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Sob efeito do clima, IGP-DI tem maior alta em dois anos – Edição do dia

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Agricultura / Crédito: Divulgação WEG
Agricultura / Crédito: Divulgação WEG

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,03% em setembro, após avançar 0,12% em agosto, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi a maior desde março de 2022 (2,37%), destacou André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) responsável pelo indicador.

Para ele, a taxa foi influenciada por “choque de oferta” de agrícolas, cuja produção e colheita estariam sendo prejudicadas por alterações climáticas. Como o fenômeno de clima errático está longe de término, no Brasil e no mundo, o técnico não descartou novos movimentos de agrícolas mais caros, o que pode levar a novo ciclo de altas na inflação dos Índices Gerais de Preços (IGPs), nos próximos meses. (Valor Econômico)

Infraestrutura oferece oportunidades de investimentos, avalia Moody’s

O segmento de infraestrutura brasileiro demonstra oportunidades de investimento com várias linhas de negócio, segundo a agência de classificação de riscos Moody’s. De acordo com a agência, companhias de distribuição de eletricidade como EDP Espírito Santo, Enel Rio de Janeiro e Light irão buscar renovar as concessões em 2025 e 2026, com regras que facilitarão seu planejamento financeiro e estratégico futuro. (Valor Econômico)

Preço do petróleo sobe e supera US$ 80 com conflito no Oriente Médio

O preço do petróleo voltou a subir ontem (7/10) e superou a casa dos US$ 80 por barril. A escalada do conflito no Oriente Médio continua influenciando o aumento devido aos temores do mercado.

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O Brent, referência global do petróleo, chegou a subir mais de 3% nesta segunda e atingiu US$ 80,44 (R$ 436,78) por barril, enquanto o Hamas disparava foguetes contra Israel, que atacou alvos em Gaza e no Líbano. (Folha de S. Paulo – com informações do jornal Financial Times)

Sanção de Lula atrai Noruega para captura de carbono no Brasil

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que a sanção da lei do combustível do futuro pelo presidente Lula (PT) nesta terça-feira (8/10) atrai as atenções dos noruegueses devido ao trecho que trata de captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Esse tipo de tecnologia é a principal aposta daquele país no debate da transição energética.

O texto da lei brasileira abre caminho para ao CCS ao estabelecer que empresas ou consórcios com sede no país poderão requerer a autorização para a atividade. O aval ficará a cargo da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os eleitos em 1º turno garantiram ao PSD a maior fatia do orçamento entre as 103 cidades com mais de 200 mil eleitores, com 11,7% dessas prefeituras. Elegeu prefeitos em três capitais – Rio, São Luís e Florianópolis – e em três municípios grandes: Carapicuíba (SP), Bauru (SP) e São José dos Pinhais (PR). O União Brasil está em 2º, com 5,2% das receitas, e o PL, em 3º, com 4,6%. Republicanos e PP obtiveram fatias de 3,6% e 3,2%, respectivamente. A maior parte dos orçamentos, porém, só terá o futuro gestor definido em 27 de outubro.

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Folha de S. Paulo: O Brasil até pode viver uma polarização entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas, nas eleições municipais deste ano, prevaleceu o pragmatismo, não a ideologia. Partidos de centro foram os maiores vencedores no domingo (6), com 2.812 prefeituras conquistadas, 192 a mais do que em 2020.

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O Estado de S. Paulo: Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) indicaram o rumo da fase final da campanha horas após a confirmação de que a eleição em SP será definida em segundo turno. O atual prefeito vai investir na captura de votos das candidaturas derrotadas. Ele acredita que o eleitorado de Pablo Marçal (PRTB) migrará majoritariamente para sua candidatura. Boulos vai insistir num discurso crítico à atual gestão e no que avalia ser um desejo de mudança dos moradores da cidade, além de tentar recuperar terreno entre os eleitores da periferia. No primeiro turno, Nunes superou Boulos por uma margem estreita de votos. O emedebista obteve 29,48% dos votos válidos, ante 29,07% do candidato do PSOL.

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O Globo: A abertura das urnas no domingo mostrou que cidades mais contempladas pelas chamadas “emendas Pix” — recursos enviados por parlamentares diretamente para o caixa das prefeituras — tiveram índice de reeleição de seus governantes maior do que o registrado no restante do país. Levantamento do Globo nos 178 municípios indicados pela Controladoria-Geral da União (CGU) como principais destinos destas verbas aponta que em cem deles o prefeito foi reeleito, enquanto em outros 45 conseguiu fazer um sucessor do mesmo grupo político.

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