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Setor de carvão quer replicar programa de transição de SC para outros estados – Edição da Tarde

O planejamento para este ano para o setor de carvão mineral é, após a aprovação de legislação federal e estadual em Santa Catarina, replicar as normas em outros estados para viabilizar uma política de transição justa para o combustível. Em entrevista ao portal EPBR, o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan, explicou que os próximos passos para a estruturação da transição energética para o carvão passa por marcos regulatórios estaduais que, dentre outras ações, permitam a criação de fundos para incentivar novas tecnologias de captura de carbono mirando em uma descarbonização de fósseis para acompanhar os novos acordos climáticos internacionais.

A ideia é que haja articulações com os estados do Rio Grande do Sul e do Paraná, onde há maior concentração de jazidas carboníferas no Brasil, para que seja possível criar políticas de modernização do setor e, simultaneamente, evitar impacto negativo no mercado de trabalho na cadeia produtiva.

A reportagem explica que as regras estaduais dialogam com a criação do Programa de Transição Energética Justa (TEJ), criado a partir do projeto de lei aprovado no Congresso e sancionado ontem (06/01) pelo governo federal. De acordo com o presidente da ABCM, a única coincidência entre a lei de Santa Catarina e a federal foram as datas de aprovação e sanção. As leis se falam. Foram planejadas e estruturadas para isso, a coincidência são as datas que estão batendo, pontua.

A legislação federal define a criação do Plano de Transição Justa, que terá até um ano para estipular quais ações, prazos e fontes de recursos, quando for necessário, em esfera federal. Um dos projetos estudados pelo governo é a criação de uma ferrovia para ligação da serra ao mar para escoamento da produção de carvão ou produtos derivados. Já Santa Catarina fará em nível estadual outras ações para complementar a atuação pela transição energética.

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Shell prevê menor produção de gás e redução de vendas em postos de gasolina

O volume de gás produzido pela Royal Dutch Shell no quarto trimestre de 2021 deve ser afetado por problemas operacionais, enquanto as vendas em postos de gasolina devem vir menores em meio ao impacto da variante ômicron de coronavírus, segundo a prévia operacional reportada pela empresa.

A petrolífera também anunciou a recompra de US$ 5,5 bilhões em ações. No setor de gás integrado, a estimativa é de produção entre 910 mil e 950 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). Os volumes de liquefação de gás natural liquefeito (GNL) devem ficar entre 7,7 milhões e 8,3 milhões de toneladas.

“Os volumes de produção e liquefação foram impactados pela manutenção não planejada, principalmente na Austrália”, diz a empresa. Ainda assim, a Shell espera resultados de comercialização de GNL significativamente maiores do que no terceiro trimestre de 2021, superando dificuldades no fornecimento e aproveitando oportunidades de otimização com altos preços à vista de GNL. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Raízen forma joint venture com o grupo Gera

O Canal Energia informa que a Raízen, em conjunto com sua controlada Raízen Energia, informou que na última quarta-feira (05/12) foi concluída a aquisição dos ativos de geração renovável de energia, bem como a formação da joint venture com o Grupo Gera. A Raízen-Gera complementa a plataforma de produtos e serviços de Energia & Renováveis da Raízen, reforçando o processo de transição e descarbonização da matriz energética global, por meio da ampliação da oferta de energia mais limpa, renovável e sustentável.

Distribuidoras cumprem 97% das metas individuais de CBIOs para 2021

O portal EPBR informa que as distribuidoras de combustíveis aposentaram 24.405.193 de créditos de descarbonização (CBIOs) em 2021, o que corresponde a 96,8% do total das metas individuais atribuídas a elas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a 98,2% da meta global estabelecida pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para o ano passado.

Dos 142 distribuidores com metas fixadas para 2021, 118 cumpriram integralmente ou acima de 85%, encaixando-se na norma que permite comprovação dos 15% restantes no ano seguinte. As metas individuais de 2021 foram publicadas no Despacho ANP nº 790/2021, totalizando 25.222.723 de CBIOs.

Inflação na zona do euro atinge 5% em dezembro, maior patamar desde 1991

O Valor Econômico informa que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) na zona do euro atingiu alta histórica na base anual, ao subir 5% em dezembro. Em novembro, a leitura final foi de 4,9%, segundo dados preliminares divulgados pelo Eurostat, que é o serviço de estatísticas da União Soviética.

Trata-se da maior taxa anual da série histórica, iniciada em julho de 1991, quando a inflação ao consumidor subiu iguais 5,0%. Na base mensal, o indicador avançou 0,4% no último mês de 2021. Entre os principais componentes de preços, o custo de energia ao consumidor deve ter subido 26% em dezembro, na base anual, de +27,5% em novembro; seguido por alimentos, +3,2%, de +2,2% no mês anterior.

PANORAMA DA MÍDIA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje (07/01) o registro de um insumo para a fabricação da AstraZeneca, vacina contra covid-19 produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil. Antes do aval, o insumo farmacêutico ativo (IFA) usado para a fabricação da vacina era importado, em geral, da China ou da Índia. Na prática, a decisão faz com que o Brasil tenha a primeira vacina contra covid 100% nacional. Segundo comunicado divulgado pela Anvisa, estudos de comparabilidade demonstraram que “ao ser fabricado no país, o insumo mantém o mesmo desempenho que a vacina importada”. (UOL)

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