A privatização da Companhia Paranaense de Energia (Copel) entrou em fase decisiva nesta semana, com a avaliação marcada pelo Tribunal de Contas de União (TCU) sobre o bônus de outorga a ser pago pela empresa por três concessões hidrelétricas, em meio a tentativas de suspensão do julgamento por deputados do PT que se opõem à desestatização da companhia elétrica.
O julgamento do TCU marcado para o plenário desta quarta-feira (2/8) é essencial para a privatização da Copel, e uma eventual não aprovação ou alteração significativa dos valores a serem pagos à União, atualmente calculados em R$ 3,72 bilhões, pode levar ao cancelamento da oferta de ações lançada pela empresa na semana passada.
O processo volta à pauta da Corte após um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo no início de julho. Segundo fontes próximas à Copel, apesar do risco apontado no lançamento da oferta, o processo não é complexo e os valores devem ser aprovados sem grandes problemas, uma vez que se baseiam em fórmulas já usadas em outros casos de renovação de concessões. (InfoMoney – com informações da agência de notícias Reuters)
Sem reajustar preços, Petrobras pode pagar menos dividendos
Reportagem do Valor Econômico indica que a atual defasagem nos preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras, se mantida a curto e médio prazos, pode baixar ainda mais a remuneração aos acionistas. A projeção se justifica, segundo especialistas, uma vez que preços da gasolina e do diesel represados levariam a uma geração de caixa inferior àquela que poderia ser obtida com cotações que seguissem um maior alinhamento ao mercado internacional.
A reportagem destaca que na sexta-feira (28/7), a petroleira anunciou uma nova política de dividendos, com percentuais de pagamento menores aos investidores da estatal. A nova regra prevê a distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos). Pela política anterior, esse percentual era de 60%.
Ontem (31/7), a estatal informou, em comunicado, que acompanha com atenção os desdobramentos do mercado internacional e os impactos no Brasil, que resultaram no aumento da cotação do petróleo. Nas últimas semanas, o preço de referência do petróleo subiu, puxado pela perspectiva de maior atividade econômica global e por menores estoques de combustíveis. Essa conjuntura pressiona a Petrobras por ajustes nos preços internos.
sa Cteep projeta alta de R$ 1 bilhão na receita para o próximo ciclo
A Isa Cteep, líder no setor de transmissão de energia do país, encerrou o segundo trimestre de 2023 com o lucro líquido regulatório de R$ 261,2 milhões, o que representa um aumento de 252,6% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado de janeiro a junho, a companhia alcançou o lucro líquido regulatório de R$ 567,2 milhões, uma alta de 204,0% frente ao registrado no primeiro semestre do ano anterior.
Para o ciclo 23/24, a companhia vai obter um incremento de 22% (equivalente a R$ 1,1 bilhão) na receita anual permitida (RAP) potencial, que totaliza R$ 5,9 bilhões. Desse montante, 87% são de ativos já em operação. As informações foram publicadas pelo blog Canal Executivo.
Petrobras solicita renovação da licença de operação para área do Espírito Santo
A Petrobras solicitou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 14 de julho, a renovação da licença de operação – 1a renovação – para continuação da atividade de perfuração e intervenção de 60 poços por ano na área geográfica do Espírito Santo, localizada ao sul da Bacia do Espírito Santo e norte da Bacia de Campos. (Petróleo Hoje)
Exxon negocia fornecimento de lítio com Tesla, Ford e Volkswagen
A Exxon Mobil Corp.(XOM) está em negociações com a Tesla Inc (TSLA), a Ford Motor Co.(F), a Volkswagen AG e outras montadoras sobre o fornecimento de lítio, enquanto trabalha para construir um negócio em torno do componente da bateria de veículos elétricos, de acordo com fontes com conhecimento direto do assunto.
As negociações estão em um estágio inicial e também incluem as gigantes da bateria Samsung e SK On Co. Os representantes da Exxon, SK On e Volkswagen não quiseram comentar, enquanto as mensagens enviadas à Tesla, Ford e Samsung ficaram sem resposta. (Bloomberg Línea)
Weg quer ser autossuficiente em energia e aposta em geração própria
O Valor Econômico informa que a fabricante de equipamentos catarinense WEG quer se tornar autossuficiente em consumo de energia e vai ampliar mais a aposta na autoprodução de energia. De acordo com a reportagem, a primeira sinalização ao mercado veio com o recentemente anúncio de que a companhia fechou dois contratos de compra de energia eólica, com a 2W Ecobank e com a Alupar, totalizando R$ 1,4 bilhão em investimentos de compra de energia para descarbonizar as operações da fabricante.
A empresa já tem projetos de autoprodução no exterior, mas no Brasil esses dois anúncios são os primeiros passos da WEG. As operações no Brasil consomem cerca de 450 gigawatt-hora (GWh) por ano. Até o final de 2024, os projetos das parceiras darão conta de 394 GWh, ou seja, quase 90% da demanda.
Argentina vê exploração de lítio disparar às vésperas da eleição
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que em Puna de Atacama, no noroeste da Argentina — uma árida e extensa região de planalto que cobre de sal a Cordilheira dos Andes, a cerca de 3800 metros acima do nível do mar — encontra-se uma das maiores reservas de lítio do planeta.
A reportagem explica que o “ouro branco”, como o mineral é conhecido, é o motor de uma complexa cadeira econômica que tem sustentado o desenvolvimento argentino, e que agora ocupa um lugar muito mais relevante na corrida da nação sul-americana pela obtenção de divisas para combater a corrosiva crise que assombra o futuro do país.
A oportunidade tem se tornado cada vez mais clara. Há poucos anos, o lítio era um mineral majoritariamente utilizado na fabricação de vidro, lubrificantes e materiais da indústria nuclear. No entanto, o interesse global na transição energética para um modelo sustentável, de baixa geração de carbono, tem gerado um exponencial aumento da demanda por este produto, assim como disparado o seu preço no mercado. A maneira mais eficiente de recarregar veículos elétricos ou armazenar energia renovável, por exemplo, é utilizando baterias íon de lítio, e segundo a Agência Internacional de Energia.
China triplica investimentos em energia renovável na América Latina
Líder mundial em investimentos no exterior em energia renovável, a China tem expandido seus negócios na América Latina e no Caribe nos últimos anos, em especial, a partir de 2019. A região tornou-se destino de um terço dos investimentos do país asiático em energia eólica e solar. Com isso, em termos relativos, a região concentra “a maior porcentagem de projetos de geração a partir de fontes limpas” com origem chinesa.
A conclusão é de estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinado por quatro pesquisadores e publicado na semana passada. (Agência EPBR – com informações da Agência Brasil)
El Niño ‘forte’ entra no radar e pode afetar inflação no fim do ano
O alívio que os alimentos trazem neste momento à inflação brasileira pode dar lugar a pressões renovadas sobre os preços em 2024 ou até mesmo já no fim deste ano, a depender de como e em que momento se concretizem as projeções crescentes de que o fenômeno El Niño em andamento no Pacífico se torne “forte”, de acordo com informações publicadas pelo Valor Econômico.
Embora poucos analistas tenham incorporado até o momento a chance de um evento mais extremo em seus cenários, dadas as fortes incertezas sobre seus efeitos, a probabilidade cada vez maior de um episódio mais intenso leva economistas a fazerem as contas sobre seus potenciais efeitos no Brasil.
“O mercado ainda não está muito preocupado com este tema, não tem puxado cotações ou projeções de inflação. Mas é algo importante, a depender principalmente da intensidade do evento”, diz o economista sênior do Santander, Daniel Karp. “Pode ter um efeito relevante, principalmente levando em consideração que pode vir acompanhado de pressões relacionadas ao fim do acordo de grãos entre Rússia e Ucrânia.”
Elevação do rating do Brasil contribui para retomada dos IPOs na Bolsa, dizem especialistas
Reportagem da Folha de S. Paulo indica que a expectativa do mercado é de uma retomada das ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) até o final do ano. Segundo pessoas familiarizadas com as ofertas em estudo, nomes que já tentaram abrir o capital, como a empresa de logística voltado ao setor marítimo CBO (Companhia Brasileira de Offshore) e a chinesa do setor de energia CTG (China Three Gorges), estão entre as principais candidatas para reabrir o mercado brasileiro de IPOs nos próximos meses.
A Compass, empresa da Cosan com atuação no setor de gás, e as empresas de saneamento Aegea, Iguá e Corsan também são apontadas entre as que podem fazer a abertura de capital na B3 entre o final de 2023, ou, no mais tardar, no início de 2024.
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: Emprego no Centro-Oeste cresce quase três vezes a alta no Brasil. A geração de empregos, formais e informais, no Centro-Oeste cresceu 6,8% entre dezembro de 2019 – antes da pandemia – e março de 2023. O número é quase três vezes a alta da ocupação no país, de 2,4%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). A principal razão para o desempenho regional é o agronegócio.
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O Estado de S. Paulo: Para 70% do mercado, Copom deve cortar a taxa Selic em 0,25%. Se as expectativas do mercado brasileiro foram correspondidas, esta será a primeira redução de juros no país desde agosto de 2020, quando a Selic caiu de 2,25% para 2,0% ao ano, no menor patamar da história. Os dados de inflação estão corroborando para isso. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) divulgado na última terça-feira (25/7) registrou queda de 0,07% em julho. Em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 3,19%, abaixo da meta de inflação de 3,25% para 2023.
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O Globo: Repartições federais terão metas de trabalho em vez de ponto. Analistas veem aspectos positivos, com ressalvas, na troca do controle de frequência por resultados.
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Folha de S. Paulo: O inquérito policial militar aberto para investigar os militares que deveriam ter protegido o Palácio do Planalto diante dos ataques golpistas de 8 de janeiro livrou as tropas de culpa e apontou “indícios de responsabilidade” da Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial, que integra a pasta do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
