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Privatização da Emae, estatal de energia do governo de São Paulo, acontece na B3 e é prévia da Sabesp – Edição do Dia

Na primeira privatização do governo de Tarcísio de Freitas, serão oferecidas ao mercado 14,7 milhões de ações da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), nesta sexta-feira (19/4), na B3, em São Paulo. Os envelopes entregues pelas interessadas nas ações da Emae serão abertos nesta tarde, a partir de 15h.

Reportagem do jornal O Globo destaca que trata-se da última estatal de energia paulista, e o modelo de privatização adotado é semelhante ao que está sendo proposto para a Sabesp, com venda de ações ao mercado.

Por isso, a operação está sendo considerada uma prévia do que pode acontecer com a empresa de saneamento paulista, quando as ações que estão nas mãos do governo paulista forem ofertadas ao mercado, entre junho e julho.

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Entregaram propostas a francesa EDF, a Matrix Energy e o Fundo Phoenix. O vencedor do certame será o consórcio que apresentar o maior valor por ação ofertada acima do preço mínimo definido pelo edital, de R$ 52,85. Sem ágio, o valor de referência da privatização é de R$ 779,815 milhões.

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Raízen vende 31 projetos de usinas de geração solar a empresa controlada pelo Pátria Investimentos

A Raízen, em conjunto com a sua controlada Raízen Energia, assinou a venda de 31 projetos de usinas de geração solar distribuída (UFVs) para a Élis Energia, empresa controlada pelo fundo do Pátria Investimentos.

O valor da transação pode chegar a R$ 700 milhões, pagos à medida que os projetos forem desenvolvidos e construídos pela Raízen e transferidos à Élis Enegia até dezembro de 2025. Os projetos possuem capacidade instalada agregada de até 115,4 megawatt-pico (MWp) e até então eram detidos pela Raízen Energia. (Valor Econômico)

Setores do comércio e serviço aceleram expansão do mercado livre de energia

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) divulgou, na quarta-feira ( (17/4), um balanço da adesão de consumidores ao mercado livre de energia, destacando os setores de comércio e serviços.

A flexibilização dos critérios de acesso a partir de janeiro impulsionou uma aceleração no número de migrações, com 5.360 consumidores ingressando no segmento no primeiro trimestre deste ano. Segundo a CCEE, as migrações foram lideradas pelos segmentos do comércio (1.544) e serviços (1.328), seguidos pelos setores de manufaturados diversos (642) e alimentícios (632).

Entre os consumidores que adentraram no ambiente de contratação livre (ACL) no primeiro trimestre, 72% são clientes varejistas beneficiados pela portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) que expandiu o acesso ao mercado livre para todas as empresas conectadas em média e alta tensão neste ano.

Os estados do Sudeste e Sul puxaram as migrações no primeiro trimestre de 2024. São Paulo está no topo da lista, com 1.731 novos consumidores no ambiente, seguido pelo Rio de Janeiro (563) e Rio Grande do Sul (480). As informações foram publicadas pelo Canal Solar.

Cade põe freio em negociação com Petrobras com vacância na Superintendência-Geral e turbulência na companhia

As negociações da revisão de acordos entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras esfriaram, segundo apurou o Valor Econômico. Dois motivos fizeram com que o órgão antitruste colocasse freio no assunto: a vacância na Superintendência-Geral do órgão, que conduzia o acordo, e a turbulência envolvendo o presidente da companhia, Jean Paul Prates. O tema é, hoje, o mais relevante para empresa e para o governo no órgão antitruste.

A reportagem explica que Alexandre Barreto não conduz mais a área técnica do Cade desde o último domingo (14/4), quando acabou seu mandato. Em março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou seu nome novamente para o comando da Superintendência-Geral, mas o Senado ainda não tem data para sabatiná-lo. Ele vinha conduzindo a negociação com a Petrobras no âmbito do pedido da companhia de ficar liberada de vender refinarias e ativos restantes no mercado de distribuição e transporte de gás natural.

O Valor apurou que os contatos com a empresa até podem continuar nesse período, mas que nenhuma decisão final será tomada sem o superintendente. No Senado, Barreto precisará ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, na sequência, seu nome será apreciado pelo plenário. A indicação está com o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que ainda não a encaminhou para a comissão.

Petrobras e BP assinam memorando de intenções para negócios e pesquisa

A Petrobras e a BP assinaram ontm (18/4) um memorando de Entendimentos (MoU), com a finalidade de promover discussões e colaboração entre as empresas. Esse acordo não vinculante foca em temas como: oportunidades de negócios em combustíveis sustentáveis, créditos de carbono, refino e exploração & produção. As empresas também buscarão atuar em conjunto em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

O memorando tem duração de dois anos. Para acompanhar o progresso dos estudos e discussões, serão formados comitês de representantes de ambas as empresas, que já são parceiras em blocos exploratórios no segmento de exploração & produção, entre eles Alto de Cabo Frio Central, na Bacia de Campos e na Bacia de Barreirinhas, operados pela Petrobras. (Fonte: Agência Petrobras)

Apesar da defasagem, Prates diz que Petrobras não mexerá em preço da gasolina agora

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou ontem (18/4) que a empresa não pretende mexer no preço da gasolina neste momento, apesar das elevadas defasagens em relação ao mercado internacional.

Ele disse que a companhia segue acompanhando o mercado, que vem apresentando grande volatilidade após o recrudescimento dos conflitos no Oriente Médio. O preço do petróleo chegou a superar os US$ 90 por barril em um primeiro momento, mas depois recuou. Nesta quinta, operava na casa dos US$ 87. (Folha de S. Paulo)

Irã adverte que pode produzir arma nuclear, se Israel atacar

O Irã advertiu nesta quinta-feira (18) que poderá produzir armas nucleares se Israel atacar suas instalações nucleares, em nova escalada das ameaças entre os dois países e aumento da tensão no Oriente Médio.

Os comentários seguem-se ao ataque aéreo do Irã contra Israel no sábado. As autoridades israelenses disseram que pretendem responder à ofensiva com mísseis e drones lançada por Teerã no sábado (13/4).

O brigadeiro Ahmad Haghtalab, que comanda a segurança das instalações nucleares iranianas, disse que o Irã poderá mudar o status de sua política nuclear — uma referência à antiga promessa pública do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, de não construir armas nucleares. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Explosões no Irã fazem Teerã limitar voos e ativar defesa aérea. Cinco dias após o ataque que o Irã lançou contra o território israelende, explosões foram registradas no final da noite de ontem (18/4), nas proximidades do aeroporto da cidade de Isfahan, na região central do Irã.

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Valor Econômico: As ações brasileiras têm sofrido mais do que as de outros países emergentes neste ano. Os papéis do Brasil acumulam queda de 14,89% em 2024, enquanto a média de 24 emergentes é de recuo de 0,50%. No caso da média global, há uma alta de 3,50% no período, segundo os índices de ações MSCI, que servem para comparar o desempenho das bolsas em diferentes economias e regiões. A comparação é feita em dólar.

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O Globo: No momento em que enfrenta dificuldades para controlar os gastos públicos, o governo prepara uma ofensiva para tentar barrar bombas fiscais gestadas pelo Congresso, mas esbarra na crise enfrentada pela articulação política. Com o desgaste na interlocução com o Parlamento enfrentado pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e sem uma base sólida em votações, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai entrar mais uma vez em campo para dialogar com parlamentares e defender a sua agenda.

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Folha de S. Paulo: A divulgação de um relatório com decisões sigilosas do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes sobre a suspensão ou remoção de perfis nas redes sociais inflamou políticos alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e também provocou reações da corte.

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