O conselho de administração da Companhia Energética de Brasília (CEB), que pertence ao governo do Distrito Federal, aprovou ontem (26/09) a privatização da empresa de distribuição elétrica CEB-D por um valor mínimo de R$ 1,42 bilhão.
Os acionistas da CEB estão sendo convocados para uma assembleia geral para o dia 13 de outubro, que acontecerá por meio digital, para aprovar os termos apresentados pelo conselho. A CEB atende mais de 1 milhão de consumidores e tem um faturamento anual de cerca de R$ 4 bilhões. Além do negócio de distribuição, a empresa também é dona de algumas usinas de geração de energia elétrica, que vão continuar no patrimônio da empresa.
A revista Veja, que publicou a notícia em seu site, informa que dois grupos estão interessados no negócio: a Equatorial Energia e a CPFL. A Equatorial é uma empresa controlado por fundos de investimentos e tem hoje quatro empresas de distribuição no país que atuam nos estados do Alagoas, Maranhão, Pará e Piauí. Já a CPFL, que atua na região de Campinas e no Rio Grande do Sul, pertence aos chineses da State Grid.
Além da CEB-D, outra empresa distribuidora estatal de energia que está se preparando para ser vendida é a CEEE-D do Rio Grande do Sul.
PANORAMA DA MÍDIA
O jornal O Globo traz como principal destaque da edição deste domingo (27/09) uma entrevista com o ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na qual ele detalha acordo feito com plataformas de redes sociais para retirar do ar disseminadores de mentiras, mas admite que é impossível erradicar o problema. Na entrevista, Barroso também explica o protocolo anti-covid nas eleições municipais de novembro e descarta o risco de contágio na urna eletrônica.
O ministro informa que o TSE já formalizou parceria com todas as principais mídias sociais: WhatsApp, Facebook, Instagram, Google para a utilização de ferramentas, algumas especialmente desenvolvidas para detectar a disseminação de notícias falsas, que incluem o uso de robôs, o uso de perfis falsos e impulsionamentos ilegais.
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O jornal O Estado de S. Paulo destaca que consumidores mais conscientes levam empresas a buscar a inclusão de negros. De acordo com a reportagem, há um novo perfil de consumidor, que se mobiliza por questões ambientais, raciais ou de diversidade de gênero. Como reflexo disso, o papel das empresas também está mudando. Na era das redes sociais, em que as reputações estão constantemente em jogo, as companhias precisam estar cada vez mais conectadas à sociedade, aos consumidores, entender suas demandas e ser parte integrante das comunidades nas quais estão inseridas.
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A Folha de S. Paulo informa que três em cada quatro eleitores da capital paulista (75%) acham que as escolas deveriam permanecer fechadas nos próximos dois meses, de acordo com o Datafolha. Outros 24% afirmam que elas deveriam ser reabertas, e 1% não opinou. A margem de erro para essa pergunta é de 3 a 6 pontos percentuais, para mais e para menos. A pesquisa foi realizada nos dias 21 e 22 de setembro. Foram entrevistados 1.092 eleitores com 16 anos ou mais na cidade de São Paulo.