O senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator do projeto de lei para modernização do setor elétrico, disse que o seu parecer sobre a matéria poderá sofrer alterações em alguns itens, entre eles o cronograma de abertura do mercado de energia, informa a Agência Infra.
Segundo Marcos Rogério, tanto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto as empresas do setor fizeram sugestões acerca do texto apresentado no fim de setembro, na Comissão de Infraestrutura (CI), e algumas questões podem ser reavaliadas. Por esse motivo, o relator informou que adiou a votação da pauta com o objetivo de realizar uma reunião entre as partes para tratar desse assunto na próxima semana. O projeto voltará a ser pautado na CI apenas no fim de novembro, segundo o senador.
A reportagem destaca que existem outros dois projetos de modernização do setor elétrico tramitando na Câmara. Mas o documento que está em debate no Senado foi o único citado pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, por ter recebido contribuições da pasta que foram elaboradas dentro do plano de ação feito pelo ministério e apresentadas ao mercado no último dia 29 de outubro.
ONS reduz previsão de chuva em hidrelétricas do Sudeste
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu nesta quinta-feira (14/11) a previsão de chuvas para a região das principais hidrelétricas do país, no Sudeste, para 55% da média histórica em novembro. Na semana passada, a expectativa era de chuvas em 60% da média histórica.
Para o Sul, a previsão é de chuvas em 108% da média histórica, enquanto a perspectiva para a região das hidrelétricas do Nordeste está em 19% da média. O ONS ainda aumentou a previsão de carga de energia para este mês no sistema interligado do país, e vê alta de 3,9% na comparação anual. (Fonte: agência de notícias Reuters).
Audiência pública da Aneel recebe contribuições à Agenda Regulatória 2020/2021
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou hoje (14/11) audiência pública para receber sugestões à Agenda Regulatória do biênio 2020/2021. A sessão contou com 25 participantes, sendo 14 expositores: representantes de conselhos de consumidores, agentes de geração, transmissão, comercialização e distribuição de energia elétrica.
A Agenda Regulatória apresenta a relação dos temas passíveis de regulamentação ou estudo, organizados em atividades regulatórias. Trata-se de prática conduzida pela Aneel desde 2010 e que se tornou obrigatória para as agências reguladoras federais após a entrada em vigor da Lei nº 13.848, de 25 de junho de 2019 – mais conhecida como Lei das Agências. Uma vez avaliadas as contribuições à audiência pública, a previsão é de que o texto final da Agenda seja apreciado pela Diretoria da Aneel na Reunião Pública Ordinária prevista para 10 de dezembro. (Fonte: Aneel)
Amazonas Energia entregará 87 usinas termelétricas
A Amazonas Energia anunciou ontem (13/11) um plano de expansão de rede elétrica no estado com 87 novas usinas termelétricas no interior do Amazonas. De acordo com o presidente da empresa, Tarcísio Rosa, cada município e comunidades no entorno terão uma nova usina ou estarão ligadas ao linhão de Tucuruí. “Parintins, por exemplo, tem projeto de ligação à Tucuruí até 2023. Itacoatiara está em obras e passa a ser interligado ao sistema nacional até o fim do ano que vem”, detalhou.
Segundo Rosa, ao menos 20 usinas já estão em funcionamento, e mais de 70 estarão prontas até o fim de dezembro. A informação foi publicada hoje pelo jornal A Crítica, de Manaus, mas não há link de acesso à matéria na internet.
Empresas firmam acordo na área de energia
O site Paranoá Energia informa que o braço brasileiro da empresa chinesa State Power Investment Corporation (SPIC Brasil), o grupo Prumo, controlado pelo EIG Global Energy Partners, e a Siemens AG anunciaram ontem (13/11) a assinatura de um memorando de entendimento sobre acordo de cooperação para o desenvolvimento de projetos de energia no Brasil.
A assinatura ocorreu durante a reunião do BRICs (grupo de países emergentes que conta com Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em cerimônia realizada em Brasília e que contou com a presença dos principais executivos das companhias envolvidas. Em nota, a SPIC Brasil explicou que a contribuição da empresa no acordo está centrada em sua experiência em operação e estratégia de gestão de projetos no Brasil. A Siemens, por sua vez, contribuirá com a experiência em tecnologia e o Grupo Prumo com investimentos de longo prazo.
Cemig diz que não vai alterar fatia na Renova
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou ontem (13/11) que a sua subsidiária Cemig Geração e Transmissão decidiu não alterar sua participação acionária de 36,23% na Renova Energia. A informação foi divulgada após a Light Energia ter vendido a totalidade de suas ações na Renova Energia para o CG, fundo de investimento em participações multiestratégia, que dentro do bloco de controle ficou com 31,25% da empresa de renovável, conforme informado em 15 de outubro. (Fonte: agência de notícias Reuters)
Opep mantém previsão para demanda e oferta mundial em 2019
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve a previsão de crescimento da demanda e da oferta mundial por petróleo em 2019, mas revisou para baixo a produção de países de fora do cartel em 2020, com expectativa de menor fornecimento dos Estados Unidos.
Para 2020, a oferta dos países de fora da Opep foi revisada para baixo em 36 mil barris por dia (bpd), para 2,17 milhões de barris por dia. Com isso, a produção total de petróleo deve atingir 66,4 milhões de bpd este ano, em especial devido à queda no fornecimento dos Estados Unidos. A previsão para o país foi rebaixada em 33 mil bps, para 1,5 milhão de bpd.
A revisão se deve a várias incertezas, segundo o relatório, incluindo “a continuação da disciplina de investimentos por empresas independentes dos Estados Unidos, restrições de oleodutos no Canadá e níveis da atividade de perfuração e finalização nos Estados Unidos, interrupções não planejadas, partidas atrasadas e manutenção inesperada”. As informações são da Agência CMA.
PANORAMA DA MÍDIA
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai pagar R$ 132,5 bilhões ao Tesouro Nacional em 2019, informou hoje (14/11) o presidente da instituição, Gustavo Montezano, em entrevista à imprensa. Além da devolução da linha do Tesouro, de R$ 123 bilhões, o BNDES pagará 60% do lucro acumulado do primeiro semestre, na forma de dividendos, que somam R$ 4,9 bilhões.
Outros R$ 4,6 bilhões serão pagos na semana que vem, disse Montezano. “Estamos confortáveis com a situação de liquidez do banco.” Hoje, o BNDES tem carteira de projetos de R$ 191 bilhões de investimentos e 20 empresas a serem privatizadas. Em dezembro, o executivo deve anunciar a primeira edição de um plano trianual do banco. As informações são do Valor Econômico.