O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, afirmou, sexta-feira (24/01), que a redução do preço da energia solar nos leilões de energia tem sido “vertiginosa”, em função da grande oferta de projetos, maior que a demanda, o que fortalece a competição. “As margens são reduzidas, e é grande a diversidade de empresas e empreendedores dispostos a investir nessa fonte.”
Entre os fatores que estimulam o investimento em energia solar, Barral destacou o baixo risco de desenvolvimento dos projetos, políticas corporativas e a capacidade de atrair capital para financiar empreendimentos. A expectativa da EPE é que a energia solar se consolide como uma das fontes mais competitivas para expansão da matriz energética nacional, como está indicado no Plano Decenal de Energia da instituição, que foi colocado em consulta pública no ano passado. As informações foram publicadas pelo site Tn Petróleo.
CCEE lança indicadores de segurança do mercado
O Portal O Setor Elétrico publicou hoje (27/01) matéria sobre a nova plataforma de dados desenvolvida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para a análise de risco das operações no mercado livre de energia. O objetivo é melhorar a transparência e a segurança dos negócios no setor.
A plataforma, denominada Indicadores de Segurança do Mercado, foi lançada na semana passada. Os indicadores estão disponíveis no site da CCEE e permitem a avaliação do comportamento dos agentes nas operações do mercado livre de energia elétrica.
Neoenergia antecipa em 13 meses entrega de subestação de energia no Ceará
A Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, antecipou em 13 meses a conclusão e a energização do compensador estático de reativos da subestação (500kV) de Sobral III, no Ceará. A conclusão da obra estava prevista para fevereiro de 2021. O novo empreendimento servirá como reforço para o sistema elétrico nacional entre as regiões Norte e Nordeste. (Fonte: Petronotícias)
PANORAMA DA MÍDIA
O portal de notícias do Valor Econômico traz informações sobre as reações do mercado em relação ao avanço do coronavírus. O Ibovespa segue o mesmo caminho das bolsas mundiais e opera, hoje (27/01), com queda superior a 2% desde o início da sessão. De acordo com a reportagem, os investidores buscam ativos mais seguros e deixam países emergentes, o que também alimenta a alta do dólar.
O preço das ações da Petrobras também caiu, porque, segundo analistas, a piora do cenário global afeta os preços internacionais do petróleo. Por volta de 13h50, o tipo Brent caía 3,02%, enquanto o WTI cedia 2,93%. A commodity é um dos ativos mais afetados pelos temores de que o surto da doença cause impactos maiores nas economias asiática e global, o que poderia reduzir a demanda por petróleo.
A reportagem do Valor destaca que o coronavírus já infectou pelo menos 2.700 pessoas em dez países, deixando 80 mortos. Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, onde foram detectados os primeiros casos da doença, a capacidade de disseminação do coronavírus está ficando mais forte e as infecções podem continuar a aumentar. Por isso, o governo local já estendeu até o dia 2 de fevereiro o feriado do Ano Novo Lunar, impedindo que os chineses retomem suas atividades normais, a fim de limitar a propagação do vírus.
