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Setor de refino demanda reformas para atrair novos players ao Brasil – MegaExpresso – edição das 7h

O jornal DCI entrevistou analistas de mercado sobre as recentes declarações da direção da Petrobras a respeito de desinvestimentos na companhia. De acordo com a reportagem publicada na edição desta segunda-feira (18/03), há expectativa quanto ao modelo de desinvestimentos a ser adotado no setor de refino. A atração de novos players depende, em parte, da definição dessa modelagem, assim como de simplificação tributária e melhora da infraestrutura.

“As últimas declarações da direção da Petrobras mostram que ainda está para se decidir a forma que os desinvestimentos serão feitos no segmento: se será vendida a refinaria toda ou apenas uma participação”, avalia o analista da Planner Corretora, Luiz Francisco Caetano. Ele ressalta que essa modelagem é importante para garantir o fim do monopólio da estatal no mercado. “Os compradores têm que ter capacidade de precificar o produto. Caso contrário, não vai haver tanta atratividade.”

Para o presidente executivo da Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural), Leonardo Gadotti, também ouvido pela reportagem, uma maior abertura atrairia mais investimentos ao setor. “Ampliar a competição na oferta alinharia ainda mais os preços com o mercado internacional. Vemos positivamente os sinais que a Petrobras tem dado da possibilidade de vender refinarias”, afirmou.

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O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, receberá na manhã de hoje (18/03), na Casa Branca, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno. De acordo com o jornal O Globo, eles irão falar sobre posicionamentos dos dois países em relação à Venezuela, Nicarágua, Cuba, China e Irã. Ainda segundo o jornal carioca, a reunião servirá como preparatório para o encontro dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, a se realizar amanhã.

Trump não descarta uma intervenção militar na Venezuela, contra o regime de Nicolás Maduro, enquanto que a posição do Brasil é por uma saída negociada, sem armas. Em relação à China, os Estados Unidos têm atritos comerciais e tentam evitar que os chineses ampliem sua influência na América Latina. A China, no entanto, é o principal parceiro comercial do Brasil.

A Folha de S. Paulo traz em destaque uma entrevista com o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari. A reforma da Previdência foi um dos temas da entrevista. Segundo o executivo, a expectativa do mercado é de aprovação do projeto pelo Congresso ainda no primeiro semestre. “Se a reforma escorregar para o segundo semestre, não vamos (o Brasil) conseguir crescer o que prevíamos, 2,8%, 2,9%”, afirmou.

O Valor Econômico também traz uma entrevista em destaque na primeira página da edição de hoje. O entrevistado, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), será relator da proposta de reforma da Previdência quando o projeto chegar ao Senado. Para ele, ”historicamente, nunca houve um momento tão propício para a reforma da Previdência, mas o tempo corre contra o governo e as maiores dificuldades sequer começaram”. Entre essas dificuldades, ele cita a pressão das corporações e das redes sociais, que deverão influenciar o voto dos parlamentares. Jereissati criticou a estratégia do governo de tentar emplacar a desvinculação do Orçamento ao mesmo tempo que a reforma das aposentadorias, como forma de agradar os governadores e fazê-los trabalhar em favor da proposta para a Previdência.

O jornal O Estado de S. Paulo destaca o aporte de R$ 120 bilhões feito pelas multinacionais às suas filiais no Brasil, no ano passado. De acordo com a reportagem, os dados de 2018 do Investimento Direto no País (IDP), do Banco Central, apontam que a entrada desses recursos foi impulsionada pelo “socorro” às empresas. Isso aconteceu, principalmente, pelas dificuldades que a indústria e o setor de serviços enfrentam em 2018, com a lenta recuperação do país e a demanda interna reprimida.

O Correio Braziliense informa, em matéria de primeira página, que o ganho dos servidores públicos em 2018, bem acima do obtido pelos trabalhadores do setor privado, eleva a média salarial do país.

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