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Rio anuncia primeiro teste de viabilidade para implementar usinas eólicas em alto-mar – Edição do Dia

O Rio de Janeiro anunciou na última sexta-feira (21/7), que fará o primeiro projeto-piloto para testar a viabilidade da implantação de usinas eólicas offshore no Brasil, de acordo com informação da Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, coordenadora do projeto.

Na quarta-feira (19/7), a secretaria reuniu lideranças de mais de 20 empresas e associações dos segmentos de óleo e gás, logística portuária, geração de energia e indústrias para discutirem a criação do modelo na região Norte do estado. “O projeto-piloto é imprescindível para a avaliação, dentro de um ambiente controlado, de fatores como a viabilidade tecnológica, a redução de custos e as potencialidades do estado para o desenvolvimento de projetos em larga escala”, disse o secretário de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, durante apresentação do projeto.

Ele informou que será possível fazer a medição dos ventos, verificar a capacidade de geração de energia, o desempenho das turbinas, assim como questões relacionadas à fauna e à flora marinhas. Uma das pautas prioritárias do grupo de trabalho, segundo a secretaria, é a questão regulatória. “A equipe técnica auxiliará e acompanhará o desenvolvimento de projetos que hoje tramitam no Congresso Nacional”, ressaltou. (O Estado de S. Paulo)

Mercado livre de energia: Chegada de empresas menores estimula a criação de serviços

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O Valor Econômico traz, na edição desta segunda-feira (24/7), um caderno especial sobre o mercado livre de energia elétrica, com uma série de reportagens. O tema de abertura dessa série destaca que, em 1º de janeiro de 2024, o setor mudará de patamar, permitindo a todas as empresas ligadas à alta tensão a possibilidade de escolha de seu fornecedor de energia, segundo regulação do governo federal divulgada no fim do ano passado.

A decisão permitirá que o ambiente de livre comercialização, que hoje reúne pouco mais de 11,5 mil empresas e responde por um terço do consumo do país, possa mudar de tamanho e receber mais de 70 mil empresas, segundo estudo recente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A abertura, a maior da história do segmento – cuja primeira migração foi registrada em novembro de 1999, com a adesão de uma unidade da Carbocloro, em Cubatão (SP) –, já movimenta as empresas. Um exemplo é a Eletrobras, que centralizou recentemente suas operações de comercialização após a capitalização em 2022 e agora busca uma forma de ampliar sua receita.

De 1999 até agora, o mercado livre cresceu com base em grandes clientes como Vale, Gerdau e Volkswagen, em que o tíquete médio de ingresso era uma conta acima de R$ 50 mil mensais. A partir do próximo ano, esse tíquete deve cair para pelo menos R$ 5.000 por mês. A chegada de empresas menores significará que as companhias de energia elétrica precisarão transformar seu modo de atuação, com avanço da digitalização e uma comunicação mais simples.

A reportagem cita que um exemplo está em Minas Gerais. A Cemig lançou há poucas semanas um sistema de e-commerce que oferece aos clientes a possibilidade de simular e contratar energia renovável com desconto de até 35% na fatura mensal.

A série de reportagens inclui temas como o cenário global do ambiente de contratação livre, a expectativa de gestores em relação ao aperfeiçoamento do sistema via regulamentação, a estratégia da autoprodução de energia elétrica entre grandes consumidores, o modelo de formação de preços, entre outros.

Mercado livre de energia tem migração recorde, mas indústria cobra regulação

O Brasil registrou recorde de migrações de consumidores ao mercado livre de energia no primeiro semestre, mas a indústria tem reclamado da demora na regulamentação para adesão ao mercado livre a partir do ano que vem. Segundo dados antecipados à agência de notícias Reuters pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), entre janeiro e junho, o ambiente de contratação livre de energia ganhou 3.330 novas unidades consumidoras, recorde para o período e um avanço de 52% frente à primeira metade de 2022. (Folha de S. Paulo)

Alupar obtém autorização para operação comercial de parque eólico em Jandaíra (RN)

A Eólica do Agreste Potiguar I (EAP I), controlada pela Alupar Investimento, obteve autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para início da operação comercial do parque eólico AW São João, em Jandaíra, no Rio Grande do Norte.

A EAP I é responsável por implantar e explorar o parque eólico, que é composto por seis unidades geradoras de 4,2 MW, totalizando potência instalada de 25,2 MW e garantia física de 14,1 MW médios. A fase de testes do parque eólico teve início em 6 de junho de 2023, atendendo ao Sistema Interligado Nacional (SIN). No período, a empresa foi remunerada pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) – Submercado Nordeste – sobre a energia efetivamente gerada, acrescentou a Alupar em comunicado. (Valor Econômico)

Setor de energia espera aperfeiçoamentos da reforma tributária no Senado

Em artigo publicado sábado (22/7) pelo portal do jornal O Estado de S. Paulo, o sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, considera um avanço as medidas da área econômica aprovadas recentemente na Câmara dos Deputados, em particular a reforma tributária, que “é um pleito antigo de todos os brasileiros”. Entretanto, segundo ele, “no caso do setor de energia faltam no texto da reforma tributária alguns aperfeiçoamentos para os quais o Senado precisa ficar atento”.

Pires ressalta ser fundamental que na seção III, “Dos Impostos da União”, no artigo 153 seja acrescentado no inciso V, parágrafo 6, que o imposto previsto no inciso VIII não incidirá sobre bens e serviços essenciais. “Com isso se cria um tratamento diferenciado para a energia, que mais do que nunca se transformou num bem essencial”, enfatiza.

A empresa argentina PAE investe R$ 3 bilhões em eólicas na Bahia

O Valor Econômico informa que a empresa argentina Pan American Energy (PAE) vai investir R$ 3 bilhões na construção de um complexo eólico em seis municípios da Bahia. Do total, R$ 1,8 bilhão será em recursos próprios, R$ 900 milhões devem vir do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 300 milhões do Banco do Nordeste. A companhia, controlada por Bridas Corporation e BP, já atua em cinco países da América Latina: Argentina, Bolívia, México, Paraguai e Uruguai.

Infra Gás: conheça a empresa que quer comprar as distribuidoras de gás do Nordeste

Reportagem do portal EPBR indica que a Infra Gás e Energia, dona de acordo com Compass para aquisição de cinco concessionárias de gás no Nordeste, desponta como o mais novo agente do mercado de distribuição. A empresa tem histórico de atuações em diferentes elos do setor de infraestrutura e quer entrar no mercado de gás como investimento de longo prazo.

A companhia tem contrato assinado com a empresa do grupo Cosan para aquisição das participações da Commit em cinco concessionárias, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe e Pernambuco. Se confirmada a aquisição, a Infra Gás passará a ser acionista não controlador dessas distribuidoras – sociedades de economia mista controladas pelos estados e que, juntas, representam 13% do mercado não-termelétrico do país.

Abegás apresenta a governador da Bahia medidas para desenvolver o mercado de gás no país

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) apresentou na última quinta-feira (20/7) ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, uma pauta com cinco propostas para desenvolver o mercado de gás no país. As propostas serão encaminhadas ao consórcio de governadores do Nordeste.

Em reunião com associadas e representantes de distribuidoras de gás natural, a Abegás sugeriu a viabilidade da exploração e produção da Margem Equatorial, em linha com o programa Gás para Empregar. Parte da Margem Equatorial localiza-se entre o Maranhão e o Rio Grande do Norte.

A Abegás propôs, ainda, o aumento das infraestruturas de escoamento da produção, de estações de tratamento (UPGNs) e de gasodutos de transporte, além da viabilização do insumo para as indústrias química, petroquímica e de fertilizantes. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Oferta de gás natural deve ter aumento significativo até 2028, diz UBS BB

A oferta de gás natural do país deve aumentar entre 2024 e 2028, de acordo com relatório do banco UBS BB. O Valor Econômico destaca que três grandes projetos devem começar a operar nesse período, aumentando significativamente o fornecimento de gás natural e reduzindo a dependência de importação.

Entre os destaques de projetos citados pelo banco estão: Rota 3, que começa a operar em 2024; Pão de Açúcar, em 2028; e Sergipe-Alagoas, também em 2028. Já Bacalhau, esperado para 2028, e Gato do Mato, para 2031, devem promover um aumento de ofertas mais adiante, diz o relatório. “A Petrobras, mantendo seu posicionamento dominante no fornecimento, poderá se manter como principal benchmark de preços para o setor”, diz o documento assinado pelos analistas Luiz Carvalho, Tasso Vasconcellos e Matheus Enfeldt.

ONS: perspectivas para a energia natural afluente no final de julho avançam em dois subsistemas

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana operativa que vai de 22 a 28 de julho traz estimativas de Energia Natural Afluente (ENA), para o final do mês corrente, um pouco superiores ante aquelas divulgadas no período anterior para dois subsistemas. O Sudeste/Centro-Oeste deve registrar ENA de 88% da Média de Longo Termo (MLT), ante 86% da última revisão. Para o Nordeste, também há possibilidade de crescimento: 55% da MLT, ante 50%. O Norte apresenta estabilidade, com manutenção de 76% da MLT. A ENA prevista para a região Sul em 31 de julho é de 144% da MLT. (ONS)

Alexandre Ramos assume como superintende da CCEE

Após ser eleito, por unanimidade, pelos associados como presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Alexandre Ramos foi escolhido na última terça-feira (18/7) como superintendente da organização. Seu nome aprovado por todos os membros do conselho. Alexandre Ramos acumulará as funções de superintendente e de presidente do conselho de administração, prática já realizada nos últimos anos. (CCEE)

China liga primeira usina eólica do mundo de 16 megawatts no mar

A China criou o maior parque eólico em operação no mundo em termos de capacidade de unidade única ao ligar, na quarta-feira (19/7). Trata-se de uma turbina enorme, ressaltando sua posição como líder mundial na geração de energia eólica.

A máquina, que é a primeira turbina eólica offshore do mundo com 16 megawatts, está localizada em um parque eólico ao largo da costa da província de Fujian, no leste do país, conforme informou em comunicado a operadora C Group Co. Ltd. (Folha de S. Paulo)

Pedidos de recuperação judicial de empresas têm o maior patamar em três anos. Dívidas passam de R$ 100 bilhões

Reportagem do jornal O Globo destaca que o número de empresas que recorrem a pedidos de recuperação judicial para renegociar suas dívidas com credores atingiu o maior patamar dos últimos três anos ao longo dos primeiros seis meses deste ano. De acordo com pesquisa feita pela Serasa Experian, o total de pedidos chegou a 593 entre janeiro e junho, uma alta de 52% em relação aos 390 requerimentos registrados no mesmo período de 2022.

Desde janeiro deste ano, diversas empresas entraram com pedido de recuperação judicial como Americanas, Oi, Light e Grupo Petrópolis. Juntas, essas quatro companhia somam dívidas superiores a R$ 100 bilhões. De acordo com Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, o avanço é fruto da alta da inadimplência das empresas, que alcançou 6,48 milhões companhias somente em maio.

Ataques às torres de energia têm o maior número em seis anos

O ano de 2023, até este mês de julho, já registra o maior número de queda de energia provocada por atos de vandalismo em seis anos. Os dados são da Agência Nacinal de Energia Elétrica (Aneel) e foram enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga ataques relacionados à tentativa de golpe de estado no Brasil em 8 de janeiro.

Somente em oito dias de janeiro, o número de ataques de vandalismo contra torres foi quatro vezes superior ao de todo o ano de 2019. O relatório da Aneel, solicitado pela senadora relatora da CPMI, Eliziane Gama (PSD-MA), mostra 12 desligamentos provocados por atos de vandalismo em 2023, até 18 de julho. Não há um dado anual superior a esse desde 2017. As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles.

Por que as ondas de calor estão agravando a dependência da China no uso do carvão?

A China tem uma solução para as ondas de calor que vêm afetando tanto o hemisfério norte: queimar mais carvão para manter um fornecimento de eletricidade estável para os aparelhos de ar-condicionado. Mesmo antes deste ano, a China emitia quase um terço de todo o gás de efeito estufa relacionado com energia.

No mês passado, o país gerou 14% mais eletricidade a partir do carvão do que em junho de 2022. A capacidade da China de aumentar o uso de carvão nas últimas semanas é resultado de uma enorme campanha nacional nos últimos dois anos para expandir as minas de carvão. (O Estado de S. Paulo – com informações do jornal The New York Times)

Ministros do G20 não chegam a consenso sobre uso de combustíveis fósseis

A reunião de ministros de energia do G20, realizada na semana passada, na Índia, terminou sem um consenso sobre a redução gradual do uso de combustíveis fósseis. Enquanto alguns países concordaram com a necessidade de diminuir gradualmente o uso ininterrupto de petróleo e gás, outros argumentaram que as preocupações com as emissões poderiam ser abordadas por tecnologias de remoção de carbono, de acordo com o documento final da reunião.

As conversas, realizadas na província costeira de Goa, tiveram como objetivo definir o tom da transição energética antes da reunião dos líderes do G20, que vai se realizar em setembro, também na Índia, e da COP28, em Dubai, em dezembro.

As negociações na semana passada entre os EUA e a China – os dois maiores emissores do mundo – não resultaram em grandes progressos, embora os países acelerem as discussões e cheguem a algum acordo sobre a necessidade de reduzir o uso de carvão, disse o enviado climático dos EUA, John Kerry. (O Globo – com informações da agência de notícias Bloomberg)

AIE e presidência da COP-28 debatem transição energética e mudanças climáticas

A presidência da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-28), que vai se realizar em dezembro, em Dubai, e a Agência Internacional de Energia (AIE) organizaram o primeiro de uma série de encontros programados para os próximos meses, em torno do tema da transição energética.

A primeira sessão foi realizada na última sexta-feira (21/7), à margem da 14ª Reunião Ministerial de Energia Limpa, paralelamente à Reunião Ministerial de Transições Energéticas do G20 em Goa, Índia. Os participantes da reunião incluíram vários delegados de países e representantes do setor privado.

A iniciativa está sendo conduzida em conjunto com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e é apoiada pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Os diálogos têm como objetivo construir um consenso sobre os caminhos de transição energética e as condições necessárias para alcançá-los. (portal Petronotícias)

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Desde 2004, as empresas brasileiras não ficavam tanto tempo sem abrir capital na Bolsa de Valores. O último IPO (oferta pública, na sigla em inglês) foi feito pela empresa de medicamentos Viveo, em agosto de 2021, encerrando um período de listagem de mais de 70 empresas. O jejum pode ser quebrado entre o fim de 2023 e começo de 2024, segundo especialistas ouvidos pela reportagem. A mudança de humor se deve à melhora de alguns indicadores como inflação convergindo para a meta, perspectiva de redução dos juros e aprovação da reforma tributária e do arcabouço no Congresso.

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Valor Econômico: O grupo alimentação no domicílio pode registrar a primeira deflação em seis anos, na esteira do arrefecimento dos preços de alimentos in natura e de carnes, num cenário marcado ainda pela supersafra brasileira da soja e pela relativa normalização do mercado de trigo. No acumulado em 12 meses, a inflação da comida em casa no IPCA, que chegou a avançar 17,5% em julho de 2022, já cedeu para 2,9% em junho deste ano. Isso ajuda na desaceleração do indicador oficial do regime de metas de inflação, que poderá ficar abaixo de 5% neste ano.

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O Globo: o governo federal mapeou cerca de 500 bens da União, entre prédios, terrenos e galpões, a maior parte deles abandonada ou ocupada por movimentos sociais, que serão destinados a moradias populares, saúde pública, educação, atividades esportivas e culturais. O programa Democratização dos Imóveis da União, que está sendo desenhado pelo Ministério da Gestão, tem como meta entregar esses ativos a prefeituras, famílias de baixa renda ou ao setor privado até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026.

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Folha de S. Paulo: O jornal traz, hoje (24/7), uma entrevista com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para ele, Bolsonaro errou na comunicação quando se declarou contra a Reforma Tributária, e o partido ainda pode mudar de posição no Senado. De 99 deputados da sigla, apenas 20 votaram a favor.