A estiagem que atinge a região Sul leva o nível dos reservatórios do subsistema Sul a uma situação cada vez mais crítica, destaca o Jornal do Comércio (RS). O armazenamento das hidrelétricas atingiu, no domingo (03/05), os 15,37%, queda de 0,73 ponto percentual (p.p.) em relação aos 16,10% anotados no domingo anterior, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O patamar atual está 29,56 p.p. abaixo dos 44,93% verificados há um ano.
Em abril, o Sul registrou afluências (volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas) de apenas 16% da média histórica para o período, e as projeções mais atualizadas para maio indicam que esse comportamento deve se repetir em maio. Com isso, o operador estima que, ao fim deste mês, o nível de armazenamento baixará ainda mais, até 15,2%.
Petrobras tenta contornar excesso de combustível usando tanques de terceiros
A Folha de S. Paulo informa que a Petrobras tem consultado distribuidoras de combustíveis em busca de tanques para guardar provisoriamente sua produção de gasolina, em um momento em que decidiu ampliar as produções de suas refinarias, tanto para garantir o abastecimento de gás de cozinha quanto para produzir combustível de navegação.
A estratégia indica gargalos na capacidade nacional de armazenamento de derivados de petróleo em meio à pandemia do coronavírus, que derrubou as vendas de combustíveis automotivos no país. No entanto, segundo autoridades ouvidas pela reportagem, ainda não há problemas para estocar petróleo no Brasil.
Petróleo fechou em alta, com investidores monitorando cortes na produção
Os preços do petróleo encerraram a sessão de ontem (04/05) em alta, recebendo suporte de anúncios de cortes voluntários na produção de empresas dos Estados Unidos, que lutam contra um cenário de demanda fraca.
Os contratos futuros do Brent para julho terminaram a sessão em alta de 2,87%, aos US$ 27,20 o barril na ICE, em Londres, enquanto os contratos do West Texas Intermediate (WTI) para junho subiram 3,08%, aos US$ 20,39 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
O Valor Econômico destaca que os investidores também monitoram as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a China sobre a origem e as responsabilidades do país asiático na atual crise sanitária global, o que tende a afastar investidores de ativos de risco.
Angra 2 vai manter plano de reabastecimento em junho
A usina nuclear de Angra 2 terá a produção interrompida no próximo mês para o reabastecimento do combustível nuclear, informa o Valor Econômico. O procedimento é considerado um dos processos mais importantes de uma usina nuclear depois da sua construção.
De acordo com a reportagem, essa atividade, que não pode ser adiada, torna-se ainda mais complexa em meio à pandemia de covid-19. “Se não for feito o reabastecimento, a usina pode parar (no futuro). Isso significaria perder 1.350 megawatts no centro de carga. O sistema não pode prescindir dela”, afirma o presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães. O executivo explicou que a Eletronuclear montou um projeto de contingência para a operação.
Rede Petro Rio fecha parceria para estimular inovação em empresas emergentes de óleo e gás
A Rede Petro Rio, que congrega empresas do setor de óleo, gás e energia, fechou recentemente uma parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) visando a prospecção e o apoio a projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação entre as companhias emergentes.
Em entrevista ao portal Petronotícias, o diretor de inovação e novos negócios da rede, Luis Fernando Pessoa, explicou que os principais objetivos da iniciativa são aproximar os centros de pesquisas e empresas e ajudar a transformar pesquisas em negócios.
“A parceria da Rede Petro Rio com o INT é exatamente para alinhar tanto o ambiente de pesquisa quanto o empresarial. Ou seja, achar uma ponte para alinhar esses dois segmentos”, declarou. “O INT tem grande excelência em qualidade. E os empresários precisam dessa excelência acadêmica de pesquisa para poder desenvolver seus produtos.”
PANORAMA DA MÍDIA
O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rolando de Souza, nomeado e empossado ontem (04/05) pelo presidente Jair Bolsonaro, decidiu, como um de seus primeiros atos, mudar o chefe da superintendência da PF no Rio de Janeiro, destaca a Folha de S. Paulo em sua edição desta terça-feira.
A reportagem ressalta que, ao anunciar sua demissão do Ministério da Justiça, o ex-ministro Sérgio Moro afirmou que a superintendência da PF do Rio era um dos pontos de incômodo do presidente Bolsonaro com a sua gestão à frente da pasta. Segundo Moro, o presidente já havia pedido mudança na chefia “sem motivos ou razões aceitáveis”.
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Os jornais O Estado de S. Paulo e O Globo informam que o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para obter uma cópia de vídeo da reunião ministerial no Palácio do Planalto em que o presidente Jair Bolsonaro teria ameaçado o ex-ministro Sérgio Moro de demissão caso não concordasse com mudanças na Polícia Federal.
Aras solicitou ainda a tomada de depoimentos de três ministros do Planalto que teriam presenciado tentativas de interferência na corporação, segundo o relato de Moro.
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O Valor Econômico destaca que a notícia que circulou ontem (04/05), de que o presidente Jair Bolsonaro pretendia trocar o comando do Exército, causou mal-estar na cúpula das Forças Armadas e mobilizou uma força-tarefa informal para desmentir a informação.
O Valor destaca, ainda, que o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, afirmou, em nota divulgada ontem, que a independência e a harmonia entre os Poderes são “imprescindíveis para a governabilidade do país”. Ao mesmo tempo, reforça que “as Forças Armadas estarão sempre ao lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade. Este é o nosso compromisso.” O texto ressalta a gravidade da pandemia de covid-19 e classifica como “inaceitável” a agressão a jornalistas por seguidores do presidente, incidente ocorrido domingo, em manifestação realizada em frente o Palácio da Alvorada.
