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Siemens Gamesa cresce em eólica e mira novas áreas – Edição da Manhã

A empresa Siemens Gamesa vê espaço para ampliar sua atuação em energias renováveis no Brasil e se tornar uma grande provedora de produtos e soluções para segmentos que prometem encontrar terreno fértil no país no futuro, como os parques híbridos, as eólicas “offshore” (em alto mar) e o hidrogênio verde.

Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor geral da Siemens Gamesa no Brasil, Felipe Férres.disse que a ambição da empresa é ser “o player puro sangue em renováveis, aquele que sabe gerir essa complexidade de fontes de geração”. Ele disse ainda que a companhia quer usar a aposta de longo prazo no mercado eólico como a base de sustentação para agregar outros elementos do portfólio, com desenvolvimento e produção local.

Estabelecida no país há quase 10 anos, a Siemens Gamesa é a segunda maior fornecedora de aerogeradores para o mercado nacional, com cerca de 1,75 mil equipamentos instalados, somando 3,6 gigawatts (GW) de capacidade, e mais 2,4 GW a entregar.

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Governo e indústria se articulam para aprovar o novo marco do gás

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo e a indústria estão empenhados em aprovar o novo marco de gás na Câmara de forma definitiva nesta semana. De acordo com a reportagem, a articulação inclui diversas reuniões com os deputados para acertar os últimos pontos da proposta. A votação está prevista para amanhã (11/03), logo após a apreciação da PEC Emergencial.

A Lei do Gás já foi aprovada pela Câmara em setembro, pelo Senado em dezembro e, agora, volta para última análise dos deputados. Nessa fase final, nenhuma nova mudança pode ser proposta: ou os deputados dão aval ao parecer que já aprovaram, relatado pelo deputado Laércio Oliveira (PP-SE), ou aceitam o texto que veio do Senado. Depois, o projeto segue para sanção presidencial.

BR Distribuidora lucra R$ 3,15 bilhões no 4º trimestre

A BR Distribuidora registrou, no quarto trimestre de 2020, um lucro líquido de R$ 3,15 bilhões, ante os ganhos de R$ 96 milhões apurados em igual período de 2019. Com o resultado, a empresa fechou 2020 com lucro de R$ 3,905 bilhões, o que representa uma alta de 76,6% frente a 2019.

O lucro, no quarto trimestre, foi impulsionado por efeitos não recorrentes como o reconhecimento de crédito de PIS/Cofins no valor de R$ 647 milhões e o ganho atuarial pela mudança no plano de saúde da companhia (R$ 2,132 bilhões). As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Cyber ataque na mira da Aneel

Ao abrir discussão sobre segurança cibernética, a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que as áreas técnicas fiscalizem os mecanismos de proteção dos centros de operação das elétricas que atendem aos comandos do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Conforme explica o Valor Econômico, a ordem veio com a decisão de abrir consulta pública para discutir com o setor, entre 11 de março a 26 de abril, a análise de impacto regulatório (AIR) sobre a definição de uma nova política de prevenção a ataques cibernéticos. “Isso é relativamente novo, mas se insere dentro das responsabilidades das empresas de proteger suas instalações. Temos que verificar até que ponto estão adotando as melhores práticas”, afirmou o diretor da Aneel Sandoval Feitosa, relator do caso.

Na decisão, o ONS foi autorizado a adotar medidas de proteção dentro do conjunto de suas atribuições. O diretor-geral da agência, André Pepitone, mencionou que os ataques têm sido mais constantes e citou casos como o da Energisa, em abril de 2020. A empresa, segundo ele, levou uma semana para normalizar a operação. A queda do fornecimento é apenas uma das consequências dos ataques, que podem envolver o bloqueio de operação técnicas, transações comerciais e de faturamento, além do extravio de dados.

Consumo de energia indica que Minas Gerais e São Paulo têm retomada

Reportagem do jornal Estado de Minas destaca que o aumento da produção das indústrias de mineração, metalurgia e siderurgia sinalizam a recuperação econômica da região Sudeste. É o que mostra a retomada da demanda de energia elétrica pelos segmentos.

Em Minas, o volume de energia consumido no ramo de metalurgia e produtos de metal avançou 5%. O de extração de minerais metálicos, 11%. Em São Paulo, o consumo de indústrias de metalurgia e produtos de metal acelerou 23% no mesmo período.

Ainda de acordo com a reportagem, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) identificou que, em Minas Gerais, os participantes do mercado livre já são responsáveis por 50% do consumo total do estado. Em São Paulo, respondem por 34% do volume de negócios. Por serem eletrointensivas, as empresas dos setores citados pela reportagem costumam integrar o mercado livre de energia elétrica.

PPPs para iluminar as cidades

Em artigo publicado hoje (10/03) pelo jornal O Globo, a advogada Marina Fochesato Cintra elogia a iniciativa do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, de definir as áreas prioritárias no projeto de renovação de 450 mil pontos de luz até o ano de 2022, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) aprovada na gestão do ex-prefeito Marcelo Crivella.

A partir desse exemplo, a articulista relembra que desde 2016, quando foi firmado o primeiro contrato desse tipo, o de Belo Horizonte, não só capitais, mas cidades de todos os portes vêm investindo nos “aspectos benéficos decorrentes desse modelo de contratação para não deixar as ruas no escuro”.

Entre os projetos que vêm sendo estudados e analisados, alguns com contratos já firmados, outros com suas licitações em andamento e/ou prestes a ocorrer, ela cita Angra dos Reis (RJ), Porto Alegre (RS), Teresina (PI), Vila Velha (ES), Macapá (AM), Petrolina (PE), Aracaju (SE), Feira de Santana (BA), Franco da Rocha (SP), Sapucaia do Sul (RS) e Belém (PA).

Para Marina Cintra, “toda essa movimentação se justifica à medida que os investimentos nesse setor de iluminação pública acabam por trazer inúmeros benefícios, em especial, econômicos e sociais, decorrentes da delegação desses serviços, que compreendem o desenvolvimento, a modernização, a expansão, a eficientização energética, a operação e a manutenção das redes municipais de iluminação pública”.

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil registrou 1.954 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, recorde para um só dia, segundo dados reunidos pelo consórcio da imprensa. O recorde anterior foi há uma semana, quando houve 1.840 óbitos por causa do coronavírus. Com isso, o Brasil teve o maior balanço diário do mundo, ultrapassando os Estados Unidos. Em São Paulo, prefeituras de oito municípios reportam ao menos 26 óbitos na fila de espera por leito e dificuldades para transferências no estado.

No total, o Brasil soma 268.568 vítimas. O recorde foi impulsionado pela piora no Sul e Sudeste. São Paulo registrou 517 mortes, número mais alto desde o começo da pandemia. O Rio Grande do Sul foi o segundo com mais vítimas (275). Goiás foi o único estado que não divulgou dados. (O Estado de S. Paulo)

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O Valor Econômico informa que a indenização bilionária que a Vale pagará ao poder público nos próximos seis anos, como reparação pelo desastre de Brumadinho (MG), dará alívio não só aos cofres vazios do governo de Minas Gerais. Construtoras que têm obras paradas estão em busca de sua parte nos R$ 37,68 bilhões que o estado receberá da mineradora em acordo fechado no mês passado.

O instrumento prevê o uso de R$ 11,06 bilhões desse total para retomar obras de infraestrutura paradas por falta de verbas. As empreiteiras pediram reajuste nos valores de seus contratos. A demanda, porém, não foi bem recebida pelo governo e a questão promete tornar-se um embate, conforme destaca a reportagem.

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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem (09/03) que vai analisar o pedido de suspeição feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o ex-juiz da Lava-Jato Sérgio Moro, mesmo após a decisão do ministro Edson Fachin que anulou todas as condenações do petista. A notícia é o principal destaque da edição desta quarta-feira dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo.