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Problema em subestação deixa maior região de Macapá sem luz – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa, em seu portal de notícias, que um mês depois da interrupção do fornecimento de energia elétrica que instalou um caos no Amapá, a capital do estado, Macapá, voltou a registrar falta de luz ontem (27/12). Um problema em outra subestação deixou às escuras a zona norte, a maior região da capital.

A origem do problema, segundo o governo local, nada tem a ver com a que deixou o estado no escuro por 22 dias em novembro. Agora, uma falha foi registrada na subestação Macapá II. Por volta das 16 horas de ontem, a zona norte, com cerca de 200 mil moradores, ficou sem luz. Em Macapá, há cerca de 510 mil habitantes. A cidade concentra a maior parte da população do estado, de aproximadamente 860 mil pessoas.

Até a noite, o fornecimento para as residências havia sido apenas parcialmente retomado, com alguns dos bairros mais populosos ainda no escuro. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), estatal responsável pela distribuição da energia no Estado, confirmou que houve uma “pane” na subestação que fica na zona norte da capital.

Em nota, disse que o fornecimento foi restabelecido parcialmente após duas horas desde a interrupção. De acordo com informações preliminares, houve um problema no sistema que conecta os alimentadores da subestação. Procurados para comentar o novo episódio, o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não se manifestaram até a publicação desta reportagem (ontem à noite).

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2021 vai ser um ano crucial para o setor de óleo e gás

Depois de um 2020 turbulento para a indústria de óleo e gás, 2021 se desenha como um ano crucial para o avanço dos processos de abertura dos mercados de gás natural, refino e de campos maduros, destaca análise publicada hoje (28/12) pelo Valor Econômico.

A Petrobras tem até o fim do próximo ano para concluir os desinvestimentos nessas áreas, mas esbarrou num cenário difícil e viu alguns dos negócios atrasarem. A expectativa é que algumas das vendas acabem escorregando para 2022. Esse é o caso, por exemplo, das refinarias.

A estatal assumiu compromisso com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para concluir a alienação de todas as unidades localizadas fora do eixo Rio-São Paulo (oito no total) até dezembro do ano que vem. Este mês, no entanto, a diretora de refino e gás natural da Petrobras, Anelise Lara, disse que a empresa espera concluir a venda das refinarias incluídas no termo com o Cade até o primeiro semestre de 2022 e que a estatal pretende ter “pelo menos alguns dos desinvestimentos” fechados até o fim do ano que vem.

No setor de gás natural, a Petrobras concluiu em 2020 a saída da Transportadora Associada de Gás (TAG), mas a maioria dos compromissos assumidos com o Cade atrasou. O processo de venda da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) começou na semana passada.

Outro segmento no qual a saída da Petrobras deve se consolidar em 2021 é o de campos maduros em terra e águas rasas. Na semana passada, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) adiou novamente o prazo para que a estatal conclua as negociações para venda desses ativos. O prazo vigente para que a Petrobras alienasse seus ativos, sob o risco de ter as concessões cassadas, vencia ao fim deste ano. A ANP passará a fazer o acompanhamento sistemático dos contratos de concessão. A Petrobras deverá apresentar relatórios trimestrais sobre o avanço do processo de desinvestimento.

Saída da Petrobras do TSB abre espaço para conexão

O anúncio da Petrobras da venda da participação de 25% que a empresa detém na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB) abre espaço para o avanço do projeto de expansão da integração da malha de gasodutos entre Brasil e Argentina, informa o Valor Econômico.

A TSB é a operadora do trecho de 25 quilômetros que liga a malha argentina até Uruguaiana (RS), na fronteira entre os dois países, onde existe hoje uma termelétrica. A companhia também opera outro duto de mesmo tamanho que conecta o Polo Petroquímico de Triunfo (RS) à capital Porto Alegre, onde termina o Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol).

A expectativa é que a entrada de novos sócios privados na TSB contribua para tirar do papel o projeto de construir um duto de 565 quilômetros para conectar os dois trechos operados pela transportadora no Rio Grande do Sul, o que consolidaria a integração entre as malhas de gás brasileira, argentina e boliviana. Entre as empresas que estão de olho no projeto está o grupo ítalo-argentino Techint.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que pelo menos 4,8 milhões de pessoas já receberam doses de vacinas contra a covid-19 em todo o mundo, nenhuma delas no Brasil. Esse número tende a aumentar consideravelmente a partir de agora, após o início da campanha da União Europeia (UE), que começou ontem (27/12) a imunizar seus habitantes.

Assim, ao menos 44 nações já conduzem campanhas de imunização no mundo, incluindo os latinos Chile e México – a Argentina marcou para amanhã o começo de sua campanha. Os dados são do projeto Our World in Data, que compila informações de diferentes fontes oficiais.

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Reportagem da edição desta segunda-feira (28/12) do Valor Econômico destaca que um produto antigo e até há pouco subestimado pelos grandes bancos vem batendo recordes durante a pandemia: os consórcios. Sem necessidade de entrada e com parcelas que cabem no bolso, são uma forma de investir em um bem sem se descapitalizar. No ano, até novembro, foram vendidas 2,77 milhões de cotas, um recorde, 4,9% acima do mesmo período de 2019.

Veículos leves, motos e imóveis tiveram o maior número de adesões. Serviços, veículos pesados e eletroeletrônicos cresceram percentualmente mais, na casa dos dois dígitos. O ano que termina entrou para a história do mercado de capitais brasileiro. Apesar da pandemia de covid-19, as ofertas de ações, que reúnem as empresas que estrearam na Bolsa e novas emissões (follow-on), bateram recorde: somaram R$117 bilhões, com 28 aberturas de capital (IPO, na sigla em inglês).

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De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, para 2021, os bancos de investimento esperam uma safra ainda maior, com as ofertas de R$ 140 bilhões e, ao menos, 40 IPOs. As operações têm sido impulsionadas pelos juros na mínima histórica, que têm levado os investidores a buscar mais risco, atrás de rentabilidade. Com isso, muitos trocaram a renda fixa pela variável (como ações), em um movimento reforçado pelo maior acesso às plataformas digitais.

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A Folha de S. Paulo informa que a expectativa de aumento da inflação atingiu em dezembro o maior patamar registrado no governo Jair Bolsonaro pelas pesquisas do Instituto Datafolha. Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados afirmam que a inflação vai aumentar. Em agosto deste ano, eram 67%. Naquele mês, a inflação em 12 meses medida pelo IPCA estava em 2,44%. Em novembro, chegou a 4,31%.

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