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Primeira-ministra britânica congela preços da energia dois dias depois de chegar ao poder – Edição da Manhã

A Folha de S. Paulo informa que a nova primeira-ministra britânica, Liz Truss, anunciou ontem (08/09) suas medidas contra a crise energética, que incluem congelamento de preços por dois anos para as famílias, o fim de uma moratória sobre fraturas hidráulicas e reexaminar os objetivos climáticos do Reino Unido.

O congelamento dos preços representará uma economia de cerca de 1.000 libras (US$ 1.150, R$ 6.005) por ano para uma família média, em comparação com o aumento de 80% no teto tarifário previsto para 1º de outubro, disse Truss no Parlamento, dois dias após sua nomeação na substituição de Boris Johnson.

Empresas e instituições como escolas e hospitais receberão “um auxílio equivalente por seis meses”, disse ela perante alguns deputados, que a interromperam diversas vezes durante o discurso.

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Com corte de gás russo e sob risco de racionamento, Europa estoca combustível em alto-mar

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Reportagem do jornal O Globo (com agência Bloomberg) mostra que traders de energia e concessionárias de eletricidade têm estocado mais gás natural liquefeito (GNL) no mar, uma estratégia atípica para acumular suprimentos para o inverno no hemisfério norte diante da séria escassez no mercado. Concessionárias com alta demanda por energia na Europa começaram a acumular carregamentos de GNL na costa em uma corrida para substituir o gás da Rússia no inverno.

De acordo com a reportagem, não é possível simplesmente importar o combustível para estocá-lo em terra porque os terminais estão no limite e, portanto, optam por pagar para manter os navios nas proximidades. Importadores da Ásia e da América do Sul também aderiram à estratégia de estocagem flutuante para garantir suprimentos extras. Ao mesmo tempo, traders buscam lucrar com o armazenamento de GNL para embolsar os ganhos quando os preços aumentarem durante os meses de inverno.

Uso de carros elétricos enfrenta percalços em preço e infraestruturas de recarga

Para seguir planos de descarbonização, a indústria automotiva mundial tem apostado na produção de veículos elétricos, conforme mostra reportagem do Valor Econômico. Somente em 2021, foram vendidos 6,6 milhões de veículos do tipo no mundo, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). No fim de 2021, 16,5 milhões de elétricos circulavam.

No mercado brasileiro, a fatia de elétricos é de apenas 2%, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) e Fenabrave. Entre janeiro e julho deste ano, foram emplacados 23.563 veículos elétricos, representando uma alta de 34,5% no ano passado. Os números podem parecer pequenos, mas, mesmo nos Estados Unidos, os elétricos representam apenas 5% do mercado de leves (carros e caminhonetes).

Uma pesquisa da consultoria Bain & Company divulgada no ano passado mostrou que, até 2025, 12% de todos os carros novos no mundo serão elétricos. E em 2040, a expectativa é de que mais da metade dos veículos saiam de fábrica com sistema totalmente elétrico. Mas para o mercado avançar, há gargalos a serem resolvidos, como a forma de carregamento. A reportagem faz parte do suplemento sobre ESG publicado hoje (09/09) pelo Valor.

PANORAMA DA MÍDIA

A morte da rainha Elizabeth II, que por sete décadas ocupou o trono britânico, é o destaque de hoje (09/09) nos principais jornais do país. A monarca morreu ontem, aos 96 anos. Seu filho mais velho, o agora rei Charles III, é seu sucessor.

A morte foi confirmada pelo Palácio de Buckingham depois da informação de que ela estava sob cuidados médicos e que a família mais próxima havia sido chamada ao Castelo de Balmoral, na Escócia, onde a rainha passava o verão. Dois dias antes, Elizabeth deu posse à nova primeira-ministra britânica, Liz Truss. Segundo comunicado oficial, que chamou Charles de rei e sua mulher, Camilla, de rainha consorte, ela “morreu serenamente” (Folha de S. Paulo)

O rei Charles III dá início nesta sexta-feira, à transição do reinado mais longevo da história britânica com uma reunião com a primeira-ministra Liz Truss, no cargo há apenas 72 horas, e um discurso à nação, enlutada pela rainha Elizabeth IISe o desafio de sua mãe foi conduzir o Reino Unido em meio ao ocaso do Império Britânico, o novo rei terá pela frente o desafio de, com ideias próprias, encontrar um lugar para a Casa de Windsor no século 21, em meio à pior crise econômica no Reino Unido em 40 anos e anseios separatistas na Escócia e na Irlanda do Norte. (O Estado de S. Paulo)

O funeral da rainha Elizabeth II teve início logo após a confirmação de sua morte, ontem, e levará dez dias até seu final. A cerimônia será realizada ao longo de dez dias e o cortejo passará por dois países. Todo este protocolo estava previsto no chamado plano “London Bridge” (“Ponte de Londres”), que tem vários detalhes sobre os procedimentos fúnebres da monarca. (O Globo)

O reinado de Elizabeth II abrangeu profundas mudanças. Passou de nação imperial que se tornou pioneira na globalização a um país que optou por sair da União Europeia – e de uma sociedade com rígidas divisões de classe a uma população mais diversificada e igualitária. Seu reinado abrangeu 15 premiês e 14 presidentes dos EUA, além de atravessar a Guerra Fria e várias crises políticas e econômicas. Também enfrentou muitos escândalos da família real. (Valor Econômico)

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