A proposta de ajuste regulatório para a geração distribuída (GD), apresentada no início da semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pode inviabilizar a modalidade que permitiu a milhares de consumidores brasileiros gerar a própria eletricidade em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. A análise é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, a proposta da Aneel “pode reduzir em mais de 60% a economia do cidadão que investe na geração de sua própria energia elétrica limpa e renovável”. A proposta prevê regras para a retirada de subsídios atualmente oferecidos ao setor.
Outro ponto criticado por Robrigo Sauaia é a proposta de reduzir o prazo de vigência das regras atuais, de 25 anos para 10 anos, para quem já investiu na geração distribuída. Pela nova proposta da Aneel, consumidores com geração distribuída em operação teriam as condições mantidas apenas até 2030. Para a Abasolar a proposta decepciona e contraria o espírito de segurança jurídica e regulatória do setor. As informações foram publicadas pelo portal O Setor Elétrico.
Com Petronas como sócia, Petrobras prevê retomar campo de Espadarte
A Petrobras espera que uma vez concluída a entrada da Petronas, petroleira da Malásia, como sua sócia no campo de Espadarte, na Bacia de Campos, possa retomar, em 2021, a produção da concessão. A informação é do diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Aurélio Amaral.
As operações do ativo estão interrompidas desde meados de 2018. Este ano, a estatal assinou contrato para venda de 50% da nova fase de Espadarte e do campo Tartaruga Verde para a petroleira da Malásia, por US$ 1,29 bilhão. O negócio está em fase de conclusão e marca a estreia da empresa asiática na produção de óleo e gás no Brasil. Ontem, a ANP aprovou o pedido da Petrobras para manter Espadarte inativo, por mais um ano, enquanto a empresa não avança com a nova fase do campo. A extensão do prazo de paralisação da área está condicionada à aprovação do novo plano de desenvolvimento do ativo, com os compromissos de investimentos para essa etapa de produção de Espadarte. (Fonte: Valor Econômico)
Petrobras programa produção em águas profundas de Sergipe para novembro
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que a Petrobras pretende iniciar o teste de produção em suas descobertas em águas profundas de Sergipe no mês que vem (novembro). O cronograma do projeto foi aprovado ontem (17/10) pela agência.
O Portal E&P Brasil explica que há cerca de seis anos, a Petrobras fez descobertas promissoras de petróleo e gás natural no offshore de Sergipe, com grande potencial de produção de gás. De lá para cá, os projetos têm sido postergados e o cronograma atual é instalar dois FPSOs (Floating Production Storage and Offloading) definitivos a partir de 2020. A companhia busca um novo sócio para o projeto, que está parcialmente à venda.
Uma das descobertas, Poço Verde, tem 11,9 bilhões (P50) de m³ de gás natural in place (VGIP). Os volumes são estimados para um dos reservatórios explorados durante o plano de avaliação da descoberta (PAD) do poço 1-BRSA-1022-SES, iniciado em 2013 e concluído ano passado.
PANORAMA DA MÍDIA
A nova edição da revista IstoÉ Dinheiro, que começa a circular nesta sexta-feira (18/10), traz como matéria de capa o perfil do banqueiro Lázaro de Mello Brandão, ex-presidente do Bradesco, que morreu quarta-feira (16/10), aos 93 anos. Ele deixou a presidência do Conselho de Administração do banco em 2017. A revista conta a trajetória, a influência e o legado de Lázaro Brandão.
A IstoÉ traz uma matéria sobre os novos métodos de tratamento e prevenção do câncer, como a terapia celular experimental que salvou a vida de Vamberto de Castro. A terapia fez regredir um linfoma contra o qual o paciente lutava há mais de dois anos. O Laboratório do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP), que criou a técnica, diz que ela é específica para linfomas não-Hodgkin.
A revista Veja traz como reportagem de capa a análise de cenários hipotéticos para as eleições presidenciais de 2022, a partir da pesquisa exclusiva Veja/FSB, realizada entre 11 e 14 de outubro. O levantamento considera projeções do que seria hoje um confronto de segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro e políticos da esquerda. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, perderia por 46% a 38% (a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos). Fernando Haddad perderia por 47% a 34%. O pedetista Ciro Gomes não chegaria sequer ao segundo turno. Para especialistas, Lula continua a ser uma alternativa forte à esquerda porque soma a fidelidade da base petista à lembrança dos tempos de prosperidade de sua era no poder.
O principal destaque da revista Época é o ministro da Educação, Abraham Weintraub, que protagoniza discussões e acumula desafetos, que resultam em medidas jurídicas para conter acusações e ataques por ele desferidos.