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Simulado da Petrobras na Margem Equatorial é concluído; técnicos “saem satisfeitos” – Edição do dia

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Sonda Margem Equatorial / Crédito: Petrobras
Sonda na Margem Equatorial / Crédito: Petrobras

A Petrobras concluiu ontem (27/8) o simulado de emergência junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a chamada APO (Avaliação Pré-Operacional) com sonda, na área em que pretende perfurar o primeiro poço exploratório da campanha a 170 quilômetros da costa do Amapá, dentro da Margem Equatorial.

Segundo fontes da companhia, as equipes saíram “satisfeitas” ao término do procedimento, conforme ressalta reportagem da Agência Infra. Trata-se da última etapa antes da emissão da licença ambiental para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas, uma das cinco que formam a Margem Equatorial.

A APO começou no fim da tarde de domingo (24), durando, pouco menos de 72 horas, portanto. “Mais de 400 pessoas foram envolvidas nos quatro dias de realização do exercício. A estrutura da APO contou com a sonda posicionada na localização do poço, o Centro de Fauna construído em Oiapoque, seis embarcações de contenção e recolhimento de óleo, seis embarcações para monitoramento, resgate e atendimento à fauna e três aeronaves”, informou a Petrobras em nota.

“A Petrobras aguarda a manifestação do Ibama sobre os próximos passos”, continua a empresa. O processo, agora, está nas mãos do Ibama.

Em suas últimas falas públicas, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia dos Anjos, têm dito esperar uma resposta rápida do Ibama, nos dias subsequentes ao exercício, na linha do que aconteceu na última APO da Petrobras na Bacia Potiguar, no Mar do Rio Grande do Norte.

A reportagem ressalta, ainda, que dentro do Ibama, no entanto, considera-se que são processos bem distintos: enquanto já existe ampla atividade na Bacia Potiguar, a Foz do Amazonas ainda é pouco conhecida e teria maior proximidade com ecossistemas mais frágeis, demandando, portanto, análise mais criteriosa. A resposta da autarquia ambiental ao teste no Amapá poderia, portanto, levar mais tempo.

Futuro do leilão de gás da União nas mãos de Braga

Reportagem da Agência Eixos destaca que o senador Eduardo Braga (MDB/AM) assumiu oficialmente, ontem (27/8), a relatoria da medida provisória (MP) 1304, texto que vai discutir as reformas do setor elétrico e na qual estão os artigos do governo federal para regular as tarifas dos sistemas de escoamento (SIE) e processamento (SIP) de gás natural.

Caberá, assim, ao ex-ministro de Minas e Energia decidir sobre a disputa em torno do leilão do gás da União, já instalada no Congresso Nacional. Diversas emendas, que serão avaliadas no futuro relatório da MP, alteram a proposta original, inclusive para garantir que o gás seja ofertado para qualquer indústria, sem o direcionamento proposto inicialmente pelo Minist´rio de Minas e Energia (MME).

Os custos atuais de acesso às infraestruturas de gás são, segundo o governo, um dos principais entraves para o leilão, que é a grande aposta para injetar gás mais barato no mercado.

Eneva vai elevar em 50% produção de gás natural liquefeito no Maranhão

O Valor Econômico informa que a A Eneva vai elevar em 50% a produção de gás natural liquefeito (GNL) no Complexo Parnaíba, no Maranhão. A empresa instalará um terceiro terminal para transformar gás natural em líquido e acondicioná-lo em carretas. Em março, a empresa decidiu pela nova unidade e firmou em junho um acordo com a chinesa Furui para fornecer equipamentos e serviços avançados. O negócio consolida a atuação da Furui no mercado brasileiro de GNL, onde atua desde 2017.

O complexo da Eneva possui dois terminais com capacidade de 600 mil metros cúbicos por dia (m3 /dia). Com a expansão, terá capacidade de processar 900 mil m3 /dia. O novo terminal deve entrar em operação até 2027. A Eneva decidiu ampliar o terminal devido ao potencial de descarbonização do transporte pesado com a substituição do óleo diesel pelo gás natural. Os valores dos investimentos não foram revelados.

Megaoperação mira esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis

O jornal O Globo informa que cerca de 1.400 agentes cumprem, nesta quinta-feira (28/8), mandados de prisão e busca e apreensão em sete estados do país na Operação Carbono Oculto, que mira um esquema bilionário do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis.

Mais de 350 alvos, entre pessoas físicas e jurídicas, são suspeitos da prática de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato. De forma concomitante, a Polícia Federal também deflagrou duas operações em São Paulo e no Paraná para coibir a atuação do crime organizado na cadeia produtiva de combustíveis.

Segundo a Receita Federal, tratava-se de um esquema complexo com várias frentes. As empresas formuladoras e distribuidoras de combustível ligadas ao PCC sonegar impostos e importam nafta, hidrocarbonetos e diesel com dinheiro ilegal. Entre 2020 e 2024, foram R$ 10 bilhões movimentados. Essas empresas sonegavam impostos — que totalizaram R$ 8,67 bilhões — além da adulteração de combustíveis distribuídos nos postos.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: As empresas afetadas pelas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros terão prioridade no processo de ressarcimento de créditos tributários, usados para abater impostos e contribuições devidas. Além disso, essas companhias obtiveram a prorrogação dos prazos de vencimento de tributos federais e de prestações relacionadas à dívida ativa da União.

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O Globo: A inadimplência das famílias no crédito com recursos livres aumentou de 6,3% para 6,5% de junho para julho, alcançando o maior patamar desde maio de 2013 (6,6%) — um recorde de mais de 12 anos —, mostram dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (27/8).

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Folha de S. Paulo: O gasto com benefícios previdenciários vai subir R$ 87,2 bilhões em 2026 com a concessão de reajustes, novos benefícios e o impacto da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que flexibilizou as regras de pagamento do salário-maternidad. Nas contas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), a despesa total chegará a R$ 1,072 trilhão no ano que vem, contra R$ 984,66 bilhões em 2025. O dado não inclui sentenças judiciais nem compensações devidas a regimes previdenciários de estados e municípios.

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O Estado de S. Paulo: Após o tema da “adultização” entrar no debate nacional, projeto de lei chamado informalmente de “ECA digital” – em referência ao Estatuto da Criança e do Adolescente – foi aprovado pelo Senado e vai a sanção presidencial. O texto, que estabelece regras para plataformas com relação ao uso por menores de idade, foi aprovado por votação simbólica.

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