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Shell aposta em energia solar no Brasil de olho em potencial do mercado livre – Edição da Manhã

A petroleira Shell deve começar a negociar com potenciais clientes para venda da produção futura de seus primeiros projetos solares no Brasil, que poderiam entrar em produção a partir de 2023.

As informações são da gerente de Desenvolvimento de Negócios em Energia Solar da Shell na América Latina, Maria Gabriela da Rocha, em entrevista à agência de notícias Reuters. Os empreendimentos são parte de uma robusta carteira que tem sido desenvolvida pela empresa e inclui usinas previstas para implementação em Minas Gerais e em outras regiões do país.

Segundo Maria Gabriela, a aposta é parte da estratégia da empresa em renováveis e mira o crescente interesse de empresas pela compra de energia limpa em contratos de longo prazo no mercado livre.

“Nos últimos dois anos, estávamos focando mais fortemente em desenvolver o portfólio. Agora vamos começar a retomar as conversas com clientes, já com produtos para oferecer, uma vez que alguns de nossos projetos, principalmente o de Minas Gerais, estão em nível de desenvolvimento bem avançado”. A Shell já registrou seu primeiro empreendimento junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) – um complexo solar de 130 megawatts em Minas Gerais.

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PPI definirá a modelagem econômica e empresarial para a conclusão de Angra 3

O portal Petronotícias informa que o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) terá uma reunião nesta quarta-feira (10/06) para apreciar o relatório que trata do modelo de parceria para conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3.

Esse é o tema da entrevista feita pelo portal com o chefe do Departamento de Desenvolvimento de Novos Empreendimentos da Eletronuclear, Marcelo Gomes, que falou sobre a importância da reunião para o setor. “Trata-se de uma decisão muito aguardada, que com certeza vai ajudar a viabilizar as condições e será uma sinalização importante para retomada das obras o quanto antes”, afirmou.

Gomes explicou que a discussão do modelo envolvendo um parceiro para Angra 3 está na esfera do PPI. A expectativa é que, na reunião de hoje, seja apreciado um relatório do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para definir o modelo usado na conclusão da usina. “Não podemos adiantar ainda mais detalhes, mas trata-se da definição da modelagem econômica e empresarial para conclusão de Angra 3.”

Petrobras planeja retomada gradual das atividades presenciais

Os funcionários da Petrobras poderão voltar ao trabalho presencial a partir do próximo mês. O plano para retomada das atividades foi apresentado pela empresa na última segunda-feira (08/06) e prevê o retorno em etapas, levando em conta as taxas de crescimento dos casos da covid-19 nos munícipios e também na própria empresa.

“Pelo menos até o final de junho, a situação atual está prorrogada, com teletrabalho no administrativo e manutenção apenas das atividades essenciais na operação”, informou a empresa, em nota. (O Globo)

PAORAMA DA MÍDIA

A Prefeitura de São Paulo libera a partir de hoje (10/06) o funcionamento de lojas de rua e imobiliárias, fechadas desde 20 de março, quando foi decretada a quarentena. A medida faz parte do plano de retomada econômica do estado e o funcionamento será em horário reduzido. Nos últimos dias, escritórios e concessionárias já haviam recebido aval para reabrir. A autorização para shoppings deve valer a partir de amanhã – depende de o Município fechar acordo com o setor.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, médicos veem com ressalvas a flexibilização em meio ao recorde de confirmação de mortes no estado, e com 67% dos leitos de unidades de tratamento intensivo (UTIs) ocupados na capital.

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A Folha de S. Paulo informa que cidades do interior do Brasil que reabriram as atividades econômicas nos últimos dias ou semanas estão registrando um aumento súbito de novas infecções e mortes causadas pelo coronavírus. É como se uma segunda onda de casos, provocada pela maior circulação de pessoas, estivesse se sobrepondo a uma primeira leva de infecções, quando o vírus migrou das capitais em direção ao interior.

A reportagem destaca que, no início da epidemia, as cidades menores, mesmo sem casos confirmados de infectados, implantaram o isolamento espelhando-se nas capitais. Agora que passaram a registrar mais infecções e mortes, elas também seguem as cidades maiores ao adotarem um programa de reabertura das atividades.

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O principal destaque da edição de hoje (10/06) do jornal O Globo é a decisão do governo federal de voltar a divulgar dados totais da pandemia de covid-19, que estavam suspensos desde o fim da semana passada.

O Globo informa, ainda, que o Brasil registrou 1.185 novos óbitos e 31.197 novas infecções por coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado por veículos de imprensa às 20h. Agora, o país contabiliza 38.497 mortes e 742.084 contaminações em decorrência da covid-19. Mato Grosso foi o único estado que não enviou os dados a tempo de o balanço ser fechado. Após a divulgação, o estado confirmou nove novas mortes e 96 novos casos. Os dados entrarão no próximo balanço.

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O Valor Econômico informa que a Argentina pretende obter uma carência de três anos em sua dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O ministro da Economia argentino, Martín Guzmán, disse ao Valor que o país não tem condições de pagar as parcelas do empréstimo, nem mesmo se chegar a um acordo com os credores privados para reestruturar sua dívida externa.

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