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Prime Energy diversifica com subsidiária de tecnologia – Edição da Manhã

Reportagem do Valor Econômico informa que, em meio à expectativa de aprovação do projeto de lei de modernização do setor elétrico no Congresso, a aposta é de boas perspectivas para adoção de novas tecnologias no mercado.

Como preparação para o novo momento, o grupo de comercialização Prime Energy lançou no ano passado uma subsidiária, a Ativa Energia, voltada para a implementação de soluções de tecnologia no Brasil. A companhia já conta com um plano de investimento de R$ 500 milhões para os próximos três anos.

“A partir das mudanças regulatórias que estão para acontecer, com a abertura do mercado, mais consumidores vão precisar de serviços de tecnologia, como medições, redes inteligentes e modulação de cargas com a adoção do preço horário de energia, por exemplo. Estamos falando de um setor em intensa revolução, num futuro não tão distante”, diz o diretor executivo da Ativa Energia, Jônatas Lima.

Conforme explica a reportagem, o grupo Prime Energy foi fundado em 2010, com foco na área de comercialização de energia. Ao longo da última década, a companhia expandiu as atividades para também atuar no setor de consultoria para geração de energia e, em 2020, passou a oferecer soluções de tecnologia.

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De acordo com o presidente do grupo Prime Energy, Leonardo Midea, a ideia da empresa é se posicionar como um berço de soluções para clientes no setor elétrico. Por isso, aquisições de outras companhias também estão em consideração. “Estudamos aquisições e fusões de empresas do mercado livre e de tecnologia, como na área de redes inteligentes e mobilidade elétrica. Também estamos estruturando uma joint venture para armazenamento”, afirma Midea.

Estoque de CBios representa cerca de 25% da meta de 2021

O estoque de créditos de descarbonização (CBios) disponíveis para negociação na B3 totalizou 6,13 milhões no final de janeiro, ou seja, o equivalente a quase 25% da meta prevista para o ano. O montante resulta da soma do saldo disponível de 2020 com o volume que entrou no mercado no primeiro mês do ano.

Durante 2020, os produtores de biocombustíveis disponibilizaram na B3 mais de 18,58 milhões de CBios. A parte obrigada adquiriu e aposentou 14,61 milhões de CBios no período, mantendo disponível para negociação no primeiro pregão de 2021 um total de 3,97 milhões de créditos.

Outros 2,16 milhões de CBios entraram na B3 no primeiro mês de 2021. Nesse período, os distribuidores de combustíveis adquiriram 744,70 mil créditos, somados aos 260 mil que já detinham, totalizando 1,00 milhão de CBios.

Ainda em janeiro, a parte não obrigada reduziu sua posição em 137 créditos e comprou outros 25,88 mil títulos com intuito de compensar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de suas atividades. O preço médio do crédito variou entre R$ 30,00 e R$ 35,70. As informações são do portal Jornal da Cana.

Pandemia afeta etanol e vendas caem 15% em 2020

As vendas de etanol hidratado, que prometiam alcançar um novo recorde em 2020, acabaram o ano com volume 14,7% menor que o de 2019. Ao longo de 2020, as vendas mensais ficaram abaixo dos patamares do ano anterior a partir de março, assim que começou a pandemia.

As distribuidoras venderam 19,257 bilhões de litros do biocombustível no ano passado, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No ano anterior, o volume, recorde, foi de 22,544 bilhões de litros. O volume de comercialização de 2020 ficou até um pouco abaixo do de 2018. (Valor Econômico)

CVM volta a julgar, hoje, antigos conselheiros da Petrobras

O Valor Econômico informa que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai retomar hoje (02/02) o julgamento do processo relacionado à conduta de ex-membros do conselho de administração da Petrobras na condução da política de preços da estatal na época do primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a reportagem, o processo analisa se houve falha no dever de lealdade dos conselheiros por terem induzido investidores a erro ao retardar decisão sobre mudanças na precificação. O caso começou a ser analisado em dezembro de 2018 mas foi suspenso após o pedido de vistas do então diretor Henrique Machado. O relator do caso, Pablo Renteria, havia votado pela absolvição dos acusados, que incluem o conselho da empresa à época.

Para a acusação, eles haviam induzido os investidores em erro ao aprovar os planos de negócios da companhia para 2013-2017 e 2014-2018 e a política de preços divulgada em 29 de novembro de 2013. Essa política buscava assegurar que os indicadores de endividamento e alavancagem da petroleira retornassem aos limites em até 24 meses, considerando o crescimento da produção de petróleo e a aplicação da política de preços de combustíveis.

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque dos jornais de hoje (02/02) é a eleição dos candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando das duas Casas do Congresso Nacional. Arthur Lira (PP-AL) se elegeu para a presidência da Câmara dos Deputados em primeiro turno, com 302 votos. Derrotou Baleia Rossi (MDB-SP), candidato do até ontem presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que obteve 145 votos.

No Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) também venceu a eleição com facilidade, obtendo 57 dos 78 votos, contra Simone Tebet (MDB-MS), que teve 21 votos. (Valor Econômico, O Globo, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo)

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Outros temas desta terça-feira (02/02):

A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, que se define como “o maior exercício multissetorial que existe hoje no Brasil” no enfrentamento à crise climática, ganhou o reforço do grupo Pão de Açúcar, da Abiove – entidade da indústria da soja – e da Precious Wood, referência global no manejo de madeira. A Coalizão reúne 275 membros do agronegócio, setor financeiro, sociedade civil e academia. Em outubro, ganhou a adesão dos três maiores bancos privados do país: Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. (Valor Econômico)

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O presidente Jair Bolsonaro deve deixar as mudanças que prepara para seu governo para depois do Carnaval, a partir de 17 de fevereiro. Ontem (01/02), enquanto acompanhava em seu gabinete as eleições na Câmara e no Senado, o chefe do Executivo indicou que não quer fazer as alterações imediatamente. No Planalto, a única mudança considerada certa envolve o Ministério da Cidadania e a Secretaria-Geral da Presidência. De acordo com auxiliares, ainda segue em discussão a recriação do Ministério da Indústria e Comércio Exterior, mas sem definição. (O Globo)

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Já entrou para o anedotário da política nacional a capacidade do ministro da Economia, Paulo Guedes, de fazer promessas grandiosas e também sua incapacidade de cumpri-las. A “revolução liberal” anunciada por Guedes desde a campanha eleitoral de 2018 não chegou nem ao ensaio geral – a ponto de alguns dos expoentes da vanguarda revolucionária do ministro terem deixado o governo, frustrados com a prevalência da parolagem sobre a ação.

Nada disso parece desanimar o ministro, que agora aposta suas fichas no novo comando do Congresso para destravar sua agenda. O governo, seja por meio de Paulo Guedes, seja pela voz do próprio presidente Jair Bolsonaro, atribuía ao deputado Rodrigo Maia, até ontem presidente da Câmara, o atraso na tramitação das reformas. (Editorial do jornal O Estado de S. Paulo)

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O efeito devastador da covid-19 sobre o emprego, em especial sobre o setor informal, está atrasando a volta de mulheres ao mercado de trabalho. Segundo a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8,5 milhões de mulheres tinham deixado a força de trabalho no terceiro trimestre de 2020 (último dado disponível), na comparação com o mesmo período do ano anterior. A taxa de participação feminina na força de trabalho ficou em 45,8%, uma queda de 14% em relação a 2019. (Folha de S. Paulo)

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