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Renova venderá metade de complexo eólico no RN – Edição da Tarde

A Renova Energia aceitou proposta apresentada pela AES Brasil para a venda de parte de ativos do Complexo Cordilheira dos Ventos, localizados no Rio Grande do Norte. A parcela envolvida nesse negócio é de 305MW de projetos ainda em desenvolvimento. O Canal Energia informa que esse ativo é um dos 16 complexos eólicos que integram o portfólio de projetos futuros da empresa no Nordeste do país.

De acordo com a reportagem, apesar dessa aceitação o negócio ainda não foi fechado porque a operação está condicionada à realização de leilão previsto para março, em que outras empresas poderão fazer ofertas pelo ativo. Segundo a Renova, havendo oferta superior em 2% ao valor estipulado no negócio fechado com a AES, o complexo poderá ser transacionado com outros interessados. Contudo, o valor desse acordo não foi revelado.

Ainda de acordo com a reportagem, com a venda futura, sendo para a AES ou para outra empresa, terá parte dos recursos arrecadados usado para antecipar a amortização de dívidas com o BNDES, Citibank e Cemig. Outra parte será destinada ao caixa da companhia para uso na operação. Essa será a primeira venda de um ativo do portfólio futuro da Renova e faz parte do plano de recuperação judicial da geradora, aprovado em dezembro de 2020.

EDP conclui primeiro trecho de linhas entre MG e SP

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A EDP informou ontem (27/01), que concluiu as etapas necessárias para a integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN) do circuito 1 do lote 18 do leilão Aneel n.º005/2016. Esse primeiro trecho do empreendimento foi entregue com sete meses de antecedência em relação ao prazo regulatório, garantindo uma RAP de R$ 111,8 milhões para a companhia.

De acordo com a companhia, com investimento total de R$ 1,44 bilhão, o lote 18 é composto por duas linhas de transmissão que percorrem 375 quilômetros cada, passando por 30 municípios entre as subestações de Estreito (MG) e Cachoeira Paulista (SP). (Canal Energia)

No plano da Great Wall, só híbridos e elétricos

“Chegamos, Brasil”, disse Koma Li, chefe das operações da Great Wall no Brasil, ao encerrar, ontem (27/01), o discurso de apresentação da montadora chinesa ao país. Em um palco montado dentro da fábrica comprada da Mercedes-Benz, em Iracemápolis (SP), Li anunciou planos ousados, como o investimento de R$ 4 bilhões até 2025 e mais R$ 6 bilhões até 2032, para lançar dez modelos, criar um centro de pesquisa e tornar o Brasil uma base de exportação.

O Valor Econômico ressalta que a notícia que muda totalmente a rota traçada pelas demais montadoras no país até aqui é que essa será a primeira que chega produzindo só veículos híbridos e elétricos. Foram tímidos os passos dados até agora pelos chineses para entrar no mercado brasileiro e fazer parte de um parque industrial que há quase 70 anos tem sido dominado por europeus e americanos.

“Somos uma empresa jovem. Não temos que brigar com quem defende coisas que têm sido feitas há anos”, afirma o diretor de relações institucionais, Pedro Betancourt. O diretor da área comercial, Oswaldo Ramos, cita pesquisa da KPMG, segundo a qual, 43% dos brasileiros querem que seu próximo carro seja eletrificado e 48% não querem mais veículos “pelados”, sem itens de tecnologia, como conectividade e segurança.

Segundo Ramos, os modelos fabricados no país serão de novas gerações e terão peças brasileiras predominantemente. A meta é alcançar 60% de conteúdo local, diz. Com o plano de produzir modelos eletrificados, a empresa tem pela frente o desafio de nacionalizar componentes eletrônicos e baterias, cuja produção se concentra fora do Brasil.

Mitsui compra 36% da Stima Energia

A Mitsui & Co. fechou contrato e adquiriu uma parcela de 36% da Stima Energia. Em comunicado publicado em seu site, a empresa de origem japonesa afirma que essa aquisição coloca em seu foco o mercado de comercialização de energia aumentando seu volume e capacidade de negociação no mercado brasileiro. O valor da transação não foi revelado.

O comunicado destaca que a Stima é uma trading independente que vem aumentando seu volume negociado para o nível de 1 GW (média anual) desde sua criação em 2017. Além disso, vem assumindo o papel de hedge de preço de energia e fornecimento de liquidez para suas contrapartes no mercado livre de energia brasileiro, onde as hidrelétricas energia compreendem cerca de 70% da geração de energia. E que a perspectiva é positiva ao passo que a demanda tem um viés de crescimento e de abertura de mercado. (Canal Energia)

Raízen aporta R$ 10 milhões em start up de mobilidade elétrica

A Raízen anunciou aporte de R$ 10 milhões na Tupinambá Energia, startup criada em 2019 para o desenvolvimento de soluções de recarga elétrica veicular e que possui uma plataforma digital integrada a uma rede de eletropostos. A rodada contou também com a participação da investidora Plataforma Capital, de acordo com informação do Canal Energia.

O aplicativo reúne atualmente mais de mil pontos de recarga mapeados o que facilita a jornada dos motoristas ao consolidar a malha de infraestrutura de carregadores elétricos presentes no país. A empresa também gera receita ao disponibilizar painéis publicitários em estações junto a shoppings e centros comerciais, promovendo experiência diversificada no ecossistema da mobilidade elétrica.

Segundo a companhia, o investimento visa acelerar o desenvolvimento da rede de carregamento no país, fortalecendo ainda mais o software e aplicativo criados pela startup e concebendo uma parceria complementar, as quais as empresas passarão a oferecer soluções em conjunto ao mercado. Como parte da estratégia há a possibilidade da gigante converter seu investimento em participação societária.

PANORAMA DA MÍDIA

Com a taxa de desemprego em queda, conforme mostraram os dados de novembro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, economistas ouvidos pelo Valor Econômico formam o consenso de que o indicador é positivo, mas que a análise mais aprofundada do resultado ainda mostra um mercado de trabalho fragilizado, principalmente por causa da queda nos rendimentos dos trabalhadores.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no país ficou em 11,6% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2021, de 12,1% do trimestre móvel encerrado em outubro. Em números absolutos, até novembro, o país tinha 12,4 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego.

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A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou hoje (28/01) a venda de autotestes de covid-19 no Brasil. Em reunião deliberativa realizada por videoconferência, o colegiado aprovou, por unanimidade, a comercialização do produto em redes de farmácias pelo país. Foram, no total, 4 votos. (UOL – o link inclui vídeo)

 

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