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Presidenciáveis recebem proposta que busca tirar R$ 100 bilhões da conta de luz – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que uma proposta de reestruturação das áreas de energia elétrica e gás, que está sendo apresentada aos candidatos à Presidência da República, traz medidas que buscam economizar R$ 100 bilhões em custos que oneram a conta de luz. O valor é quase um terço da despesa total.

O documento foi elaborado pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace), que representa 60 dos maiores grupos empresariais do país e respondem por 40% do consumo industrial de energia elétrica e gás no Brasil. A proposta encaminhada aos presidenciáveis detalha ações para retirar subsídios da tarifa de energia e transferi-los para o Orçamento da União, renovar o modelo de licitação para concessões na área e estabelecer novos pilares para formação do preço no setor.

Também trata do redimensionamento no uso de fontes renováveis, para que a solar e a eólica tenham um peso maior na composição do sistema nacional, e traça caminhos para acelerar a agenda regulatória na área de gás natural, incluindo harmonizar as regras com os estados para garantir a efetiva criação do novo mercado de gás.

Distribuidoras de energia questionam devolução integral de créditos a consumidores

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Distribuidoras de energia elétrica estão avaliando questionar na Justiça uma lei aprovada em junho que determinou a devolução integral, aos consumidores, de créditos tributários conquistados após a exclusão do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) da base de cálculo do PIS/Cofins nas contas de luz.

Mesmo já tendo devolvido cifras bilionárias aos consumidores, algumas concessionárias entendem que têm direito a se apropriar de parte dos valores, já que foram elas que buscaram a Justiça contra a cobrança indevida no passado. Não há consenso sobre o tema no segmento de distribuição, e cada empresa tem atuado de acordo com seu próprio entendimento. (Folha de S. Paulo – com informações da agência de notícias Reuters)

ANP volta a publicar pesquisa de preço, e gasolina fica quase 2% mais barata

O jornal O Globo informa que, após sofrer uma tentativa de ataque hacker há dias, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) voltou a publicar sua pesquisa semanal sobre o preço dos combustíveis no Brasil. De acordo com o levantamento, a gasolina ficou 1,81% mais barata da última semana para cá, tendo o preço médio reduzido de R$ 5,50 para R$ 5,40.

O Acre é o estado com o litro mais caro, a R$ 5,89, enquanto Sergipe possui o menor preço médio do país: R$ 5,16. No Rio de Janeiro, abastecer o carro com gasolina custa em média R$ 5,54 por litro, enquanto em São Paulo sai por R$ 5,30.

Brasil deve dar atenção à segurança de fornecimento energético

Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), escreveu a respeito da crise energética global e também falou sobre o Brasil, em sua coluna semanal no jornal O Estado de S. Paulo.

Pires descreveu a crise de energia que desde 2021 paira pelo mundo. Ele citou o processo de transição para a energia limpa, que considera ter sido feito de forma apressada na Europa e nos Estados Unidos, e também falou sobre a guerra da Rússia na Ucrânia, que está colocando em risco o fornecimento de gás natural para a Europa. “Os preços da eletricidade na França e na Alemanha estão 1.000% acima do valor médio negociado nos últimos dois anos”, afirma.

Sobre o Brasil, Pires destacou que a crise energética foi em 2021, quando o país enfrentou uma seca histórica e precisou acionar as térmicas a gás e mesmo a óleo para assegurar o fornecimento. Ele traçou um paralelo entre o processo de transição energética no Brasil e na Europa e afirmou que “no curto prazo, a melhor solução é a realização dos leilões para contratação de reserva de capacidade, como ocorreu em dezembro de 2021 e vai acontecer em setembro deste ano. Precisamos de térmicas a gás flexíveis e inflexíveis para trazer confiabilidade para o enfrentamento de qualquer situação de escassez hídrica. O Brasil não pode ser a Europa amanhã”.

Seca revela navios militares alemães da Segunda Guerra afundados no rio Danúbio

Aquela que é considerada a pior seca dos últimos anos na Europa fez com que o nível do rio Danúbio, na Sérvia, atingisse um dos pontos mais baixos em quase um século. Fenômeno semelhante atinge outros cursos de água importantes do continente, como o britânico Tâmisa, o alemão Reno e o italiano Pó.

No Danúbio, próximo à cidade portuária de Prahovo, na Sérvia, a estiagem fez com que fossem revelados naufrágios de navios de guerra alemães — alguns deles ainda carregados com artefatos explosivos— da década de 1940. As embarcações estavam entre centenas que foram afundadas ao longo do rio pela Frota do Mar Negro da Alemanha em 1944, em meio ao recuo dos nazistas ante o avanço das forças soviéticas, já nos estertores da Segunda Guerra. (Folha de S. Paulo – com informações da agência de notícias Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

Com diferentes abordagens, as eleições de outubro são o principal destaque da mídia neste sábado (20/08).

A avaliação que os eleitores brasileiros fazem do desempenho da economia melhorou no último mês, e a população ficou mais otimista com o futuro do país e sua situação financeira pessoal, revela pesquisa feita pelo instituto Datafolha nesta semana. Segundo o instituto, 48% acham que a situação econômica do país vai melhorar nos próximos meses, 28% preveem que ela ficará igual e 18% esperam piora. Pesquisa anterior, realizada em junho, apontou 33% otimistas e 34% pessimistas.

A parcela dos eleitores que aposta em melhora da sua situação financeira pessoal nos próximos meses aumentou de 47% para 58% desde junho, e o bloco dos pessimistas caiu de 15% para 8%. Outros 31% acham que sua situação ficará igual. (Folha de S. Paulo)

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Reportagem do jornal O Globo indica que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta enquadrar seu próprio partido para que se engaje em seu projeto de reeleição. A dificuldade do presidente em ampliar com mais velocidade suas intenções de voto e seu alto índice de rejeição têm levado nomes importantes da legenda em corridas majoritárias a “esconderem” nas redes o apoio ao presidente.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o centrão estima poder eleger até metade da Câmara dos Deputados na próxima legislatura. PL, Progressistas e Republicanos lançaram 1.521 candidatos, quantidade três vezes maior do que o contingente que disputou a eleição quatro anos atrás pelas legendas. Hoje, esses partidos detêm 179 das 513 cadeiras da Casa.