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Sob pressão de dívida, Raízen avalia aumento de capital – Edição do dia

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Totem da Raízen / Crédito: Divulgação
Totem da Raízen / Crédito: Divulgação

Após vender as ações da Vale em janeiro e levantar R$ 9 bilhões, o grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto Silveira Mello, continua buscando alternativas para reduzir sua alavancagem. O Valor Econômico apurou que a Raízen, companhia produtora de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis, discute um aumento de capital.

As conversas para a capitalização da empresa – uma joint venture do grupo com a Shell – já estão em andamento, mas ainda sem detalhamento da operação, de acordo com fontes que falaram à reportagem, sob condição de anonimato.

Prio negocia a compra dos 60% da Equinor em campo de petróleo

A Prio negocia com a Equinor a compra dos 60% da companhia norueguesa no Campo de Peregrino. A petroleira brasileira, que tem Nelson Tanure como controlador, já detém 40% dessa reserva e quer comandar sua operação. Os valores negociados não foram revelados.

Peregrino é o maior campo operado pela Equinor fora da Noruega. Em dezembro, a Prio adquiriu da chinesa Sinochem 40% desse campo por US$ 1,9 bilhão. (Folha de S. Paulo)

MME prepara decreto que permite uso de bônus de Itaipu para solucionar déficit em conta

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O Ministério de Minas e Energia (MME) está preparando um novo decreto para permitir o uso de parte do bônus de Itaipu para abater o saldo negativo da conta de comercialização da usina, segundo fontes da Agência Infra. A medida tem como objetivo garantir a manutenção da atual tarifa de repasse da hidrelétrica, fixada em US$ 17,66/KW até 31 de março de 2025.

Ontem (5/2), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que já “está pronta” uma solução para equacionar o déficit e permitir a manutenção da atual tarifa. Segundo ele, trata-se de um ajuste técnico que aguarda apenas um parecer jurídico da Secretaria Executiva. “Mas está resolvido”, disse em entrevista.

A ideia é alterar um trecho do decreto 11.027/2022 para equacionar o saldo negativo de quase R$ 333 milhões na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2024. De acordo com o decreto em vigor, em caso de déficit na conta de comercialização, o valor deve ser repassado para a tarifa de Itaipu do ano seguinte. O texto ainda estipula que o bônus da usina só pode ser destinado para rateio entre os consumidores, em forma de abatimento nas contas de luz, trecho que deve ser alterado.

ONS confirma um cenário positivo de atendimento e registra evolução dos níveis dos reservatórios no período úmido

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou na quarta-feira (5/2), na reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), os resultados das projeções para atendimento energético até julho de 2025.

As perspectivas indicam cenário favorável, com o pleno atendimento de energia e de potência. O período tipicamente úmido continua apresentando afluências em volume suficiente garantindo a recuperação dos níveis dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). O nível de armazenamento em janeiro fechou com 64% de energia armazenada, cerca de 3 pontos percentuais acima do verificado em 2024 (61%). Por subsistema, os percentuais atingiram: 80% no Norte, 70% no Nordeste, 62% no Sudeste/Centro-Oeste e 61% no Sul.

Para o período de fevereiro a julho, a previsão é de que as condições de afluências no SIN irão variar entre 70% e 98% da Média de Longo Termo (MLT).

As perspectivas para a Energia Armazenada (EAR) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste ao final deste período seriam, na condição menos favorável de 1,5 pontos percentuais (p.p.) abaixo do aferido em julho de 2024.  Caso se confirme a possibilidade mais otimista, o indicador seria 26,5 p.p. acima do registrado no mesmo período do ano passado. No SIN, a EAR na condição menos favorável seria 1,3 p.p. inferior àquela verificada em julho passado, ao passo que 23,5  p.p. acima na projeção superior.

CCEE concluiu volume histórico de migrações ao mercado livre de energia em 2024

Entre janeiro e dezembro de 2024, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) concluiu 26.834 novas migrações ao mercado livre de energia, um volume recorde que supera em mais de três vezes os resultados de 2023.

Os dados fazem parte de um estudo lançado ontem (6/2) pela organização. O levantamento mostra uma transformação profunda no perfil de quem ingressa no ambiente livre, com predominância de empresas de menor porte e até Pessoas Físicas.

Do total de migrações do ano, 92% tinham demanda inferior a 0,5 megawatt (MW), unidades consideradas de tamanho médio a pequeno. Cerca de 74% dos novos entrantes escolheram um agente varejista para representá-los. A figura tem o papel de facilitar o dia a dia dos consumidores e gerenciar oportunidades e riscos do mercado. Em 2023, os que escolheram este perfil foram apenas 15%. Clique aqui para acessar o estudo completo da CCEE.

Gás natural: ANP aprova consulta prévia visando nova regulamentação sobre tarifas de transporte

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou ontem (6/2) a realização de consulta prévia, pelo prazo de 45 dias, da Nota Técnica nº 1/2025/SIM/ANP.

O documento contém estudo para regulamentação de critérios para cálculo das tarifas de transporte de gás natural, do procedimento para a aprovação de tarifas de gasodutos de transporte e de critérios e diretrizes para os mecanismos de repasse de receita entre os transportadores de gás natural interconectados. A nota técnica e as orientações para participar da consulta prévia serão publicadas em breve no site da ANP.

A consulta prévia inclui questionário abordando temas como: investimentos; base regulatória de ativos; regulação por incentivo; receita máxima permitida (RMP); tarifas de transporte; conta regulatória; e repasse de receita entre transportadores.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O governo avalia adotar medidas deixadas de lado em novembro passado caso as projeções para as contas públicas apontem a necessidade de um congelamento muito forte de despesas para cumprir a meta de déficit zero em 2025. A ideia é oferecer ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva algumas iniciativas de ajuste, em vez de dar um “tranco” nas despesas.

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O Estado de S. Paulo: Para combater a escalada da inflação, que jogou lá em cima os preços dos alimentos e estourou a meta do governo em 2024 mesmo com o juro nas alturas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que uma das saídas é “educar o povo”. Essa receita, entre outras, ele citou em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia, ontem (6/2). Confira a seguir as declarações sobre questões que estão preocupando a população e pressionando o governo.

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O Globo: O volume de ações judiciais de consumidores contra operadoras de planos de saúde encerrou 2024 com quase 300 mil novos casos. O patamar mais que dobrou em três anos e é o maior já registrado desde o início do monitoramento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2020.

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Folha de S. Paulo: Cinco estados devem R$ 7,6 bilhões à União após embolsarem um valor maior que o previsto no acordo de compensação pelas perdas provocadas pela lei de 2022 que obrigou o corte do ICMS sobre combustíveis. O maior débito é de São Paulo, com R$ 5,7 bilhões, segundo valores atualizados até 1º de janeiro deste ano.

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