A energia solar tem ajudado consumidores a economizar na conta de luz. Milhares de consumidores da região Sudeste contrataram um serviço que vem se aperfeiçoando no Brasil – o “marketplace” de energia.
O serviço consiste na contratação de energia proveniente de usinas solares construídas em várias regiões. Pela internet, o cliente assina o contrato com a empresa que produz a energia em larga escala, pagando a ela uma mensalidade.
Esse é o tema de reportagem produzida pelo telejornal Hora 1, do canal EPTV, afiliado da Rede Globo, em Ribeirão Preto (SP). A reportagem pode ser acessada a partir deste link.
Distribuição de energia vive desafio de ser sustentável
Reportagem do Valor Econômico ressalta que o setor de distribuição de energia vai enfrentar desafios importantes nos próximos anos, com a perspectiva de abertura do mercado livre para a baixa tensão – que inclui consumidores residenciais – e de expansão da micro e minigeração distribuída, quase na totalidade por meio de painéis solares.
De acordo com a reportagem, a repercussão da contratação, pela Light, da empresa de consultoria Laplace para “melhorar sua estrutura de capital” colocou um componente a mais nas discussões sobre um novo desenho regulatório que garanta a sustentabilidade para o segmento, que atende cerca de 80 milhões de unidades consumidoras no país, divididas em 51 áreas de concessão.
Ainda de acordo com a reportagem, além das questões operacionais, o avanço da geração distribuída (GD) e do mercado livre pode criar distorções consideradas preocupantes para o mercado, sem os aperfeiçoamentos regulatórios esperados. Só no caso da GD, entre outubro do ano passado e janeiro deste ano, quando se encerrava o prazo para contratação da modalidade com 100% dos subsídios, cerca de 486 mil projetos pediram conexões às redes de distribuição, totalizando 32 gigawatts (GW) de potência.
Petroleiras devolvem blocos do pré-sal à ANP
Petroleiras internacionais devolveram à União mais três blocos exploratórios, arrematados no ciclo dos grandes leilões de óleo e gás pós-2017, de acordo com dados preliminares da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Destaque para Saturno, na Bacia de Santos, arrematado em 2018, na 5ª rodada de partilha, pela Shell (50%), em parceria com a Chevron (50%), por R$ 3,125 bilhões. Em 2019, a colombiana Ecopetrol se tornou sócia do projeto, ao adquirir 5% de cada uma. Foi o segundo bloco de partilha devolvido à ANP, sem o sucesso exploratório esperado, informa a Agência EPBR.
Já a Repsol devolveu, no ano passado, o C-M-795, na Bacia de Campos – área da 16ª Rodada de concessões, de 2019, arrematada pela espanhola por R$ 9,5 milhões. E a alemã Wintershall, de saída do Brasil, devolveu o bloco CE-M-601, na Bacia do Ceará. A área foi adquirida na 15ª Rodada de concessões por R$ 9 milhões.
Ainda de acordo com o portal EPBR, somados à Peroba, os ativos das rodadas mais recentes devolvidos à União custaram R$ 5,1 bilhões em bônus de assinatura às petroleiras.
A reportagem ressalta que grandes petroleiras internacionais investiram dezenas de bilhões de reais na compra de áreas exploratórias, mas por enquanto não houve nenhuma descoberta do porte dos maiores campos do pré-sal, como Búzios, Tupi e Mero. No entanto, as atividades de exploração de óleo e gás tiveram, em 2022, seu ano mais forte em uma década, segundo a consultoria Wood Mackenzie. E o pré-sal brasileiro foi um dos principais destaques.
Equatorial reduz perdas totais e se aproxima do limite regulatório
As perdas totais de energia consolidadas no grupo Equatorial ficaram em 22% no quarto trimestre de 2022, recuando 1,6 ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor registrado se aproxima da marca regulatória de 20,4%. O destaque do grupo foi a CEEE, do Rio Grande do Sul, que obteve uma redução de 2,7 pontos percentuais nas perdas.
As distribuidoras do Piauí e de Alagoas ficaram dentro do limite regulatório, enquanto as do Pará e Maranhão estão 0,7 ponto e 0,5 ponto acima do permitido. De acordo com a Equatorial, o resultado reflete a redução de perdas em todas as distribuidoras do grupo, com exceção da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), que ainda está passando por ajustes em processos de faturamento, mas que mesmo assim teve uma redução de 2,4 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre. (Canal Energia)
PANORAMA DA MÍDIA
As novas regras dos assessores de investimento (até então conhecidos como agentes autônomos) entrarão em vigor a partir de junho. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou nesta terça-feira (14/2) duas novas regulações que tratam do assunto. As normas incluem o fim do regime de exclusividade, a possibilidade de sócios capitalistas e transparência sobre remuneração.
O fim da obrigação da exclusividade nas regras da CVM não quer dizer que ela vai acabar na prática. Isso porque os escritórios e as plataformas de investimentos poderão prever essa possibilidade em seus contratos privados — e é o que já vem acontecendo no mercado e também no exterior, onde não há exclusividade. Até mesmo os assessores pessoas físicas poderão não ser exclusivos, algo que o regulador decidiu permitir após audiência pública. As informações foram publicadas pelo site do Valor Econômico.