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Rombo com acionamento de térmicas já passa de R$ 8 bilhões, mesmo com bandeira tarifária extra – Edição da Tarde

A crise elétrica, provocada pela falta de chuvas e queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas, deve continuar pressionando a conta de luz do brasileiro em 2022, mesmo com uma melhora do cenário de chuvas, ressalta reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

A bandeira tarifária, que hoje está em R$ 14,20 a cada 100 quilowatt hora (kWh) consumidos, não tem sido suficiente para bancar os custos das térmicas em operação no país. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o déficit entre a arrecadação e as despesas alcançou R$ 8,06 bilhões em agosto e pode dobrar até o fim do ano. Ainda de acordo com a reportagem, no ritmo dos últimos três meses, o descompasso entre arrecadação e despesas pode superar R$ 16 bilhões em dezembro.

Crises energéticas devem influenciar estratégias climáticas, dizem especialistas

O segundo semestre de 2021 tem sido marcado por uma série de crises energéticas que atingiram regiões diferentes pelo mundo. Brasil, países europeus, China e, mais recentemente, Índia, passaram a enfrentar dificuldades para gerar energia, o que ameaça a recuperação econômica global.

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Reportagem da CNN Brasil mostra que, em meio a essas dificuldades, o debate em torno das mudanças climáticas ganha mais força. Um dos temas em foco é a transição energética, em que países diminuem a dependência de fontes poluentes, como petróleo, carvão e, em menor grau, gás natural.

No lugar, ganhariam espaço fontes renováveis, como hidrelétricas, energia solar e eólica. O desafio é que essas fontes dependem da natureza para gerarem energia, e as mudanças climáticas trazem cada vez mais imprevisibilidade nesse campo. Especialistas ouvidos pela reportagem apontam que as crises energéticas atuais devem impactar nas políticas energéticas pelo planeta.

Coordenador do Ibama é denunciado por flexibilizar norma que limita emissão de poluentes de plataformas de petróleo

A Associação dos Servidores do Ibama (Asibama) do Rio de Janeiro apresentou ao Ministério Público Federal, na sexta-feira (15/10), uma denúncia contra o coordenador-geral da Coordenação-Geral de Empreendimentos Marítimos e Costeiros, Alex Garcia de Almeida. De acordo com a coluna de Bela Megale, do jornal O Globo, a entidade o acusa de praticar o crime de advocacia administrativa ao alterar uma norma vigente e flexibilizar a emissão de poluentes atmosféricos provenientes das plataformas de produção de petróleo e gás.

A Asibama aponta que, com a alteração na resolução 382 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) sobre o tema, foram excluídos os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos em todas as plataformas de produção de petróleo e gás das duas maiores bacias petrolíferas do país, a Bacia de Campos e a Bacia de Santos. Juntas, elas são responsáveis por 92,51% da produção nacional de petróleo e gás. Outra irregularidade denunciada pela entidade é que a mudança na norma teve como base um parecer feito pelo próprio coordenador Alex Garcia de Almeida.

Governo anuncia investimento de R$ 5,8 bilhões para revitalizar bacias hidrográficas

O presidente Jair Bolsonaro e os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e do Meio Ambiente, Álvaro Leite, anunciaram nesta segunda-feira (18/10), em evento realizado em São Roque de Minas (MG), recursos de R$ 5,8 bilhões para revitalizar bacias hidrográficas.

De acordo com o ministro Rogério Marinho, o governo vai usar recursos da capitalização da Eletrobras para revitalizar as bacias hidrográficas. O decreto que cria o programa Jornada das Águas será publicado na edição de amanhã do Diário Oficial da União. Serão criadas duas contas para a revitalização das bacias. Uma conta de R$ 3,5 bilhões será destinada a investimentos nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba. Outra conta, de R$ 2,3 bilhões, será destinada a investimentos na bacia de Furnas. Os recursos devem ser investidos ao longo de dez anos. De acordo com o ministro, serão criados comitês gestores para definir a lista de obras a serem realizadas em cada bacia. (Valor Econômico)

Equatorial inicia recompra de ações de minoritários da Equatorial Piauí

A Equatorial Energia informou ao mercado que iniciou nesta segunda-feira (18/10) a oferta obrigatória de recompra de ações da Equatorial Piauí em titularidade de empregados e aposentados da empresa. A oferta terá por objeto a aquisição, pela empresa, de até 69.469.719 ações, representativas de 5,02% do capital social total da Equatorial Piauí, sendo até 65.851.807 ações ordinárias e até 3.617.912 ações preferenciais. (Valor Econômico)

Fitch: compra da Celg T não altera rating da EDP

De acordo com a agência de classificação de risco Fitch Ratings, a qualidade de crédito da EDP do Brasil não fica alterada com a vitória no leilão de privatização da Celg Transmissão, informa o Canal Energia. Segundo a Fitch, a compra aumenta a escala de negócios da EDP no segmento de transmissão, de menor risco no setor elétrico, ao mesmo tempo que contribui para diversificar seus ativos.

Já em termos financeiros, a alavancagem líquida ajustada consolidada deverá permanecer compatível com a classificação, apesar da expectativa de aumento da alavancagem financeira líquida ajustada consolidada em 0,4 vez a partir de 2022, atingindo 3,2 vezes em 2022 e 2023. A EDP do Brasil também possui comprovada flexibilidade financeira para fazer frente ao relevante pagamento da aquisição.

Omega: proposta de minoritários reduz valor da Omega Desenvolvimento, dizem BTG e Goldman

Um grupo de acionistas minoritários que detém uma participação combinada de 28,6% — que inclui Compass, Icatu, IP, Larus, Oceana, Truxt, Squadra e Verde — propôs modificações na proposta de fusão entre a Omega Geração e Omega Desenvolvimento. A sugestão é que a relação de troca seja revisada de 2,053 vezes para 2,523 vezes, informa o Valor Econômico.

Caso a nova versão seja aprovada, o valor de mercado da Omega Desenvolvimento passaria de R$ 1,97 bilhão para R$ 1,61 bilhão, segundo cálculos do Goldman Sachs. Embora a avaliação dos acionistas minoritários para cada uma das partes sob o novo índice não tenha sido divulgada, o Goldman calcula que, assumindo que a avaliação da Omega Geração permaneça em R$ 40 por ação, como na proposta atual, o novo índice proposto avaliaria a Omega D com uma taxa de desconto de 12,5% em média para os projetos em estágio intermediário e tardio.

Se a fusão se der nesses novos termos, o BTG Pactual espera uma reação negativa do mercado, devido ao aumento na percepção de risco relacionado à governança e à menor visibilidade do potencial de crescimento. “No entanto, se o negócio for aprovado de acordo com o gosto dos acionistas (controladores), isso removerá as discussões de risco das partes relacionadas e também deixará a empresa bem posicionada para capturar as enormes oportunidades no espaço de energia renovável e do mercado livre”, diz o banco.

PANORAMA DA MÍDIA

Mais uma vez, os caminhoneiros estão ameaçando paralisar o país. A categoria se diz em “estado de greve” desde o último sábado (16/10). Hoje as associações do setor prometem entregar uma lista de reivindicações para o governo. Segundo as entidades, sinalizações positivas são necessárias para evitar paralisação nacional a partir de 1º de novembro. O governo, porém, minimiza a mobilização. Na pauta dos caminhoneiros, estão itens como o cumprimento do valor mínimo do frete rodoviário, a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho) e a mudança na política de preços. (UOL / conteúdo Estadão)

 

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