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Shell espera sinal verde para crescer na Margem Equatorial – Edição do dia

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Margem Equatorial
Margem Equatorial | Petrobras

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Shell no Brasil, Cristiano Pinto da Costa, disse que a empresa irá estudar a possibilidade de explorar áreas de petróleo na Margem Equatorial, especialmente na Bacia da Foz do Amazonas (AP), caso o governo decida “abrir e avançar” na exploração da extensa região petrolífera entre o Amapá e o Rio Grande do Norte.

A empresa já possui ativos na Bacia Potiguar (RN), também na Margem Equatorial, em áreas próximas às exploradas pela Petrobras, mas aguarda o desfecho do pedido de licenciamento da estatal para perfurar um poço na Foz do Amazonas.

Senado aprova programa de créditos fiscais para hidrogênio de baixo carbono

O Senado Federal aprovou ontem (4/9) o projeto que cria um programa de créditos fiscais de R$ 18 bilhões para produtores e consumidores de hidrogênio de baixo carbono no Brasil (PL 3027/2024).

O texto segue para sanção, mantendo um acordo costurado pelo governo federal com parlamentares após a primeira passagem do marco legal do setor. A Agência Eixos (nova marca da EPBR) explica que a concessão dos créditos precisou ser vetada em razão de problemas envolvendo a amarração do programa – a natureza fiscal dos créditos. Não há problemas orçamentários.

Menos chuvas, economia aquecida e picos de demanda preocupam setor elétrico

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Reportagem do jornal O Globo destaca que a seca que atingiu o Brasil este ano, a previsão de chuvas mais fracas no próximo período úmido, o aquecimento da atividade econômica e uma mudança no padrão de consumo de energia no país acenderam o sinal de alerta no setor elétrico.

A atual escassez de chuvas tem componentes diferentes em relação a 2021, a última vez em que o Brasil precisou acionar a maior parte de suas termelétricas. Naquele período, a atividade econômica estava em ritmo mais lento, e o consumo de energia era menor do que é atualmente.

Além disso, as ondas de calor que atingiram o país nos últimos meses têm causado uma alta nos picos de demanda, que estão cada vez mais fortes. Desde novembro, foram registrados quatro recordes, quando o auge do consumo de energia superou 100 mil megawatts (MW). Em março, no verão, este pico chegou a 102.478 MW. No mês passado, em pleno inverno, o patamar seguiu alto. O país chegou a consumir mais de 92 mil MW no pico, em 21 de agosto.

Ministro do TCU dá aval para repactuação de hidrelétricas

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Jorge Oliveira vai propor o arquivamento da representação feita à corte de contas contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) envolvendo possíveis irregularidades praticadas pela diretoria na repactuação de contratos das hidrelétricas de Teles Pires, Jirau e Santo Antônio, caso conhecido no setor como risco hidrológico.

Mesmo após redução da energia vendida no ambiente de contratação regulada (ACR), as três usinas passaram a comercializar o excedente previamente acertado no contrato no ambiente de contratação livre (ACL), o que, em tese, não seria permitido. (Folha de S. Paulo)

Projeto do “combustível do futuro” é derrota para a Petrobras em seus principais mercados

O jornal O Estado de S. Paulo analisa que o agronegócio abateu a Petrobras na aprovação do projeto de lei do “combustível do futuro” – o texto foi aprovado ontem (4/9) no Senado e retornará à Câmara para nova análise. Além de vetar a entrada do diesel R5 (com parcela vegetal), fabricado pela estatal, o setor de biocombustíveis emplacou o controle sobre fatias crescentes no mercado de gasolina e diesel com o etanol e o biodiesel.

O projeto tem o objetivo de descarbonizar a matriz energética do transporte por meio de biocombustíveis. Também foi aprovada uma exceção para emissões de CO2 devido ao acionamento emergencial de usinas térmicas. (Folha de S. Paulo)

A Petrobras informou que “acompanha a tramitação do projeto de lei no Senado e aguarda a conclusão da etapa atual para concluir sua avaliação”.

Compra de carros elétricos vai crescer 300% em dez anos, prevê EPE

Em uma década, os veículos leves eletrificados (híbridos e elétricos) devem representar quase 18% do crescimento dessa categoria no Brasil, totalizando 694 mil novas unidades em circulação. Essa frota deve alcançar 3,7 milhões de unidades licenciadas ao fim dos próximos dez anos.

A projeção consta no caderno de “Eletromobilidade: Transporte Rodoviário”, com dados que vão compor o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034, preparado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em parceria com o Ministério de Minas e Energia.

Se confirmada a alta nas vendas de carros leves eletrificados, as compras dessa modalidade crescerá 4,1 vezes em dez anos. Seria um saldo de 170 mil novas unidades licenciadas em 2024, conforme previsto no caderno, para os quase 700 mil em 2034. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: O Brasil enfrenta a pior seca já registrada desde o início da atual série histórica, em 1950. Segundo um índice que mede as quantidades de água da chuva e da evapotranspiração de plantas, o momento atual supera as estiagens de 1998 e de 2015/2016. É o que apontam dados do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) divulgados ontem (4/9). O problema de seca neste ano se estende por 5 milhões de quilômetros quadrados —58% do território nacional e 500 mil a mais do que em 2015.

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Valor Econômico: Mesmo com a queda no preço das commodities, a quebra na produção de grãos e o impacto da alta do dólar sobre o endividamento, os resultados operacionais das empresas do agronegócio ficaram majoritariamente positivos no 2º trimestre.

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O Estado de S. Paulo: A maioria dos brasileiros vê motivação política na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de suspender o X no Brasil, e quase dois terços discordam da multa imposta de R$ 50 mil para quem tentar acessar a rede social via VPN. Os dados são de uma pesquisa da Atlas sobre o bloqueio do X no Brasil. O levantamento foi feito com 1.617 respondentes pela internet entre 3 e 4 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, e o intervalo de confiança, de 95%.

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O Globo: A entrada do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Câmara alterou as negociações para a sucessão do comando da Casa e encurralou um dos principais candidatos, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), que tinha o aval informal de Arthur Lira (PP-AL) para concorrer ao posto. A mudança de cenário foi provocada por uma divisão no Centrão, cujo ápice foi a desistência de Marcos Pereira (Republicanos-SP), mas também contou com participação ativa do governo para enfraquecer Elmar, considerado um desafeto político.

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