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Rodrigo Limp é indicado para a presidência da Eletrobras – Edição da Manhã

A Eletrobras informou na noite de ontem (24/03) 24, que o seu conselho de administração decidiu, por maioria, recomendar o nome de Rodrigo Limp para ocupar uma vaga no colegiado, “visando o exercício futuro do cargo de Presidente da Companhia”. Ele substituirá Wilson Ferreira Júnior, que renunciou no dia 24 de janeiro. Atualmente, Limp é secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia e foi diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com o documento, assinado pela diretora Financeira e de Relações com Investidores, Elvira Cavalcanti Presta, Limp foi indicado pelo “acionista controlador”, a União. Limp foi avaliado e recomendado pelo Comitê de Pessoas, Elegibilidade, Sucessão e Remuneração, entrevistado e aprovado pelo conselho.

Após a escolha de Rodrigo Limp, Mauro Gentile Rodrigues da Cunha, coordenador do Comitê de Auditoria e Risco Estaturário e membro do conselho de administração da Eletrobras, pediu demissão, de acordo com um comunicado da companhia publicado também na noite de quarta. Cunha deixou o cargo por discordar da escolha do nome indicado pelo governo. Segundo ele, a recomendação deixou de lado o processo de seleção do novo presidente que estava em curso sob coordenação da consultoria Korn Ferry. Na carta de renúncia, Cunha disse que houve “quebra irremediável de confiança no processo de governança deste conselho”. (portal Terra)

XP engrossa lista de instituições a criar comercializadora de energia

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O Valor Econômico informa que a XP Investimentos prepara a criação de uma comercializadora de energia, engrossando a fila das instituições financeiras que estão se aproximando do mercado livre da commodity. O foco inicial são clientes da área de atacado, mas produtos de investimentos e de varejo também estão no radar da plataforma.

De acordo com a reportagem, para comandar a operação, a XP contratou Cristian Nogueira, executivo que tem mais de uma década de experiência no setor de comercialização. Fez carreira no BTG Pactual, banco pioneiro na área, no Genial (antigo Brasil Plural) e na Energisa.

“Energia é um insumo para qualquer negócio e está ganhando relevância com a adesão ao ESG [princípios ambientais, sociais e de governança]”, afirmou o executivo em entrevista ao Valor. A XP ainda vai solicitar as autorizações necessárias para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas o plano é que a nova unidade entre em funcionamento ainda neste ano.

Uma equipe de dez pessoas está sendo montada para isso. Depois de Nogueira, a plataforma vai contratar executivos para tocar a mesa de operação e as áreas de riscos, back-office e relacionamento com o middle market, por exemplo.

Controlador da Aeris vende ações no ‘lock-up’ com aval de bancos

Acionistas do bloco de controle da Aeris, fabricante de pás para geradores de energia eólica, venderam 15 milhões de ações em leilão na bolsa dia 23, ou 1,95% do capital da companhia. A Aeris chegou à bolsa em novembro e a venda aconteceu dentro do período de seis meses de “lock-up” (restrição à venda) das ações previsto no IPO.

Isso foi possível, conforme apurou o Valor Econômico, porque os coordenadores da operação, BTG, XP, Morgan Stanley, Santander, Citi e Safra, deram um “waiver” (perdão) para que a venda ocorresse, apesar do lock-up. A oferta da Aeris somou R$ 1,1 bilhão e as ações saíram a R$ 5,50, abaixo da faixa sugerida, entre R$ 6,50 e R$ 8,10.

O ‘lock-up’ existe para evitar pressões de venda excessiva logo no início da vida do papel na bolsa e também é visto como uma forma de proteção aos minoritários, uma vez que o controlador possui mais informações sobre o negócio. De acordo com fontes, não há expectativa de vendas adicionais de papéis. A operação realizada foi equivalente a perto de 40% do total previsto na oferta secundária do IPO. A venda, apurou o Valor, foi feita por 12 acionistas pessoas físicas, de forma proporcional à fatia de cada um na empresa.

PANORAMA DA MÍDIA

Brasil ultrapassa 300 mil mortes por covid-19. A notícia é o principal destaque nos jornais nesta quinta-feira (25/03). São 301.087 mortes pelo novo coronavírus em pouco mais de um ano de pandemia – muitos desses óbitos em meio ao colapso hospitalar e sem a assistência médica necessária. O número de óbitos foi de 2.244 em 24 horas e a média diária móvel está em 2.279 (três vítimas a cada dois minutos).

O jornal O Estado de S. Paulo ressalta que o descontrole da pandemia aqui tem reflexo no mundo. O Brasil completou na sexta-feira (19/03) o período de duas semanas como o país com mais mortes diárias pela covid no mundo, apontam os dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford (Reino Unido). Nessa última semana, o Brasil foi responsável por 27% dos óbitos de todo o planeta. O país ultrapassou os Estados Unidos na sexta-feira, quando registrou 1,8 mil novos óbitos (ante 1.763 dos EUA). A partir daí, a diferença só aumentou.

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A Folha de S. Paulo informa que a situação não dá mostras de que arrefecerá tão cedo. Monitor da Folha de aceleração da doença indica que 20 estados e o Distrito Federal estão em estágio acelerado (crescimento rápido no número de novos casos) e outros quatro na fase estável (estabilização do crescimento, mas ainda em um patamar alto). Somente o Amazonas, encontra-se em desaceleração.

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Convocada pelo presidente Jair Bolsonaro para tentar diminuir o desgaste do governo federal no combate à pandemia de covid-19, a reunião realizada ontem (24/03) no Palácio da Alvorada com presidentes de outros Poderes e governadores terminou por ampliar a insatisfação do meio político, informa o jornal O Globo.

Chefes de executivos estaduais excluídos do comitê formado para debater a crise criticaram o formato da iniciativa, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) fez, pela primeira vez, um duro discurso no fim do dia cobrando mudança de postura do governo, referindo-se indiretamente até à possibilidade de impeachment. Ele disse que o Congresso tem “remédios políticos amargos, alguns fatais”.

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O principal destaque da edição de hoje (25/03) do Valor Econômico é sobre negócios: a aquisição do Grupo Big pelo Carrefour por R$ 7,5 bilhões, anunciada ontem, e acertada em poucos meses de negociação.

De acordo com a reportagem, trata-se da maior transação já realizada no varejo nacional e transforma o Carrefour Brasil na segunda maior rede varejista da América Latina, atrás do Walmex, que atua em seis países. Considerando-se apenas o ranking das maiores operações por país na região, pela primeira vez o Carrefour Brasil supera a varejista chilena Falabella. De acordo com analistas, o grupo passa a ter cerca de 24% do varejo alimentar no país (em 2019 tinha 16%) e entrará em regiões pouco exploradas, como o Nordeste e o Sul do Brasil.