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Projeto do GSF pode ser votado amanhã – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que o projeto de lei 3.975, que trata da solução para os débitos do risco hidrológico, é o primeiro item da pauta de amanhã (10/03) da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

O texto voltou a ser pautado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM) depois de mais de cinco meses de paralisação na CAE. Isso foi possível após acordo com o governo para que temas não relacionados ao risco hidrológico sejam vetados, ressalta o Canal Energia.

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou ter assumido o compromisso de veto com Aziz, para garantir a votação da matéria. Entre os pontos polêmicos do projeto está a criação do Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e de Escoamento da Produção (Brasduto), que seria bancado com recursos do Fundo Social do Pré-Sal. A emenda está entre as que serão vetadas.

AES Tietê contrata assessores para avaliar ‘oferta hostil’ da Eneva

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A AES Tietê comunicou ao mercado neste domingo que contratará assessores financeiros e legais para que auxiliem a empresa a analisar a proposta de fusão feita pela Eneva em 1º de março deste ano.

Em documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a AES Tietê chama a proposta da Eneva de “oferta hostil (não solicitada)”, e informa ainda que a definição da contratação de assessores ficará a cargo do conselho de administração, que se reunirá em reunião extraordinária em 13 de março (sexta-feira).

Cerca de 40 minutos antes do comunicado da AES Tietê, a Eneva havia divulgado fato relevante no qual cobrava engajamento da AES Tietê nas negociações para a união das companhias. As informações são do Valor Econômico e da agência de notícias Reuters.

ONS despacha Araucária para preservar reservatórios do Sul

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou que a termelétrica Araucária foi despachada ontem (08/03), conforme a programação do Operador Nacional do Sistema (ONS). A usina tem capacidade instalada de 484 megawatts (MW) e opera em ciclo combinado.

O despacho faz parte das medidas excepcionais adotadas na reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) na semana passada para recuperar os reservatórios das hidrelétricas da região Sul. A remuneração da usina será pelo Custo Variável Unitário (CVU) de R$ 681,79 por megawatts-hora (MWh). As informações foram publicadas pela Agência CMA.

Sem fornecimento da Venezuela, custo para manter energia em RR chega a R$ 1,6 bilhão em um ano

O portal de notícias G1 informa que o gasto com o abastecimento de energia elétrica a Roraima, desde que a Venezuela cortou o fornecimento há um ano, foi de R$ 1,6 bilhão, conforme estimativa do Ministério de Minas e Energia (MME).

Único estado no país fora do Sistema Interligado Nacional (SIN), Roraima dependeu, durante anos, do país vizinho. A Venezuela parou de enviar energia a Roraima em 7 março de 2019, após uma série de apagões no país. Desde então, o fornecimento aos consumidores no estado é feito por quatro termelétricas da Roraima Energia, empresa responsável pelo serviço.

Tonon Bioenergia tem falência decretada

A Justiça de São Paulo decretou na sexta-feira (06/03) a falência do grupo Tonon Bioenergia, que está em recuperação judicial há mais de quatro anos. Com mais de 50 anos de história, a Tonon era formada pelas unidades Santa Cândida, em Bocaína (SP); Paraíso, em Brotas (SP); e Vista Alegre, em Mato Grosso do Sul. Como parte da estratégia de recuperação, a companhia realizou o leilão das duas usinas paulistas, que foram adquiridas pela Raízen Energia. As informações são do site Nova Cana.

PANORAMA DA MÍDIA

Bolsa, dólar, petróleo, dia de turbulência no mercado financeiro. Esse é o tema de destaque nos principais portais de notícias desde a manhã de hoje (09/03).

A Bolsa brasileira teve as negociações suspensas durante 30 minutos por volta das 10h30 após recuar na manhã desta segunda-feira. A interrupção é um mecanismo automático, chamado de “circuit breaker”, acionado quando há uma queda de mais de 10%. Após a interrupção, a Bolsa voltou a operar em forte queda e chegou a recuar mais de 10% novamente. Agora, para uma nova interrupção, é preciso uma queda de mais de 15%. Por volta das 13h45, o Ibovespa, principal índice da Bolsa, caía 9,56%. As ações da Petrobras lideravam as perdas, com mais de 20%. No mesmo horário, o dólar comercial avançava 2,58%, a R$ 4,754 na venda. (portal UOL)

O Banco Central (BC) anunciou hoje leilão de venda à vista de até US$ 3 bilhões de dólares. A decisão pelo aumento do volume leiloado se deu por “condições do mercado”, de acordo com a assessoria de imprensa do BC. (portal R7)

A Petrobras afirmou que está monitorando o mercado de petróleo, mas que ainda é prematuro projetar os efeitos da queda das cotações internacionais em suas operações. Segundo a empresa, ainda não há clareza sobre a intensidade ou duração do choque de preços. A companhia, porém, não fez referência aos preços dos combustíveis, que vêm acompanhando mais de perto as cotações internacionais. Em 2020, a Petrobras já cortou quatro vezes os preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. A gasolina teve ainda um reajuste positivo. (Folha.com)

A Agência Internacional de Energia (AIE) informou nesta segunda-feira que, diante do avanço do novo coronavírus para além da China, reduziu sua projeção para a demanda global de petróleo neste ano em 1,1 milhão de barris por dia. (Valor Econômico)

“Termômetro do medo”, de Wall Street dispara a chega a níveis da crise de 2008. O VIX, índice de volatilidade do S&P 500 conhecido como o “termômetro do medo de Wall Street”, dispara na sessão, impulsionado pelo pânico generalizado nos mercados. O cenário de aversão ao risco é provocado pela forte queda nos preços do petróleo e pela rápida propagação da epidemia de coronavírus pelo mundo. (Valor Econômico)

Míriam Leitão / O Globo: “Hoje é um dia de derretimento no mercado financeiro. As bolsas abertas caem até 8%. No mercado futuro o índice de ações brasileiras em NY despenca 10%. O papel da Petrobras perde mais de 15% O que poderia reverter a situação seria algum entendimento entre os grandes produtores de petróleo, como a Rússia e a Arábia Saudita. Mas os russos acabaram de dizer que aguentam preços mais baixos. A cotação do barril caiu mais de 20% após os sauditas anunciarem o aumento de produção, mesmo com a queda da demanda provocada pelo coronavírus. O surto levou a Itália a isolar uma região com 16 milhões de pessoas. Parte da produção chinesa continua paralisada. O ponto que fica dessas crises, mesmo se elas passarem rapidamente, é que o Brasil tem que se preparar para todos os tipos de situações inesperadas, de tão grande que é a incerteza no mundo. O governo não pode ser mais um foco de turbulências.”

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