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Sudeste e Centro-Oeste já têm GD solar em todos os municípios – Edição da Tarde

Reportagem do Canal Solar indica que as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil já contam com ao menos um sistema de energia solar instalado no segmento de geração distribuída (GD) em todos os seus municípios. A informação tem como base um levantamento realizado pelo Canal Solar, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Na região Sudeste há mais de 572,5 mil conexões em 1.668 cidade, de acordo com o levantamento. A capital carioca é a que registra o maior volume de conexões (14.977), seguida por Uberlândia (MG); Belo Horizonte (ME) e São Paulo (SP), com 12.102; 8545 e 8.066 sistemas, respectivamente.

As cidades da região Sudeste com menor quantidade de sistemas instalados têm todas elas apenas uma conexão realizada até o momento. São elas: Arapeí (SP); Barra do Chapéu (SP); Iporanga (SP); Itapirapuã Paulista (SP) e São Sebastião do Rio Preto (MG). Já os estados da região Centro-Oeste contam hoje com 196,5 mil sistemas fotovoltaicos instalados em 467 cidades.

Os números apurados pelo Canal Solar mostram que o território brasileiro possui 5.570 municípios, dos quais menos de 50 ainda não usufruem dos benefícios da fonte solar no segmento de GD.

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Queda de torres mostra apagão no MME

Reportagem do Valor Econômico ressalta que os atos de vandalismo responsáveis pelo desligamento de três linhas de transmissão de energia no Paraná e em Rondônia não causaram um blecaute elétrico, mas a sabotagem evidenciou outro apagão, este institucional. De acordo com a reportagem, o Ministério de Minas e Energia (MME) está praticamente sem quadro técnico desde que o novo ministro, Alexandre Silveira, assumiu o cargo.

A reportagem ressalta, ainda, que a Casa Civil promoveu, na semana passada, demissão em massa de assessores que ocupavam cargos comissionados (os chamados DAS) do governo anterior. Essa falta de estrutura obrigou o MME a transferir a responsabilidade pela crise para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No MME, estima-se a demissão de cerca de 50 profissionais. O Valor apurou que alguns assessores foram chamados de volta, a fim de tentar amenizar o vácuo na gestão da pasta. A maioria das associações do setor elétrico já pediu agenda com o ministro para apresentar pautas, mas reclama que ainda não puderam expor a agenda do segmento. Procurado, o MME afirmou que passa, “naturalmente” por um processo de reestruturação e formação de equipes e que dentro deste contexto, em nenhum momento as atividades foram prejudicadas.

2W Energia celebra feitos conquistados no último ano e prevê aumentar sua presença no mercado livre em 2023

O portal Petronotícias entrevistou, nesta quinta-feira (12/1), o presidente da 2W Energia, Claudio Ribeiro. O executivo contou que o último ano foi de importantes realizações para a empresa, sendo a de maior destaque o início de geração de eletricidade do parque eólico Anemus, no estado do Rio Grande do Norte.

Além disso, a companhia conseguiu fechar contratos importantes e ampliou sua presença comercial no país. Para o novo ano, Ribeiro afirma que a meta é continuar consolidando a 2W Energia como porta de entrada de clientes do grupo A (grandes indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte) para o mercado livre de energia.

O executivo defende ainda regras claras e estáveis, além de interferência mínima do Estado. “Dessa forma, teremos mais abertura de capital e um ciclo virtuoso no mercado de capitais, não só de dívida, mas de equity também. Isso vai propiciar uma modicidade tarifária para o consumidor que chegará ao mercado livre”, projetou.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o pacote de ajuste fiscal que será divulgado às 16h desta quinta-feira (12/1) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve ter quatro medidas provisórias, dois decretos presidenciais e duas portarias, conforme apurou a reportagem. A tendência é que o ajuste seja feito principalmente pelo lado da arrecadação.

Uma das medidas provisórias (MP) buscará alterar o voto de qualidade no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). Atualmente, quando há empate nas votações do tribunal, o ganho é dado para o contribuinte. Com a MP, a tendência é que o ganho seja dado ao governo federal. Uma segunda medida deve ser a reversão do corte do PIS/Cofins sobre a receita financeira de grandes empresas. O corte foi feito no fim do ano passado por orientação do então ministro da Economia, Paulo Guedes. Também devem ser realizadas mudanças no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Após a divulgação, Haddad e técnicos do ministério concederão entrevista coletiva para detalhar as medidas.