A produção média de óleo, LGN e gás natural da Petrobras no 1º trimestre de 2024 (1T24) alcançou 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior (1T23).
Entre os principais fatores para essa variação, podemos destacar a evolução da produção (ramp-ups) dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares nas Bacias de Campos (11) e Santos (8).
Na comparação com o 4T23, a produção foi menor em 5,4%, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no plano estratégico 2024-28 (PE 2024-28), e ao declínio natural de campos maduros. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos FPSOs Almirante Barroso (campo de Búzios) e P-71 (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção durante o 4T23, e pelo ramp-up dos FPSOs Sepetiba (campo de Mero) e Anita Garibaldi (campos de Marlim, Voador e Espadim). (Agência Petrobras)
Refinarias privadas defendem urgência em projeto que eleva royalties sobre petróleo
Reportagem da Agência EPBR destaca que, diante da demora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em revisar a metodologia de cálculo dos preços de referência, deputados de estados e municípios que recebem royalties se mobilizam para resolver a questão no Legislativo, e assim garantir o aumento na arrecadação.
A reportagem explica que a revisão é do interesse das refinarias privadas. Entendem que a revisão, combinada com mudanças na tributação vão desestimular a exportação de óleo cru.
Os preços de referência são usados para o cálculo do pagamento de royalties, participações especiais do petróleo para a União, estados e municípios. As cotações são definidas com base em uma fórmula estabelecida pela ANP.
Ainda de acordo com a reportagem da EPBR, a depender da conclusão dos trâmites na agência, a entrada em vigor da nova metodologia poderia ocorrer no segundo semestre de 2024, com a aplicação plena das novas regras apenas a partir de 2025 ou 2026.
Projeto de energia renovável pode ter subsídio até com MP rejeitada
A Medida Provisória (MP) nº 1.212/24, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre Silveira (PSD/MG), que concede prorrogação de prazo para implantação de projetos de energia renovável com subsídios nas tarifas de transmissão e distribuição, pode ter seus efeitos mantidos mesmo que caduque, apontam especialistas ouvidos pelo Valor Econômico.
A MP, que tramita no Congresso Nacional, prevê a prorrogação de 36 meses para que esses projetos entrem em operação. As medidas precisam ser apreciadas pelo Congresso Nacional no prazo de 60 dias prorrogáveis por igual período. De acordo com a Constituição, se não forem convertidas em lei, elas perdem eficácia desde a sua edição e as relações jurídicas surgidas durante sua vigência deverão ser disciplinadas pelo Congresso.
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: número de empresas em recuperação judicial no Brasil continua a subir. O primeiro trimestre fechou com 4.203 companhias em processo de reestruturação de débitos no Judiciário. A alta é de 3,9% em relação aos três meses anteriores, segundo levantamento do Monitor RGF de Recuperação Judicial, feito pela consultoria RGF & Associados.
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Folha de S. Paulo: Todos os distritos da cidade de São Paulo já estão com epidemia de dengue, segundo o boletim epidemiológico da prefeitura divulgado nesta segunda-feira (29/4). Até a última semana, só Moema e Jardim Paulista, nas zonas sudeste e oeste de São Paulo, respectivamente, não tinham uma incidência acima de 300 casos por 100 mil habitantes, considerado como uma métrica pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para classificar uma epidemia.
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O Estado de S. Paulo: Maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STG) omite audiências e agenda com políticos. O Código de Ética da Magistratura estabelece que a atuação dos magistrados deve ser norteada pelos princípios da transparência.
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O Globo: Dívida do Rio abre embate público entre Castro e Fazenda. O governador Cláudio Castro disse ontem (29/4) em entrevista ao RJ TV que o Rio de Janeiro caminha para um cenário de crise financeira, semelhante ao enfrentado em 2016, quando o estado atrasou o pagamento de salários de servidores e também de fornecedores caso não obtenha no Supremo Tribunal Federal (STF) uma decisão favorável à ação na qual pede a suspensão do pagamento da dívida estadual.