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Revisão do PEN 20-24 segue na mídia – Edição da Manhã

A aprovação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da proposta de revisão extraordinária do Planejamento Anual de Operação Energética (PEN 20-24), segue como pauta em reportagens sobre o setor de energia. Decidida na última terça-feira (26/05), a previsão de carga a ser implementada pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) será atualizada, com efeitos a partir do Programa Mensal de Operação (PMO) de julho de 2020.

O Jornal do Comércio, do Rio Grande do Sul, traz hoje matéria a respeito e destaca que a previsão de carga para este ano – que em janeiro era de 70.825 MWmed e já havia recuado no início de maio – passou, agora,  para 65.866 MWmed.

O diretor e coordenador do Grupo Temático de Energia do Conselho de Infraestrutura da Fiergs, a federação da indústria gaúcha, Edilson Deitos, afirma que o efeito da crise provocada pelo coronavírus não será algo que o setor elétrico conseguirá recuperar “de uma hora para outra”.

Nesse contexto, a Aneel abriu, recentemente, consulta pública sobre um leilão de transmissão que, entre outras estruturas, contempla linhas e subestações que somam cerca de R$ 2,94 bilhões em investimentos em obras no Rio Grande do Sul. Os complexos serão desenvolvidos em municípios como Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha, Nova Santa Rita, Triunfo, Charqueadas, Osório, Caxias do Sul, Farroupilha, São Sebastião do Caí, entre outros.

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A previsão inicial era de que o certame fosse disputado ainda neste ano, porém, hoje, a possibilidade encontra-se aberta devido às mudanças no perfil de demanda e consumo de energia. Deitos espera que os empreendimentos sigam adiante, pois ele adverte que, com a retomada da economia, não é possível retardar muito os investimentos essenciais em infraestrutura, como é o caso da rede de transmissão de energia.

Preços no mercado spot devem manter a volatilidade

O Diário do Comércio, de Minas Gerais, ouviu especialistas em energia sobre os efeitos provocados pela crise do novo coronavírus no setor – uma delas, inevitáveis oscilações dos preços spot e de entregas futuras no mercado livre de energia elétrica.

Os entrevistados avaliam que as oscilações deverão continuar enquanto a demanda não for estabilizada. A reportagem destaca que, nas primeiras semanas de implementação de medidas de combate ao coronavírus, a média do consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) caiu 14%, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Com isso, o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) encerrou abril e iniciou maio no valor mínimo regulatório de R$ 39,68/MWh em todos os submercados. Já no decorrer do mês, os preços voltaram a subir.

O consultor para assuntos de energia, Rafael Herzberg, explicou que não apenas a redução da carga de energia, como reflexo das medidas de restrição para conter a disseminação da doença, está influenciando os preços no mercado livre, mas também os níveis dos reservatórios da região Sul.

Principal cliente da Petrobras, China recupera consumo de óleo

Principal destino das exportações de petróleo da Petrobras, a China vem dando sinais de recuperação no consumo de óleo cru. De acordo com a consultoria Wood Mackenzie, ouvida pela reportagem do Valor Econômico, a demanda chinesa pela commodity deve subir 16,3% no segundo trimestre, ante os três primeiros meses do ano, período em que o país asiático mergulhou numa crise econômica desencadeada pelas medidas de isolamento social, contra o novo coronavírus.

A expectativa é que o consumo chinês volte aos patamares de 13 milhões de barris/dia, mas ainda se mantenha 2,5% abaixo dos patamares do segundo trimestre de 2019. A recuperação mais efetiva é esperada apenas para o segundo semestre. A Wood Mackenzie prevê um crescimento de 2,3% na demanda do país asiático na segunda metade de 2020, na comparação com igual período do ano passado, para 13,6 milhões de barris.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa, em sua edição desta quinta-feira (28/05), que a área técnica do governo avalia a possibilidade de adiar o pagamento da Cofins, do PIS/Pasep (impostos que incidem sobre o faturamento das companhias) e da contribuição das empresas à Previdência referente a junho.

O pagamento desses tributos relativo aos meses de abril e maio já havia sido postergado para agosto e outubro, respectivamente. O objetivo é dar um alívio financeiro às empresas, que, por causa das medidas de combate à pandemia, enfrentam desde a segunda quinzena de março uma crise sem precedentes.

A reportagem destaca que a decisão terá que ser tomada até o início de junho, pois, se for confirmado o adiamento, os contribuintes terão que ser avisados com alguma antecedência.

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Por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) cumpriu ontem (27/05) 29 mandados de busca e apreensão contra investigados por integrar um grupo suspeito de operar e financiar uma rede de divulgação de notícias falsas contra ministros da Corte e outras autoridades e instituições da República. A notícia é destaque nos jornais de hoje.

O Globo informa que, segundo a decisão de Alexandre de Moraes, que cita depoimentos de parlamentares, provas colhidas e laudos periciais, há “real possibilidade de existência de uma associação criminosa”, denominada como “Gabinete do Ódio”, “dedicada a disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos (…) com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.

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A reportagem da Folha de S. Paulo ressalta que o presidente Jair Bolsonaro e o procurador geral da República, Augusto Aras, reagiram à operação da PF com questionamentos sobre sua legalidade.

De acordo com o jornal, Bolsonaro relatou a aliados o temor de que seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), torne-se o próximo alvo de uma operação – em abril, a Folha revelou que, no inquérito, a PF identificou o filho do presidente como um dos articuladores de esquema criminoso de fake news.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que entre os financiadores do grupo criminoso citados pelo ministro do STF estão os empresários Luciano Hang, da rede de lojas de departamento Havan, Edgard Gomes Corona, dono da rede de academias Smart Fit, Otávio Fakhoury, sócio do site Crítica Nacional, o humorista Reynaldo Bianchi Júnior e o coordenador do Bloco Movimento Brasil, Winston Rodrigues Lima.

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