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Setor de gás atrai US$ 20 bilhões em investimentos até 2028 – Edição da Manhã

O jornal O Globo informa que após o início do processo de venda de ativos da Petrobras e a criação da Lei do Gás, o setor começa a receber seus primeiros investimentos privados na expansão de malhas de gasodutos. Projeções da associação do setor, a ATGás, e de companhias que atuam do segmento apontam para ao menos R$ 20 bilhões entre 2022 e 2028 a serem investidos em ampliações de dutos e estações de compressão e tratamento para aumentar a integração energética do país.

A reportagem destaca que o o pontapé inicial foi a venda das duas maiores malhas de transporte de gás natural do país que pertenciam à Petrobras. A canadense Brookfield e a Itaúsa compraram a Nova Transportadora do Sudeste (NTS), dona de dois mil quilômetros de gasoduto ligando os estados de Rio, Minas Gerais e São Paulo. A operação foi concluída no ano passado.

Sob novos donos, a companhia anunciou, durante a Rio Oil & Gas, realizada na semana passada, no Rio de Janeiro, aportes de R$ 12 bilhões nos próximos oito anos em ampliações. Já a francesa Engie levou a Transportadora Associada de Gás (TAG), com 4,5 mil quilômetros de dutos entre as regiões Norte e Nordeste. E tem R$ 2 bilhões para investir em até quatro anos. A Petrobras ainda planeja a venda do gasoduto Brasil-Bolívia.

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Hitachi Energy cresce com forte demanda por transformador

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Reportagem do Valor Econômico destaca que a procura por transformadores tem dado o tom do crescimento da Hitachi Energy. Nos últimos três anos, a demanda por equipamentos da companhia triplicou, puxada tanto pelo mercado interno quanto em exportações para Estados Unidos e Europa, principalmente. A empresa atende indústrias e data centers. Recentemente a companhia precisou fazer um aporte de US$ 10 milhões na expansão da fábrica de componentes em Guarulhos (SP) para conseguir atender os pedidos.

PANORAMA DA MÍDIA

Os desdobramentos das eleições gerais realizadas no último domingo (02/10) seguem como principal destaque de hoje da mídia impressa.

A Folha de S. Paulo informa que a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende disparar promessas na área econômica na tentativa de superar a diferença de votos do chefe do Executivo em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que terminou o primeiro turno na liderança. O alvo prioritário são as fatias do eleitorado em que o petista tem grande vantagem: as mulheres e os mais pobres. O governo federal anunciou ontem a antecipação do Auxílio Brasil. O presidente Jair Bolsonaro indicou, ainda, que pagará um 13º benefício às famílias do Auxílio Brasil que são chefiadas por mulheres a partir de 2023. Em julho, elas eram 16,7 milhões, o que geraria um custo aproximado de R$ 10 bilhões.

O jornal O Estado de S. Paulo também destaca a antecipação da parcela de outubro do Auxílio Brasil e a promessa de pagamento de um 13º a beneficiárias em 2023. De acordo com a reportagem, a estratégia de Bolsonaro é tentar reduzir a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos estados nordestinos, enquanto aposta na manutenção ou até na ampliação do apoio que alcançou no Sudeste.

O principal destaque do jornal O Globo são as alianças e os apoios em curso, com foco no segundo turno das eleições presidenciais. Lula espera apoio de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), enquanto Bolsonaro tenta o mesmo com o governador Romeu Zema (Novo), reeleito em primeiro turno em Minas Gerais.

Reportagem do Valor Econômico indica que o resultado das eleições, com bom desempenho de candidatos conservadores e distância menor que a projetada entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), resultou em euforia nos mercados domésticos. O Ibovespa, embalado pela alta expressiva das bolsas em Nova York, saltou 5,54%, para 116.134 pontos, melhor performance diária desde abril de 2020. Já o dólar fechou em R$ 5,1746, com uma queda de 4,07%, a mais intensa em pouco mais de quatro anos. Os juros futuros também caíram.