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Renova Energia inicia operação de 303,6 MW no Complexo Alto Sertão III – Fase A – Edição da Tarde

A Renova Energia, em recuperação judicial, anunciou nesta terça-feira (06/09) que cumpriu o terceiro estágio na implantação do Complexo Alto Sertão III – Fase A, com a entrada em operação comercial de 303,6 megawatts (MWs). A empresa reitera que os outros dois estágios anteriores já haviam sido cumpridos, em linha com o determinado no plano de recuperação judicial, em 10 de fevereiro e 6 de agosto, respectivamente. (Valor Econômico)

Nova usina a gás no campo do Azulão pode abastecer Manaus de energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará, neste mês de setembro, um novo leilão no campo do Azulão, no município de Silves (a 203 quilômetros de Manaus), para a geração de até 1 GW de energia, a partir da nova usina termelétrica a gás natural, que deverá ser instalada no estado nos próximos anos.

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De acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), os investimentos nessa nova área deverão gerar energia suficiente para abastecer uma cidade do porte de Manaus, que tem consumo de 1,2GW de energia para os seus 2 milhões de habitantes. (portal Gás Net)

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Petrobras contesta MPF após pedido de suspensão de perfuração na foz do Amazonas

A Petrobras contestou, nesta terça-feira (06/09), as alegações do Ministério Público Federal (MPF) em relação ao pedido de suspensão da perfuração marítima programada para a bacia da foz do rio Amazonas.

A petroleira afirmou, em nota, que ouviu comunidades indígenas e quilombolas da região afetada pela atividade exploratória e que cumpre todas as condições estabelecidas no licenciamento ambiental do bloco FZA-M-59. O MPF alega que haverá impactos para quatro comunidades indígenas no Amapá e comunidades quilombolas e ribeirinhas no Pará, e que não houve consulta prévia, um direito desses povos.

Os promotores também afirmam que até agora não houve um “estudo competente” de modelagem mostrando a dispersão do óleo da costa em caso de acidentes, o que implica “enorme potencial de danos ambientais sobre a costa da Amazônia Atlântica”.

Já a Petrobras argumentou que foram realizadas 47 reuniões em 22 municípios dos dois estados, com a participação de entidades representativas da sociedade, indígenas e quilombolas, além de órgãos do governo como Ibama, Funai e ICMBio. (Money Times – com informações da agência de notícias Reuters)

MME lança publicação com os principais marcos do setor nos últimos dois séculos

Em comemoração ao bicentenário da independência do Brasil, o Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, nesta terça-feira (06/09), o encarte “Minas e Energia ao longo da história brasileira”. 

A publicação traz relatos sobre os mais importantes marcos e iniciativas da história da energia elétrica e do petróleo, do gás natural e da mineração no Brasil. O material mostra a evolução de cada setor até o atual cenário de avanço das fontes alternativas de energia. O destaque inicial é de 1883, quando D. Pedro II inaugurava, em Campos (RJ), o primeiro serviço público de iluminação elétrica da América do Sul, com capacidade para 39 lâmpadas. (Fonte: MME).

AIEA exige zona de segurança em torno da central nuclear de Zaporizhzhya, na Ucrânia

A agência nuclear da ONU pediu nesta terça-feira (06/09) o estabelecimento de uma “zona de segurança” em torno da usina ucraniana em Zaporizhzhya e alertou que a situação é “insustentável” na central, ocupada por tropas russas e cenário de combates frequentes.

“A situação é insustentável” na usina, alerta a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em um relatório de 52 páginas. “É urgente tomar medidas provisórias”, como “o estabelecimento de uma zona de segurança nuclear e de proteção”, acrescenta. (portal BOL – com informações da agência de notícias France Presse)

Aramco reduz preço do petróleo vendido para a Ásia e Europa em meio a temores de recessão

A Aramco reduziu de forma drástica os preços de venda do petróleo para compradores na Europa e na Ásia para outubro, em meio aos temores globais de demanda da commodity e aos níveis reduzidos de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A estatal da Arábia Saudita diminuiu os preços para compradores na Ásia em US$ 3,95 o barril. Para compradores na Europa, o preço foi reduzido em US$ 2 o barril. Para compradores nos Estados Unidos, os preços foram mantidos, mas alguns derivados tiveram reajuste de US$ 0,50 por barril. (Valor Econômico – com informações da agência Dow Jones)

PANORAMA DA MÍDIA

Ainda que o Brasil deva atravessar três meses de deflação, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem (06/09) que a batalha contra a inflação não está ganha e, portanto, a autoridade monetária não vislumbra cortes de juros. “No Brasil, como começamos o processo de aperto monetário mais cedo e de maneira rápida, existe a percepção de que estamos no fim do processo e um dos únicos países em que o mercado espera cortes de juros. Não pensamos em corte de juros no momento. Pensamos em finalizar o trabalho e isso significa a convergência da inflação. O Banco Central entende que ainda há um elemento de preocupação grande com a inflação no Brasil”, disse o presidente do Banco Central, no Valor Econômico.