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Privatização da Eletrobras tem pelo menos 22 fundos habilitados para oferecer investimento via FGTS – Edição da Tarde

Pelo menos 22 fundos, de 11 instituições diferentes, se habilitaram junto à Caixa para oferecer a possibilidade de investir na capitalização da Eletrobras usando o saldo das contas do FGTS, conforme apurou o Valor Econômico. As taxas de administração sinalizadas por eles vão de 0,2% a 1,5%.

Fazem parte da lista os grandes bancos e as maiores plataformas de investimentos do país. Caixa, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, XP, BTG Pactual, Genial, Guide, Daycoval e Safra já têm carteiras habilitadas junto ao FGTS.

De acordo com a reportagem, a maioria vai oferecer ao menos duas modalidades de fundos: os fundos mútuos de privatização (FMP-ELET), com recursos com recursos disponíveis na conta vinculada do FGTS do trabalhador, e os FMP Migração, com recursos transferidos de aplicações previamente existentes em outros FMPs-FGTS, como os da Petrobras e da Vale. Os aportes via contas do FGTS poderão agregar até R$ 6 bilhões à oferta da Eletrobras, que deve movimentar no total em torno de R$ 30 bilhões.

Brasil tem estoque de diesel por menos de 20 dias e MME convoca ANP e Petrobras

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O Valor Econômico informa que o estoque de diesel S10, comercializado nos postos de combustíveis brasileiros, é capaz de garantir o suprimento do mercado nacional por menos de 20 dias se hoje for interrompida a produção interna do derivado e suspensa a importação.

O dado consta em declaração de produtores e distribuidores de diesel apresentada à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP). A situação de risco de desabastecimento, já assimilada pelo mercado, levou o Ministério de Minas e Energia (MME) a convocar representantes da ANP e da Petrobras para discutir formas de contornar o problema.

A reunião não foi confirmada pelo ministério, mas consta na agenda de compromissos oficiais de pelo menos três diretores do órgão regulador. A informação indica que o encontro, por videoconferência, foi pedido pelo governo e não prevê a participação de outros agentes.

Cemig, Coelba e Light contratam 237,5 megawatts médios de 29 usinas em leilão

O leilão de energia nova A-4, realizado hoje (27/05) para atendimento das distribuidoras no mercado regulado terminou com a contratação de 237,5 megawatts (MW) médios negociados em 29 usinas, que somam garantia física de 397,97 MW médios e 190 MW de potência injetada no sistema.

Organizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o leilão teve pouco mais de uma hora de duração e atingiu um deságio médio de 9,36% com preço médio de R$ 258,16 por megawatt-hora (MWh). Ao todo, foram negociados 37,6 GWh de energia, que correspondem a R$ 9,7 bilhões ao longo da duração dos contratos.

Em investimentos, os projetos contratados somam R$ 7 bilhões. Apenas três distribuidoras compraram energia: Cemig (MG), Coelba (BA) e Light (RJ). Todas as fontes participantes do certame (hidrelétricas, térmicas a biomassa, eólicas e solares) tiveram produtos negociados. Foram comercializadas 18 usinas hidrelétricas de pequeno porte, quatro parques eólicos, cinco usinas de geração solar e duas térmicas a biomassa. O maior deságio foi das fontes eólica e solar, 20,52%, seguida das hidrelétricas, com 9,65% e termelétricas a biomassa, com apenas 0,02%. A energia contratada deverá ser entregue ao Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir de janeiro de 2026. (Valor Econômico)

Compass e TotalEnergies se aproximam da Bolívia para comprar gás

Em meio às tensões na relação entre o governo da Bolívia e a Petrobras após o corte no fornecimento de gás natural do país vizinho ao Brasil, a TotalEnergies Brasil e a Compass assinaram, esta semana, um acordo de intenções com a estatal boliviana YPFB, informa o portal EPBR.

As partes vão estudar uma aliança para comercialização do gás importado da Bolívia no mercado brasileiro. “O objetivo é claro, poder acomodar nosso produto no melhor mercado e com o melhor preço possível. O gás boliviano é um dos mais competitivos”, declarou o presidente da YPFB, Armin Dorgathen, em nota.

A reportagem ressalta que as negociações entre a Compass, TotalEnergies e YPFB acontecem num momento de crise na relação comercial entre a estatal boliviana e a Petrobras. A YPFB cortou em 30%, a partir deste mês, o volume de gás enviado ao Brasil, para fazer frente aos novos compromissos assumidos com a Argentina, para aumento das exportações ao país vizinho.

ONS define assuntos regulatórios prioritários em 2022

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisitou o seu mapa regulatório e definiu que cinco assuntos serão prioridade na agenda deste ano. Os temas são: resposta da demanda; serviços ancilares; recursos energéticos distribuídos; operação e preço; acesso ao sistema de transmissão.

Todos eles, com exceção do último tópico, que é novo, já constavam na edição de 2021 do documento que contemplava 11 itens. A revisão foi realizada com o objetivo de proporcionar discussões sobre os assuntos de maior relevância para a operação e para a modernização do setor elétrico brasileiro, assegurando a transição energética para um modelo setorial 4D – digitalizado, descentralizado, descarbonizado e democratizado. As informações são do ONS. Clique aqui para conferir a apresentação com os temas de destaque.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico publica hoje (27/05) a primeira de uma série de quatro reportagens, a serem apresentadas aos leitores até a próxima quarta-feira (1º/06), sobre alguns dos principais debates apresentados no livro “O labirinto visto de cima: saídas para o desenvolvimento do Brasil” (Editora Lux), organizado pelos economistas Fabio Giambiagi e Ricardo de Menezes Barbosa.

A construção de um grande pacto político para os próximos anos, baseada em alguns pontos de consenso para a economia, pode ajudar a trazer a confiança e as condições necessárias para garantir uma retomada de crescimento sustentado em ritmo em torno de 2% ao ano, aproveitando a capacidade ociosa da economia, mesmo diante das restrições macroeconômicas atuais do país. O cenário é detalhado no artigo “A macroeconomia de 2023/2026”, que abre o livro.

A publicação reúne textos de técnicos de diferentes áreas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com propostas para o futuro do país e acaba de ser lançada em homenagem aos 70 anos da instituição – que serão completados no mês que vem – como um projeto pessoal de alguns funcionários de carreira. O livro não reflete o pensamento do BNDES e deve ser interpretado como uma contribuição dos técnicos do banco para a agenda econômica e socioambiental do país neste ano eleitoral.

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