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Rússia buscará mercados alternativos para vender energia, diz Putin – Edição da Tarde

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira (13/04) que o país encontrará mercados alternativos para sua energia, em resposta às sanções impostas por alguns países ocidentais ao carvão, petróleo e gás natural russos. “A recusa de vários países ocidentais em cooperar já atingiu milhões de europeus. Provocou uma verdadeira crise energética”, disse ele. “É claro que também enfrentamos problemas, mas oportunidades se abrem para nós.”

Falando em uma reunião sobre o desenvolvimento do Ártico, Putin também afirmou que os Estados Unidos serão afetados de maneira semelhante à Europa. Segundo ele, a Rússia enviará seus recursos energéticos para mercados onde eles são “realmente necessários” e aumentará o consumo interno para combater os impactos da queda na demanda. Os EUA proibiram as importações de petróleo da Rússia como parte das sanções impostas após a invasão da Ucrânia. A União Europeia (UE) restringiu as compras de carvão e cogita adotar limites para o petróleo e o gás, embora seja muito dependente da energia russa. As informações foram publicadas pelo site do Valor Econômico.

3º ciclo da oferta permanente de concessão tem 59 blocos arrematados e gerará mais de R$ 400 milhões em investimentos

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou hoje (13/4) a sessão pública do 3º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC). Foram arrematados 59 blocos exploratórios, em seis bacias, que geraram R$ 422.422.152,64 em bônus de assinatura – um ágio de 854,84% – e resultarão em, pelo menos, R$ 406.290.000,00 em investimentos somente na primeira fase do contrato (fase de exploração).

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Em função da diversidade dos blocos arrematados, os investimentos ocorrerão em seis estados: Rio Grande do Norte, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná. Os blocos foram arrematados por um total de 13 empresas, sendo uma delas nova entrante no país (CE Engenharia). Com diferentes abordagens, as informações foram publicadas por diversos portais de notícias. (O Globo / Money Times / Agência Estado / Valor Econômico)

Termossolar é viável em escala real no Brasil, diz Lactec

A inauguração, em março, da primeira usina termossolar do país, em projeto da Auren (ex-Cesp), na UHE Porto Primavera, de 500 kWp, em Rosana, no interior de São Paulo, tem tudo para provar que a nova fonte pode ser mais bem aproveitada no Brasil nos próximos anos. A opinião é da líder técnica do projeto, Ana Paula Oening, do centro de pesquisa, tecnologia e inovação Lactec, de Curitiba (PR), que coordenou a implantação da usina desde o início dos trabalhos de pesquisa em 2017.

Para a pesquisadora, esses vários anos de estudo sobre o tema, que incluíram a pioneira implantação da usina, a fazem ter convicção de que a implantação da fonte é viável em escala real no Brasil, e não apenas no piloto em operação no interior paulista. “O custo de geração de energia termossolar é mais elevado que outras fontes renováveis, porém, com a elevação dos custos de combustíveis fósseis, a termossolar passa a apresentar atratividade econômica, uma vez que seu combustível, o sol, não tem custos”, afirmou. (portal Energia Hoje).

Energia injetada na Neoenergia recua 1,45% no 1º trimestre

O total de energia injetada pelas distribuidoras da Neoenergia recuou 1,45% no primeiro trimestre do ano, ficando em 19.478 GWh. De acordo com comunicado ao mercado enviado pela empresa, a queda veio em razão de menores temperaturas e maiores chuvas. A energia injetada equivale à energia distribuída nos ambientes cativo e livre mais as perdas. A Elektro teve alta de 0,75%, enquanto Cosern (RN), Neoenergia Brasília (DF), Neoenergia Pernambuco e Coelba (BA) mostraram reduções de 3,38%, 2,99%, 1,95% e 1,93%, respectivamente. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

O portal UOL informa que a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que reúne sindicatos de empregados da Petrobras, e o Observatório Social da Petrobras, organização de monitoramento da estatal que está associada à FNP, vão fazer ação para vender botijões de gás de cozinha a R$ 73 amanhã (14/04), nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e Alagoas.

A ação, batizada de “Dia Nacional do Gás a Preço sem PPI”, tem por objetivo fazer a crítica pública do PPI (Preço de Paridade de Importação), a política definida pelo governo para a Petrobras calcular o valor dos combustíveis no Brasil. A metodologia do PPI leva em conta a cotação de referência do combustível no mercado global, o preço do frete para trazê-lo ao Brasil, o seguro da carga e o Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), tributo cobrado sobre a navegação.

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A Dommo Energia, negócio resultante da reestruturação da OGX, engatou um processo de venda que já atraiu pelo menos cinco interessados, conforme apurou o Pipeline, site de negócios do Valor Econômico. O processo está no início, mas já há NDAs (do inglês, acordos de não divulgação) assinados. A petroleira mandatou o Santander para tocar o M&A. De acordo com uma fonte, uma das interessadas na Dommo é a PetroRio.

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