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Projetos de hidrogênio verde somam R$ 188 bilhões – Edição do dia

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Hidrogênio verde; 66 projetos somam R$ 188 bilhões no Brasil. / Crédito: Cela
Hidrogênio verde; 66 projetos somam R$ 188 bilhões no Brasil. / Crédito: Cela

O Brasil conta com pelo menos 66 projetos de hidrogênio de baixa ou zero emissão de carbono (o hidrogênio “verde”) que somam investimentos de R$ 188,7 bilhões, segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Parte importante desse investimento será dedicada a “hubs” de produção de hidrogênio – centros que promovem a integração da cadeia de produção, transporte e uso final dessa energia. A maior parte dos investimentos vai para plantas posicionadas em portos marítimos.

De acordo com o levantamento, grande parte das iniciativas está concentrada no Nordeste, com 44 projetos, região seguida do Sudeste, com outros 16. No Ceará, o Porto de Pecém reúne o maior investimento: R$ 110,6 bilhões. Outros portos também deverão contar com aportes expressivos no setor, como o de Parnaíba (PI), com R$ 20,4 bilhões; Suape (PE), com R$ 19,6 bilhões, e também Açu (RJ), com R$ 16,5 bilhões. (Valor Econômico)

Diretor-geral da Aneel rebate ministro, defende autonomia e diz que quem a fiscaliza é o TCU

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, respondeu ontem (26/8) ao ofício, por meio do qual o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acusou o órgão regulador de “inércia” e citou a possibilidade de intervenção.

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Feitosa reafirmou a autonomia na atuação da agência, disse que a fiscalização cabe ao Tribunal de Contas da União (TCU) e reclamou de cortes orçamentários sofridos. Além disso, ele listou uma série de medidas tomadas pela agência, e garantiu que, ao contrário do que Silveira afirma, a Aneel “tem atuado de forma diligente e eficiente”. Feitosa disse, ainda, que os processos pendentes para análise na Aneel reduziram em 31,5% de 2023 para 2024. (O Globo)

Lula e Silveira lançam Política Nacional de Transição Energética, com potencial de R$ 2 trilhões em investimentos

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou ontem (26/8) a Política Nacional de Transição Energética (PNTE), em reunião liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo presidente do Conselho, ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O ministro estima que o país tenha potencial para receber cerca de R$ 2 trilhões em investimentos na chamada economia verde.

“Vamos protagonizar, no mundo, a nova economia – a economia verde. São R$ 2 trilhões em investimentos, 3 milhões de empregos para brasileiras e brasileiros. É energia eólica, solar, hídrica, biomassa, biodiesel, etanol, diesel verde, captura e estocagem de carbono, combustível sustentável de aviação, hidrogênio verde”, destacou o ministro. (Agência CMA)

Petrobras leva Ibovespa a novo recorde

Reportagem do Valor Econômico destaca que, em meio à forte alta dos preços do petróleo no mercado internacional, impulsionados pelo aumento das tensões geopolíticas, as ações da dispararam na sessão de ontem e levaram o Ibovespa a mais um recorde de fechamento.

O dólar encerrou o dia em leve alta, se aproximando novamente dos R$ 5,50, enquanto os juros futuros recuaram, com os investidores ainda tentando antecipar qual será o próximo movimento da Selic.

O principal índice da bolsa local encerrou a sessão em alta de 0,94%, aos 136.889 pontos, nova máxima histórica de fechamento. A alta das ações no Brasil contrastou com o observado em Nova York, onde o S&P 500 caiu 0,32%, o Dow Jones teve leve alta, de 0,16%, e o Nasdaq perdeu 0,85%.

A reportagem destaca, ainda, que o desempenho positivo do mercado de renda variável brasileiro, no entanto, se deveu quase inteiramente à Petrobras. As ações ordinárias da companhia fecharam o dia em alta de 8,96%, enquanto os papéis preferenciais subiram 7,26%. Segundo cálculos do Valor Data, o avanço das ações foi responsável por 94,68% da alta do Ibovespa e, neste contexto, o valor de mercado da estatal subiu de R$ 499,81 bilhões para R$ 541,10 bilhões, uma variação de R$ 41,2 bilhões.

PANORAMA DA MÍDIA

O Globo: A dificuldade no combate às intensas queimadas que atingem há dias boa parte do país se explica por diferentes razões. Primeiro, as condições naturais, de falta de chuva e seca extrema, propiciam e facilitam a propagação do fogo. E, diante desse cenário, faltam brigadas, equipamentos e aeronaves suficientes, seja do poder público ou de ONGs, para controlar os incêndios. Segundo especialistas e agentes do Ibama, é preciso mais investimento em ações preventivas, além de maior participação dos proprietários rurais no enfrentamento ao problema.

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Valor Econômico: As empresas brasileiras de capital aberto mostraram bons resultados no 2º trimestre do ano, apoiadas em um cenário de consumo interno mais forte e maior receita com exportações, favorecidas pela desvalorização do real.

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Folha de S. Paulo: O conselho de administração da Vale elegeu por unanimidade o vice-presidente financeiro da companhia, Gustavo Pimenta, para substituir Eduardo Bartolomeo na presidência da mineradora.

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O Estado de S. Paulo: O governo propôs quadruplicar o gasto com o programa Auxílio Gás, que será rebatizado de Gás para Todos. O desembolso deve saltar dos atuais R$ 3,4 bilhões para cerca de R$ 5 bilhões, em 2025, e alcançará R$ 13,6 bilhões em 2026 – ano de eleição presidencial -, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME). O anúncio ocorre na semana de apresentação do Orçamento de 2025 e em meio a promessas de revisão de despesas. Pelas projeções do governo, as 5,6 milhões de famílias de baixa renda atendidas atualmente saltarão para 20,8 milhões. Hoje, praticamente metade dos beneficiários reside no Nordeste, e a maior parte é do sexo feminino. O valor do benefício é hoje de R$ 102, pago bimestralmente. O projeto de lei, que também prevê que seja estabelecido um teto para o preço do botijão para os participantes do programa, será analisado pelo Congresso.

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