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Seguro para projetos solares em alta – Edição da Manhã

Na esteira do crescimento da fonte solar fotovoltaica, mais especificamente da geração distribuída, vários setores da economia têm se beneficiado e aproveitado para crescer junto, seja em fornecimento de bens ou serviços. No caso de serviços, vale citar a corretagem de seguros, demandada para proteger as operações de toda a cadeia do setor, sejam importadores de equipamentos, distribuidores, integradores e, por fim, no cliente final, o proprietário da usina, conforme mostra reportagem do portal Energia Hoje.

Há várias seguradoras lançando produtos novos para solar, como a Tokio Marine, que em agosto anunciou o Seguro Energia Sustentável Integrada, com foco em solar fotovoltaica, que reúne em uma única apólice os seguros de riscos de engenharia, responsabilidade civil, obras e riscos operacionais para o primeiro ano de operação após a conexão do sistema à rede da concessionária de energia.

Pelo lado das corretoras, no início do ano a Howden Harmonia criou divisão para atender demandas por seguros específicos para investidores solares, voltado principalmente para servir para garantia nos financiamentos das obras e que cobrem operações de transporte, riscos de engenharia e operacionais e responsabilidade civil.

A Umbria Private, corretora de São Paulo, é um exemplo de empresa já há mais tempo na área. Especializada em seguros de nicho, a empresa tem colhido os frutos de ter entrado no segmento em 2013, bem no início da entrada da geração distribuída solar no país e hoje já tem no mercado solar fotovoltaico o carro-chefe de suas estruturações de apólices.

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Emissões de CO2 na Amazônia dobraram depois de 2018, mostra estudo

O jornal O Globo informa que um projeto de pesquisa que coletou amostras de ar por avião na Amazônia ao longo de dez anos mostra que, em 2019 e 2020, a emissão de CO2 na região mais que dobrou em relação aos oito anos anteriores. Os aumentos, de 83% e 117%, são explicados sobretudo pela aceleração do desmatamento e das queimadas na região.

As conclusões do trabalho, liderado pela cientista Luciana Gatti, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram submetidas à revista Nature e aguardam agora revisão independente.

Acelen avança em plano de redução de emissão de CO2

Reportagem do Valor Econômico mostra que a Acelen, companhia do fundo Mubadala que opera a Refinaria de Mataripe (BA), neutralizou pela primeira vez todo o carbono emitido na logística marítima na importação de uma carga de petróleo que vai ser processada na refinaria.

Proveniente do Congo, a carga de 920 mil barris de óleo bruto chegou à Bahia no fim de agosto, após atravessar o Oceano Atlântico em 11 dias de viagem. O navio que trouxe o petróleo ao Brasil consumiu 554 toneladas de combustível, o bunker oil, o que gerou 1.789 toneladas de carbono. Os créditos para compensar as emissões nessa operação foram gerados pelo pagamento para projetos de conservação de ecossistemas e compensação florestal que serão aplicados em território brasileiro, por meio do Projeto Envira Amazonia REDD.

PANORAMA DA MÍDIA

Setor de celulose e papel vai investir R$ 63 bilhões – esta é a manchete da edição de hoje (21/09) do Valor Econômico. De acordo com a reportagem, a cadeia produtiva de florestas cultivadas tem R$ 60,4 bilhões de investimentos planejados ou em andamento até 2028, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que representa 47 empresas e dez entidades estaduais. Grande parte do valor se destina à expansão e modernização da indústria de celulose e papel. Hoje, o setor é um dos maiores investidores privados. Além do total anunciado, há ao menos mais R$ 3 bilhões previstos para o atual ciclo de crescimento.

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O jornal O Globo informa que o plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão do ministro Edson Fachin suspendendo trechos de decretos do presidente Jair Bolsonaro que facilitaram a compra e o porte de armas. Fachin alegou risco de violência política na campanha eleitoral quando concedeu a liminar, no último dia 5, na condição de relator de representações apresentadas pelo PSB e PT.

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O principal destaque da edição desta quarta-feira (21/09) do jornal O Estado de S. Paulo é o discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

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A Folha de S. Paulo traz como destaque uma entrevista com o publicitário Beto Viana, que afirma ter sido pago para fazer uma pergunta previiamente combinada ao presidente Jair Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, onde habitualmente reúnem-se apoiadores do chefe do Executivo. O fato teria acontecido no dia 13 de abril de 2020, início da pandemia de covid-19.