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Subsídio à energia de agricultores encarece tarifa – Megaexpresso – edição das 7h

Se o subsídio à energia elétrica for mantido para os produtores rurais, a tarifa dos demais consumidores ficará 2,09% mais cara em cinco anos. Os cálculos são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), informa a coluna Mercado Aberto, da Folha de S. Paulo. A retirada paulatina do subsídio está prevista desde o fim de 2018, mas deputados da atual bancada ruralista apresentaram um projeto de lei para derrubar o fim do incentivo.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, a alta para as tarifas de luz em geral será maior que o previsto pela Aneel. Ele explica: “pela nossa estimativa, a alta será de 3% a 4%, porque nós incluímos impostos que incidem sobre a conta de luz”. Já o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales, ressalta que a redução dos subsídios à energia elétrica para o setor agrícola vinha sendo tratada desde 2016, e o decreto assinado pelo governo no fim de 2018 deu forma a essa discussão. “Há uma decisão que passou por audiências públicas e discussões que obriga a reduzir essas subvenções. O decreto presidencial do fim do ano passado só materializa esse trabalho.”

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Em 2017, para cada 100 funcionários públicos dos 26 estados e do Distrito Federal, havia, em média, 88 aposentados e pensionistas. Há 12 anos, a relação era bem menor – 58 para cada 100. O dado mostra que, no setor público estadual, o chamado bônus demográfico, que ocorre quando uma sociedade tem mais pessoas trabalhando do que aposentadas, está perto do fim. O comprometimento do orçamento dos estados com a aposentadoria de servidores foi colocado em pauta pelo Valor Econômico, em sua edição de hoje (18/02). A reportagem cita levantamento feito pela economista Vilma Pinto, do Instituto Brasileiro de Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), com base em dados do Anuário Estatísticos da Previdência Social. “Os dados mostram uma situação dramática”, diz a economista. Segundo boletim do Tesouro Nacional, o déficit previdenciário estadual aumentou 14% de 2016 para 2017, quando somou R$ 94 bilhões.

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No Globo, a manchete é o futebol. O Vasco venceu o Fluminense por 1 a 0 e ganhou a Taça Guanabara, mas o destaque do jornal foi para a torcida. Por decisão judicial e de dirigentes dos clubes, o jogo no Maracanã começou com os portões fechados e milhares de pessoas do lado de fora. Houve tumulto, correria enfrentamento com a polícia até a entrada ser liberada, já no final do primeiro tempo. A ação policial resultou em 29 feridos.

A Folha de S. Paulo segue com a crise política na primeira página da edição de hoje e mostra que o setor militar do governo está fortalecido. Já o Estado de S. Paulo traz matéria sobre a pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) para os próximos meses. O presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, “quer limpar neste primeiro semestre uma pauta de julgamentos que podem resultar em perda potencial de R$ 50 bilhões aos cofres públicos”, informa o jornal.

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