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Preços do petróleo disparam após ataque a refinarias na Arábia Saudita – MegaExpresso – edição das 7h

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As consequências já eram esperadas. Os preços do petróleo registram altas acentuadas nas bolsas de valores de todo o mundo nesta segunda-feira (16/09), por causa do ataque às instalações da estatal Saudi Aramco, a maior companhia de processamento de óleo no mundo, ocorrida na Arábia Saudita no último sábado. A autoria dos ataques realizados com drones contra instalações da Aramco foi assumida pelos rebeldes houthis, do Iêmen. Diversos incêndios foram registrados, mas sem vítima.

Segundo informações da BBC, reproduzidas pelo site da revista Veja, o setor atingiu o pico mais alto em quatro meses na abertura dos mercados. No início das negociações desta segunda-feira, o índice de petróleo futuro Brent subiu 19%, para 71,95 dólares por barril, enquanto o outro grande marco, o West Texas Intermediate, subiu 15%, para 63,34 dólares. A expectativa é que a alta se acentue, afetando o preço de combustíveis e outros derivados em todo o mundo.

Por conta do ataque, a Arábia Saudita anunciou a suspensão temporária da produção diária de 5,7 milhões de barris – perto da metade da produção do país. Trata-se do equivalente a 6% do abastecimento mundial. Este é, também, o principal destaque na edição de hoje do jornal O Globo.

Analistas comentam o ataque

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Os jornalistas Guga Chacra e Ancelmo Gois, do Globo, comentam o ataque realizado por drones, contra a refinaria Saudi Aramco. Guga Chacra explica que o ataque foi uma reação de rebeldes do Iêmen contra a Arábia Saudita, que tem bombardeado, sistematicamente, o Iêmen, matando milhares de civis.  “A Arábia Saudita também impôs um bloqueio que impede a entrada de alimentos e remédios no Iêmen, deixando milhões de pessoas desnutridas e com menor acesso a tratamentos de saúde nesta que é a mais pobre nação do mundo árabe”, informa.

O jornalista Ancelmo Gois, que mantém um blog no site do Globo, informa que, para Décio Oddone, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), os ataques terão reflexo internacional: “Aumenta a percepção de risco e naturalmente sobe o interesse pelo pré-sal e os próximos leilões por aqui. E ainda pode crescer a busca da Aramco por diversificação, comprando, quem sabe, refinarias no Brasil”.

Mudança de regra atinge a geração distribuída

O Valor Econômico traz hoje (16/09) uma reportagem que explica como as mudanças nas regras de geração distribuída – categoria na qual o consumidor gera sua própria energia, localmente ou de forma remota – a partir de 2020 podem inviabilizar investimentos em novos empreendimentos em grande parte do país. A reportagem tem como base um estudo feito pela Clean Energy Latin America (Cela) com a Bright Strategies. O negócio, atualmente, tem incentivo que o torna atrativo ao investidor.

No cenário considerado mais provável pela análise, com a mudança das regras atuais, a geração distribuída de forma remota chegará a ficar inviável para consumidores comerciais de três das 28 distribuidoras de energia analisadas. Para consumidores residenciais, a tendência é ainda pior. Projetos de locação na modalidade geração compartilhada ficariam viáveis em apenas cinco das 28 concessões.

Petrobras ajusta regras para venda de refinarias

O Valor Econômico informa quais foram os ajustes feitos pela Petrobras no processo de desinvestimentos de suas refinarias para ampliar o número de potenciais compradores para os ativos de menor porte. A companhia abriu oficialmente, na sexta-feira (13/06), a venda de quatro de suas cinco menores unidades: a Regap (Betim/MG), Reman (Manaus/AM), Lubnor (Fortaleza) e a Unidade de Industrialização do Xisto – SIX (São Mateus do Sul/PR).

Para o processo de vendas da Reman e Lubnor, por exemplo, poderão participar das negociações companhias do setor de óleo e gás com receitas mínimas de US$ 100 milhões ao ano e investidores com ao menos US$ 100 milhões em ativos sob sua gestão ou controle. Já para a SIX, será permitida participação de empresas com receita anual mínima de US$ 20 milhões.

PANORAMA DA MÍDIA

“Custos disparam e empresas assumem gastos com saúde.” Esta é a manchete de hoje do Valor Econômico. A reportagem explica que, para enfrentar o aumento da conta dos planos de saúde, empresas buscaram alternativas: trocaram as operadoras, reduziram as redes credenciadas ou aumentaram a coparticipação. Como a conta ainda estava alta, algumas companhias passaram a gerenciar diretamente a saúde de funcionários e dependentes. Conseguiram reduzir muito o custo do convênio e, em alguns casos, hoje gastam menos do que há cinco anos, informa o Valor.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o limite de gastos vai ficar menor para alguns órgãos do Judiciário, do Legislativo e para a Defensoria Pública da União em 2020. A partir do ano que vem, essas áreas não poderão mais contar com uma compensação do Executivo para bancar contas que extrapolarem o teto de gastos – mecanismo criado para limitar o avanço das despesas públicas à variação da inflação. Os órgãos que ainda não se ajustaram terão margem pequena para cortar custos, já que quase todos destinam mais de 80% do orçamento à folha de pessoal â despesa obrigatória, que não poderão ser reduzidas.

A Folha de S. Paulo informa que ao negociar acordo de delação, o empresário Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, mencionou o ex-presidente Lula (PT) como intermediador de negócios da empresa com governos na Costa Rica e no Chile e afirmou que a empresa assumiu uma obra problemática na Bolívia para agradar ao petista.

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