O Valor Econômico informa que a Statkraft colocou em operação as últimas unidades geradoras do parque eólico Morro do Cruzeiro, localizado no município de Brotas de Macaúbas (BA), ao receber autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a geração das turbinas eólicas após a conclusão de testes.
Segundo a Statkraft, o parque eólico possui capacidade instalada de 79,8 megawatts (MW), permitindo a geração de 386 gigawatts-hora (GWh) por ano, e foi inaugurado em agosto deste ano.
A energia produzida por Morro do Cruzeiro, ampliação do complexo eólico Brotas de Macaúbas, é suficiente para abastecer o equivalente a 190 mil residências. O parque eólico possui 14 aerogeradores instalados.
Governo autoriza Neoenergia a implantar projeto de energia renovável em Fernando de Noronha
A Neoenergia Pernambuco recebeu autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) para implantar projeto de descarbonização do fornecimento de energia no arquipélago de Fernando de Noronha.
Na sexta-feira (1/11), o MME publicou no Diário Oficial da União uma portaria que autoriza a ampliação da capacidade de geração, a partir de fontes renováveis, com ou sem armazenamento, para redução da dependência da geração à diesel e que promovam redução dos custos de aquisição de combustíveis.
Com a medida, será realizada a instalação, pela Neoenergia Pernambuco, de uma central solar fotovoltaica e de sistemas de armazenamento de energia, por meio de um banco de baterias. (Valor Econômico)
Carga de energia no país avança 5% em setembro, diz ONS
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 5,0% em setembro na comparação com igual mês em 2023, ao registrar uma carga de 81.031 megawatts (MW) médios, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgados na semana passada.
A carga de energia corresponde ao consumo bruto de energia, que inclui as perdas técnicas, e desconsidera o comportamento em sistemas isolados, não conectados à rede de transmissão. Na comparação com agosto, a carga avançou 5,1%, ao passo que no acumulado dos 12 meses findos em setembro, a elevação foi de 7,7% em relação a igual período em 2023. (Valor Econômico)
Sem licença para Foz do Amazonas, Petrobras volta a investir na Bacia de Campos para elevar reservas
O jornal O Globo publicou ontem (3/11), uma reportagem a respeito da Bacia de Campos, que já foi a principal região produtora de petróleo do país e que completa neste mês 50 anos de sua descoberta, prestes a recuperar um lugar de destaque na estratégia de crescimento da Petrobras.
A reportagem destaca que a região entre o litoral do Rio e o do Espírito Santo voltou a figurar como aposta prioritária da estatal para elevar suas reservas em meio às incertezas sobre a licença ambiental para explorar a área chamada de Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, no litoral norte do país, que já foi negada uma vez pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Na semana passada, um parecer de técnicos do Ibama recomendou a rejeição do recurso da Petrobras, mas o órgão encaminhou novos questionamentos à estatal antes de decidir. Enquanto responde, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, quer acelerar os investimentos na revitalização da Bacia de Campos, que levou a Petrobras a desenvolver alta tecnologia de produção em águas profundas e colocou a estatal no mapa global do petróleo.
Com essa fronteira petrolífera, em dez anos a companhia triplicou sua produção, até então majoritariamente terrestre, passando de 200 mil barris por dia para 600 mil entre 1974 e 1984.
Oferta permanente de concessão: aprovada a indicação de 25 blocos nas bacias de Campos e do ES
A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou na semana passada a indicação de 25 blocos exploratórios no rol dos que estão em estudo para eventual inclusão na Oferta Permanente de Concessão (OPC).
Para serem incorporados ao edital da OPC, os blocos precisam passar por análise ambiental, da emissão de Manifestação Conjunta dos Ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente (MMA) e Audiência Pública, conforme fluxograma descrito em “Blocos Exploratórios / Blocos em estudo”.
Os blocos aprovados ocupam uma área aproximada de 18 mil km² e estão, geograficamente, dispostos nos setores SC-AUP1, SC-AUP2 e SC-AP1 da bacia de Campos e no setor SES-AUP3 da bacia do Espírito Santo. A área é contígua à porção de águas profundas e ultraprofundas, se encontra em lâmina d’água superior a 2.750 metros e dista mais de 190 km da costa. (Fonte: ANP)
Ruas de cidade no RS ficam alagadas após chover em duas horas o esperado para todo o mês de novembro
A passagem de uma frente fria provocou um grande volume de chuvas no Rio Grande do Sul neste sábado (2/11). Em Jaguarão, no Sul do estado, foi registrado um acumulado de 80 milímetros em cerca de duas horas. O volume em todo o sábado, de 98,4 milímetros, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), superou o esperado para todo o mês de novembro – 95 milímetros. (portal G1)
PANORAMA DA MÍDIA
O Globo: Na mais disputada eleição presidencial americana em duas décadas, democratas e republicanos apostam, além da mobilização de suas tradicionais bases, em estratégias díspares para conquistarem amanhã os 270 votos no Colégio Eleitoral. As ações das campanhas nas últimas horas antes do voto nos sete estados mais decisivos foram informadas por sondagens internas. Elas indicam o aumento da polarização política a partir de gênero e educação e a diminuição se considerados raça e classe social.
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Valor Econômico: O próximo presidente dos EUA herdará desafios imensos. No plano interno, terá um país polarizado politicamente, com problema grave de déficit público, inflação fora da meta e mais avesso à imigração. Externamente, terá de lidar com duas guerras, disputa estratégica crescente com a China e um bloco rival assertivo, formado por países hostis como Rússia, Irã, Venezuela e Coreia do Norte.
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O Estado de S. Paulo: Um balanço feito pela Serasa Experian mostra que 1,7 mil empresas haviam pedido recuperação judicial no País neste ano até setembro, 73% mais do que no mesmo período de 2023. É o maior número em 19 anos, comparável apenas a 2016, quando 1,5 mil companhias entraram com o recurso, último antes da falência, no mesmo período. Juros altos são apontados como o principal fator para o aumento de casos, mas a inadimplência dos consumidores, a depreciação cambial, que pressiona custos, e a dificuldade de acompanhar as transformações tecnológicas são outros vilões. No campo, as mudanças climáticas contribuem para aumentar o número de empresas em dificuldades: 207 produtores rurais entraram com pedidos de recuperação judicial no primeiro semestre, segundo a Serasa, superando o número de todo o ano passado.
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Folha de S. Paulo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cancelou viagem à Europa para se dedicar à definição das medidas do pacote de corte de gastos. O embarque estava previsto para a tarde desta segunda-feira (4/11). Haddad retornaria ao Brasil no sábado (9/11). A assessoria do Ministério da Fazenda informou neste domingo (3/11) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao ministro que permaneça em Brasília, dedicado aos temas domésticos. Haddad teria compromissos em Paris, Londres, Berlim e Bruxelas.