O Valor Econômico informa que o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo de privatização da Eletrobras no Tribunal de Contas da União (TCU), quer que o governo revise o preço mínimo da ação da empresa usado como referência para a operação. Ele também sugere que uma eventual volta do controle estatal seja facilitada.
O voto de Aroldo Cedraz foi distribuído nesta quarta-feira (20/04) aos demais ministros, que se reúnem às 14h30 para analisar o processo. Um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo é dado como certo, mas o prazo para a devolução do caso ao plenário ainda será discutido.
Certificação renovável é ponto chave para o hidrogênio no Brasil
Reportagem do Canal Energia ressalta que a questão do hidrogênio é tida pelo setor elétrico brasileiro como uma das principais promessas e apostas no futuro, tanto para exportação quanto na utilização do insumo para aplicações internas, como no uso de fertilizantes e combustível para transportes de grandes cargas a longas distâncias.
Na visão do consultor de assuntos regulatórios da consultoria PSR, Mariano Berkenwald, o produtor de H2 daqui alguns anos terá que buscar certificação renovável para o insumo. O especialista participou do Workshop PSR/CanalEnergia, realizado ontem (19/04), no Rio de Janeiro. O diretor-presidente da consultoria, Luiz Barroso, ressaltou que essa é uma discussão relevante para o Brasil, visto que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) tem a ambição de realizar essa certificação no Brasil ao longo desse ano.
Consumo de energia em MG aumentou 3% em março
De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de energia no mercado livre, em Minas Gerais, voltou a crescer em março, após apurar queda desde outubro de 2021, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No mês passado, a demanda mineira no Sistema Interligado Nacional (SIN) avançou 3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No Brasil, a variação do consumo no mercado livre de energia cresceu 2,3% no mesmo tipo de comparação. (Diário do Comércio)
Biocombustível: Raízen finaliza processo de integração da Biosev, marca que deixa de existir
A Raízen informou ter concluído o processo de integração da Biosev, adquirida em agosto de 2021. “O grande desafio para a companhia foi incorporar, em menos de nove meses, cerca de 10 mil funcionários que atuavam na operação das nove usinas da Biosev, sendo cinco no Estado de São Paulo, três em Mato Grosso do Sul e uma em Minas Gerais”, explicou a empresa em nota.
Juntas, as novas unidades possuem cogeração de energia e capacidade de exportação de 1.316 GWh de eletricidade. A Raízen passou a contar com 35 parques de bioenergia, com uma capacidade total instalada de até 105 milhões de toneladas de cana em cerca de 1.3 milhão de hectares de área cultivada. A marca Biosev deixa de existir e todas as unidades passam a exibir identidade visual Raízen, empresa que é resultado de uma joint venture entre a Shell e a Cosan. (Agência Estado)
Acelen investirá R$ 500 milhões na Refinaria de Mataripe (BA)
A Acelen, braço do fundo de investimentos Mubadala Capital, anunciou ontem (19/04) um aporte de R$ 500 milhões voltados para a Refinaria Mataripe (Antiga RLAM), na Bahia. Os recursos serão aplicados no ciclo de paradas programadas da manutenção da unidade durante o próximo ano. A estimativa é que 4 mil empregos sejam gerados pela Acelen no pico das atividades, o que deve acontecer ainda em outubro deste ano. (portal Click Petróleo & Gás)
PANORAMA DA MÍDIA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera ter disponível ainda neste ano uma nova ferramenta de indexação de empréstimos para as empresas. O conceito, conforme explicou ao Valor Econômico o presidente da instituição, Gustavo Montezano, é semelhante ao da “cesta de moedas”, mecanismo usado pelo banco, no passado, para oferecer aos clientes alternativas à taxa de juros de longo prazo (TJLP), que foi substituída, em 2018, pela taxa de longo prazo (TLP), de cinco anos. O banco poderá, por exemplo, se valer de seu patrimônio elevado para fazer captações no mercado e emprestar.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a citar armamento nuclear em sua disputa com o Ocidente. Nesta quarta-feira (20/04), ele anunciou o primeiro teste completo do novo míssil intercontinental para emprego de ogivas nucleares do país, o RS-28 Sarmat, conhecido na Otan, a aliança militar ocidental, como Satã-2. Trata-se do mais poderoso armamento do tipo no mundo. (UOL)