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Região Sul segue em alta com 81,5% em seus reservatórios – Edição da Tarde – A publicação do MegaExpresso será retomada no dia 26 de dezembro

O submercado do Sul apresentou crescimento de 0,1 ponto percentual e estava operando com 81,5% da capacidade, ontem (22/12), se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região Sudeste/Centro-Oeste subiu 0,2 p.p e a capacidade está em 49,7% de sua capacidade. Os reservatórios do Norte apresentaram níveis estáveis e contam com 55,3% da capacidade. A Região Nordeste também aumentou 0,2 p.p e opera com 61,5% da sua capacidade. (Canal Energia)

Petrobras informa sobre participação em empresa do setor elétrico

Em comunicado, a Petrobras informa que sua diretoria executiva aprovou ajustes no processo competitivo da venda da totalidade de sua participação de 18,80% na sociedade UEG Araucária S.A. (UEGA), com o encerramento da atual fase e reinício do processo.

Nesse processo, a Petrobras realizará a venda da sua participação na UEGA, equivalente à 18,80% do capital social, juntamente com as suas sócias, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a Copel Geração e Transmissão S.A., que detêm, respectivamente, 20,3% e 60,9% do capital social, totalizando a venda de 100% das ações da UEGA.

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A divulgação da oportunidade (teaser), que contém as principais informações sobre a oportunidade, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes, está disponível no site da Petrobras. As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.

A UEGA é uma sociedade entre o Grupo Copel e a Petrobras, constituída de uma usina de geração a gás natural (ciclo combinado, com duas turbinas a gás e 1 turbina a vapor), localizada em Araucária – Paraná, próxima ao gasoduto Bolívia-Brasil (GASBOL). Entrou em operação em 2002 e possui capacidade instalada total de 484 MW. (Agência Petrobras)

Brasil tem potencial de 13,7% GW em PCHs e CGHs, aponta AbraPCH

Dados da Associação Brasileira de PCHs e CGHs (Abrapch) mostram que nos últimos cinco anos, foram investidos em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e em centrais geradoras hidrelétricas (CGHs) um valor de R$7,9 bilhões para a construção de 113 novos empreendimentos no Brasil.

De acordo com a associação, os aportes poderiam ter sido maiores, pois o Brasil tem potencial para expandir a sua capacidade de geração nessa modalidade em até 13,7 GW, um aumento em aproximadamente quase 300%.

De 2018 até 2022, entraram em operação 63 PCHs e 50 CGHs. E para o próximo ano, o segmento espera que a construção de novas unidades avance ainda mais. Esse otimismo toma como base o número de empreendimentos já outorgados, que aguardam licenciamento ambiental para início da obra, e de projetos registrados e aceitos pela Aneel. A AbraPCH estima que haja um potencial de investimentos de R$ 131 bilhões no setor, com os incentivos da Lei 14.182 de capitalização da Eletrobras. As informações foram publicadas pelo Canal Energia.

Absolar cobra providências da Aneel contra distribuidoras

O Canal Energia informa que a Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) enviou um ofício, ontem (22/12), para a Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel), cobrando providências e “maior rigor do órgão na fiscalização dos descumprimentos de prazos e das dificuldades criadas pelas concessionárias aos consumidores que tentam protocolar o pedido de acesso”.

De acordo com a Absolar, as reclamações dos associados aumentaram de forma significativa nos últimos dias. “Houve uma piora considerável do nível de qualidade de serviço e atendimento pelas distribuidoras aos clientes e empreendedores do segmento”, disse a associação em nota.

Ainda segundo a Absolar, na última semana, o website da Cemig, Coelba, EDP e Energisa, destinados a receber essa solicitação de acesso, encontravam-se fora do ar ou apresentaram algum problema para atender as solicitações. Com isso, a situação impedia o envio dos documentos para solicitação de acesso, causando atrasos aos consumidores e “representando risco real de que estes consumidores não consigam fazer jus às regras mais benéficas de valoração dos créditos”, aponta.

Brasil pode transformar quase metade do lixo urbano em energia elétrica, aponta levantamento

O Valor Econômico informa que um levantamento feito pela Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (Abren) aponta que as 28 regiões metropolitanas do Brasil com mais de 1 milhão de habitantes têm potencial para transformar anualmente mais de 38 milhões de toneladas de lixo em energia.

O estudo utiliza dados do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares) referentes ao ano de 2021, que mostra que o Brasil produz cerca de 82 milhões de toneladas de lixo por ano, sendo que 38 milhões de toneladas (quase 48%) são geradas nestas regiões urbanas e poderiam ter uma destinação ambientalmente mais adequada e se tornar energia elétrica para a população. A Abren calcula que seriam mais de 120 milhões de brasileiros beneficiados pela destinação adequada dos resíduos e da energia proveniente até 2040.

PANORAMA DA MÍDIA

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, avançou 0,52% em dezembro e fechou o ano de 2022 em 5,9%, quase metade do indicador de 2021 (10,42%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (23/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o indicador foi pressionado, principalmente, por alimentos.

O índice desacelerou em relação a novembro, quando estava em 6,85% em 12 meses. Mas está levemente acima das projeções de mercado. Segundo o último boletim Focus, divulgado pelo Banco Central e que reúne estimativas de analistas, a previsão é que a inflação oficial feche 2022 em 5,76%. O IPCA cheio do ano será divulgado em janeiro pelo IBGE. Pela prévia, o indicador fechará o ano acima da meta e reforça a avaliação de analistas de que os juros deverão se manter em patamar elevado em 2023. (O Globo)