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Sicredi fecha linha de US$ 120 milhões com IFC para energia solar – Edição da Tarde

O jornal Valor Econômico informa que o sistema de cooperativas Sicredi obteve uma linha de US$ 120 milhões e prazo de sete anos com a International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos do Banco Mundial no setor privado, para financiar a instalação de sistemas de energia solar. Conforme explica a reportagem, é a primeira operação de uma instituição financeira cooperativa brasileira a receber certificação da Climate Bonds Initiative (CBI), além da Green Loan Principles (GLP).

A carteira de crédito do Sicredi para financiamento de projetos para uso de energia solar era de R$ 2,8 bilhões em fevereiro, com aumento de 104% em relação ao mesmo mês do ano passado. Desse total, R$ 1,6 bilhão era para pessoa jurídica; R$ 621 milhões, para pessoa física e R$ 571 milhões, para o setor agrícola. 

Segundo João Tavares, presidente-executivo do Banco Cooperativo Sicredi, o consumo desses recursos deve ser muito rápido. “Já temos muitos projetos esperando, tem muita demanda. A velocidade de uso de recursos na verdade vai depender mais das prestadoras de serviço, de quem entrega as placas, porque demanda a gente já tem para alocar praticamente tudo.”

Eletrobras pode perder mais de R$ 40 bilhões em recebíveis com mudança na MP

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Mudanças no texto da medida provisória (MP) que autoriza a capitalização da Eletrobras podem tirar mais de R$ 40 bilhões em recebíveis da companhia por meio de indenizações que vinham sendo pagas pelo próprio governo desde 2013. O relator, Elmar Nascimento (DEM-BA), afirmou ao Valor Econômico que o montante exato está em negociação com o governo, mas que, se não houver acordo, será decidido pela base no Congresso.

Esses recursos seriam transferidos para o caixa da nova estatal que será criada pelo governo para ficar com a Eletronuclear (responsável pela operação de usinas nucleares) e a hidrelétrica binacional de Itaipu. As mudanças constam de uma minuta do relatório preparado pelo deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) da MP 1.031.

Nascimento afirmou que, na sua opinião, os recebíveis deveriam ir para a nova estatal, mas que está negociando um percentual diante das resistências do próprio governo. De acordo com a reportagem, o texto foi obtido pela consultoria de risco político Arko Advice, com sede em Brasília, e circulou ontem (16/05) entre executivos do setor elétrico.

Erros em modelo de preços de energia provocaram distorções de até 200%, dizem agentes do mercado

O Portal da Infra informa que problemas recorrentes no modelo computacional de preço da energia no mercado de curto prazo – o Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) – têm irritado os agentes do setor elétrico. Um erro no coeficiente de intercâmbio da geração da hidrelétrica de Itaipu (onde o sinal positivo foi trocado pelo negativo) distorceu o preço da energia em até 200% em algumas horas do dia.

Essa falha fazia com que a operação do sistema entendesse que quanto maior fosse a geração da usina de Itaipu, menos energia a região Sul poderia receber. Mas, na realidade, era o contrário. O problema foi corrigido no dia 4 de maio.

De acordo com a reportagem, imprecisões estão aparecendo repetidamente desde a entrada em operação do modelo computacional Dessem, em 1º de janeiro, para a contabilização do preço horário, segundo as fontes. “Isso prejudica o cálculo do PLD e talvez impacte na operação do sistema”, diz um executivo do setor.

A Associação Brasileira das Comercializadoras de Energia Elétrica (Abraceel) enviou um documento às autoridades queixando-se das falhas recorrentes que impactam no cálculo do PLD. Uma fonte governamental que preferiu não falar publicamente disse que problemas pontuais foram detectados no modelo, mas já foram resolvidos, como no caso de Itaipu e do Rio Madeira.

Procurados pela reportagem, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não puderam responder imediatamente sobre o assunto. Já a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) informou que está analisando o caso.

Petrobras está perto de antecipar meta de redução da dívida

Impulsionada por forte geração de caixa, a Petrobras se aproxima de sua meta de redução da dívida e alimenta as expectativas de que, mantido o ritmo de desalavancagem e de recuperação dos preços do petróleo, a nova política de dividendos da empresa seja antecipada. De acordo com reportagem do Valor Econômico, as perspectivas positivas para remuneração aos acionistas se refletem na recuperação recente das ações da petroleira.

PANORAMA DA MÍDIA

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberá no próximo sábado (22/05) dois lotes do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina de Oxford/AstraZeneca, com quantidade suficiente para envasar 18 milhões de doses, e o Instituto Butantan deve receber na semana que vem a próxima remessa de IFA da CoronaVac.

A informação é do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz. Tanto a Fiocruz como o Butantan dependem da chegada de IFA enviado pela China para continuar o processo de fabricação dos dois imunizantes mais usados no país contra a covid-19. No caso do Butantan, o envase foi interrompido na semana passada por falta de insumos da vacina da chinesa Sinovac, enquanto a Fiocruz anunciou que interromperia o envase da vacina da AstraZeneca esta semana até a chegada de um novo lote de insumos. (UOL – com informações da agência Reuters)

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta segunda-feira (17/05), o envio de 20 milhões de vacinas já aprovadas pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) a outros países. As doses incluem imunizantes da Pfizer, da Janssen e da Moderna. “Sabemos que os Estados Unidos não estarão totalmente seguros até que a pandemia esteja sob controle globalmente”, disse o presidente.

As doações serão definidas pela força-tarefa do coronavírus e o Conselho de Segurança Nacional, sob assessoria do Departamento de Estado norte-americano. Biden tem sido pressionado para doar as vacinas num momento em que a oferta tem superado a demanda de vacinação dentro dos Estados Unidos e a pandemia está fora do controle na América Latina e no sul da Ásia. (O Estado de S. Paulo – informações do Washington Post)