O portal G1 traz hoje (15/03) o vídeo de uma reportagem sobre a expansão do uso da energia solar no Brasil, produzida pelo programa Pequenas Empresas Grande Negócios. Segundo a reportagem, já é possível encontrar franquias do setor expondo e vendendo placas solares até em shopping centers.
A reportagem destaca que desde 2012 é permitido enviar ao sistema de distribuição de energia o excedente de energia gerada – e não utilizada por placas fotovoltaicas. O que é enviado transforma-se em crédito ao produtor-consumidor e vira desconto na conta de luz, de acordo com as regras da geração distribuída.
A vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Bárbara Rubim, entrevistada pelo programa, afirma que o setor vai viver seu melhor momento em 2020, com investimentos de mais de R$ 16 bilhões. “Em um ano, o setor de energia solar vai entregar para o país e para o consumidor, em termos de benefício, praticamente tudo que trouxemos de benefício em sete anos, de 2012 a 2019. Nós projetamos um crescimento de 170% para o setor somente em 2020″, prevê Bárbara.
Pandemia deve afetar a carga de energia no país
Possíveis impactos da disseminação do coronavírus no Brasil têm levado analistas a reduzir as estimativas para a carga de energia em 2020, informa o Diário do Comércio (MG).
A comercializadora de eletricidade Esfera Energia trabalhava com projeção de alta de 3,1% na carga de energia neste ano, contra 4,2% em projeções oficiais do governo no final de 2019. Agora, a empresa reduziu nesta semana sua expectativa para avanço de 2,4%.
Essa projeção ainda leva em conta que governos teriam sucesso em controlar a epidemia que tem se espalhado pelo mundo, com início de uma recuperação econômica em setembro. Se essa perspectiva não se concretizar, no entanto, com uma possível crise global, a carga poderia ter crescimento de apenas 0,5%.
As projeções oficiais de carga (soma do consumo de energia com perdas na rede), elaboradas com apoio de técnicos do setor de energia, serão revisadas em abril. A matéria foi desenvolvida a partir de conteúdo da agência de notícias Reuters.
PANORAMA DA MÍDIA
Temas relacionados ao coronavírus no Brasil são o destaque das edições dos principais jornais do país neste domingo (15/03).
A Folha de S. Paulo informa que a maioria dos estados brasileiros está despreparada para atender, na rede pública, casos graves de pacientes infectados pelo coronavírus, cujo destino principal são as Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) com equipamentos de respiração para ventilação mecânica.
De acordo com a reportagem, as piores situações estão nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, as mais dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). No Sul e no Sudeste, o Rio de Janeiro é o único estado precário nesse ponto. Nos municípios, menos de 10% têm leitos de UTI, públicos ou privados, e os pacientes terão de ser encaminhados a hospitais de referência regionais em seus estados.
O jornal O Globo mostra a situação do Rio de Janeiro: sistema de saúde pública precarizado e condições de moradia inadequadas. “O Rio é uma cidade de complicadíssimo cenário urbanístico. Temos uma quantidade enorme de pessoas em áreas de exclusão social, uma rede de saúde mais frágil. São Paulo tem mais musculatura, mas ambas sofrerão muito. A (capital) de Minas também”, avaliou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em reunião com parlamentares e ministros.
As redes estadual e municipal de Saúde do Rio de Janeiro sofreram com redução de leitos nos últimos anos, informa a reportagem. Os hospitais do estado tinham 3.771 em 2014 e, neste ano, 2.959. Já os da prefeitura caíram de 3.881, em 2017, para 3.527 neste ano.
O jornal O Estado de S. Paulo traz como principal destaque um roteiro de como o coronavírus irá mudar a vida das pessoas, dos cuidados no dia a dia à preocupação com pacientes crônicos. A reportagem reuniu 115 dúvidas mais frequentes – e as respostas elaboradas por médicos e especialistas. Exemplos: Quem precisa se preocupar com a covid-19? Por que, apesar de não ser considerado tão letal, o novo coronavírus assusta tanto? Como me proteger? O Brasil está preparado para uma epidemia?