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Setor de distribuição de energia atrai interesse de empresa indiana – Edição da Manhã

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da empresa indiana de energia elétrica Sterlite, Pratik Agarwal, disse que poderá aproveitar as privatizações que o governo brasileiro fará para buscar sinergia e expandir as atividades da companhia também no segmento de distribuição de energia elétrica.

Segundo o executivo, a participação da Sterlite no Brasil até agora é estimado em US$ 4 bilhões. A empresa já detém concessões para projetos de R$ 7,7 bilhões e os outros US$ 2 bilhões virão mais tarde. Agarwal elogiou o Brasil, durante um seminário sobre energia, em Nova Deli, com a presença dos ministros de energia do Brasil e da Índia.

O presidente da Sterlite elogiou a regulação, transparência e outros aspectos de se fazer negócios no país. Pouco antes, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tomou a palavra no evento para destacar dois leilões na área de energia elétrica que ocorrerão em 2020, previstos para assegurar o fornecimento para 2024 e 2026.

‘Taxação’ do sol e riscos regulatórios

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O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje (24/01) um artigo do economista Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria, em que ele defende a proposta da Agência Nacional de Energia Elétricas (Aneel), de rever subsídios oferecidos para o setor de geração distribuída, que ficou conhecido como ‘taxação’ do sol.

Em seu artigo, Maílson da Nóbrega esclarece que o objetivo da Aneel é eliminar, em dez anos, benefícios em favor de produtores/consumidores de energia fotovoltaica, os prossumidores, que recaem sobre a totalidade dos consumidores de energia elétrica.

Segundo ele, essa é a oportunidade de “rever o complexo processo de subsídios cruzados do setor elétrico”. Diz Maílson da Nóbrega: “Mesmo que justificáveis, subsídios devem ser concedidos via dotações específicas no Orçamento da União. E é necessário, ademais, que sejam submetidos à periódica avaliação. A propósito, os custos dos painéis solares caíram 75% nos últimos anos, indicando a necessidade de examinar, como fez a Aneel, a manutenção ou a eliminação de subsídios cruzados e de certa forma ocultos, criados há quase dez anos.”

PANORAMA DA MÍDIA

A questão ambiental, tema que esteve na pauta da reunião do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), começa a ter impacto de forma intensa nos fluxos financeiros globais. O assunto é uma das principais preocupações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que concedeu entrevista ao Valor Econômico, em destaque na edição de hoje (24/01) do jornal. Campos Neto disse que levou essas informações para as conversas internas do governo, que nesta semana anunciou a criação do Conselho da Amazônia e da Força Nacional Ambiental, sob a coordenação do vice-presidente, Hamilton Mourão.

A notícia, amplamente divulgada ontem (23/01), de que o presidente Jair Bolsonaro iniciou um movimento para recriar o Ministério da Segurança Pública, desvinculando a pasta do Ministério da Justiça, é o destaque da edição de hoje de quase todos os principais jornais do país. Se efetivada, a recriação do novo ministério pode esvaziar o papel que o ministro Sérgio Moro tem desempenhado à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que reúne resultados positivos até aqui.

A recriação do Ministério da Segurança Pública, que existiu no governo do ex-presidente Michel Temer, tiraria de Sérgio Moro o comando da Polícia Federal, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os três órgãos mais importantes da sua pasta. (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, Correio Braziliense)

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