)

Prévia da revisão tarifária opõe distribuidoras de gás e indústrias de São Paulo

A Agência EPBR informa que a 5ª revisão tarifária das distribuidoras de gás canalizado de São Paulo deve começar, de fato, a partir de abril, mas as primeiras discussões sobre o processo já vêm opondo as concessionárias e o setor industrial.

A decisão da Arsesp de rever o WACC (o custo médio ponderado de capital) das distribuidoras locais desagradou os grandes consumidores de gás, que pedem à agência reguladora de São Paulo que ela volte atrás de sua proposta de mudar as regras atuais.

A reportagem explica que a tarifa do gás canalizado é composta pela parcela que remunera a distribuidora (margem), custos de aquisição do gás, transporte e impostos. O WACC é usado como taxa de remuneração do capital no cálculo da margem máxima das distribuidoras – e, por consequência, influencia na tarifa para o consumidor final.

MME confirma recondução de conselheiros da Petrobras

A Agência EPBR informa que o Ministério de Minas e Energia (MME) enviou oficialmente à Petrobras a lista de indicados ao conselho de administração da petroleira. A eleição do colegiado está marcada para 25 de abril, quando será realizada a assembleia geral ordinária de acionistas.

A reportagem destaca que o MME optou pela recondução de todos os seis atuais conselheiros que haviam sido, em 2023, indicados pela União. Além desses seis, o governo também indicou mais outros dois nomes: Benjamin Rabello Filho, presidente do Comitê de Investimentos (COINV) da Petrobras, eleito em 2023, e Ivanyra Correia, com experiência como conselheira de diversas empresas no mercado financeiro, de infraestrutura e energia.

MME determina obras de transmissão em três estados

O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou, na última sexta-feira (9/02), o Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE), que define novas linhas de transmissão e distribuição e equipamentos no leste do Maranhão, centro-norte do Piauí e região metropolitana de João Pessoa (PA).

Serão R$300 milhões em investimentos previstos que permitirão solucionar restrições para a conexão de novos projetos de geração, ampliando a margem de escoamento de energia elétrica nessas regiões do Sistema Interligado Nacional (SIN). (Fonte: MME)

Petrolíferas Diamondback e Endeavor fecham acordo de fusão de US$ 50 bilhões

As petrolíferas Diamondback Energy e Endeavor Energy Resources fecharam um acordo de fusão, no último fim de semana, criando um gigante do petróleo e gás avaliado em mais de US$ 50 bilhões.

A Endeavor é há muito tempo uma das empresas mais valorizadas na consolidação da Bacia do Permiano, a maior mancha petrolífera dos EUA que abrange o oeste do Texas e o Novo México. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)

França suspenderá financiamento subsidiado de veículos elétricos devido à alta demanda

A França suspenderá o programa de financiamento de veículos elétricos subsidiado pelo governo até o final de 2024, depois que mais pessoas do que o inicialmente previsto se inscreveram, informou a Agence France-Presse.

O governo fornecerá os aluguéis a mais de 50 mil requerentes, disse a AFP, citando o gabinete do presidente Emmanuel Macron. O programa será reiniciado no próximo ano, informou o diário francês Les Echos. (Valor Econômico – com informações da agência Bloomberg)

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: De olho na regulamentação da reforma tributária, os setores da mineração e do petróleo se articulam para reduzir o impacto do imposto seletivo, o chamado “imposto do pecado”, que incidirá sobre itens considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente, incluindo a extração de recursos naturais não renováveis. Pelo texto, a alíquota será de até 1% sobre o valor de mercado do produto extraído.

**

Valor Econômico: A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) prevê realizar 19 leilões de arrendamentos portuários neste ano, que devem atrair investimentos de R$ 11,7 bilhões, disse ao Valor Eduardo Nery, diretor-geral da autarquia. Os projetos incluem os previstos pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que somam R$ 3,5 bilhões, e 16 arrendamentos conduzidos pela Antaq, que totalizam mais R$ 8,2 bilhões.

**

Folha de S. Paulo: O gasto militar global disparou em 2023 e atingiu o maior patamar da história moderna, descontadas as duas guerras mundiais do século 20. No tenso ano passado, os países gastaram um pouco mais do que um PIB do Brasil em defesa. A conta foi feita pelo IISS (sigla inglesa para Instituto Internacional de Estudos Estratégicos), de Londres, na divulgação nesta terça (13/2) de seu referencial anuário sobre o estado das Forças Armadas do planeta, o “Balanço Militar”.

**

O Globo: A Portela foi eleita a melhor escola do Grupo Especial pelo júri deste ano do Estandarte de Ouro. A última vez que a escola havia recebido o prêmio foi em 1995, há 29 anos. A agremiação foi a segunda a desfilar e levou para a Avenida o enredo “Um defeito de cor”. Já a Imperatriz Leopoldinense levou o maior número de prêmios dessa edição, cinco, sendo eles: melhor ala; mestre-sala, porta-bandeira, samba-enredo e puxador. O Estandarte de Ouro é uma realização dos jornais O Globo e Extra para escolher a melhor escola na categoria “destaque do público”.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.