O site Paranoá Energia informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará na próxima sexta-feira (31/05), a partir das 10 horas, em parceria com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o leilão de geração para suprimento a Boa Vista (RR) e localidades conectadas. O certame será realizado na sede da CCEE, em São Paulo, por meio de sistema eletrônico.
De acordo com a reportagem, o leilão apresenta inovações no que diz respeito à contratação, uma vez que será possível adquirir soluções de suprimento que utilizem qualquer fonte: renovável (hídrica, solar, eólica, biomassa, biogás, biocombustível, etc.), fóssil, ou ainda mediante o uso misto de fontes, contendo ou não tecnologia de armazenamento de energia. O início do suprimento está previsto para 28 de junho de 2021. Informações detalhadas estão disponíveis no site da Aneel.
Brasil apoiará energia renovável, mas ainda não prevê abandonar o carvão, diz ministro
O Brasil continuará apoiando investimentos em fontes renováveis de energia, mas ainda não há planos no país para se abandonar a geração termelétrica a carvão, disse ontem (28/05) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
“Nós não podemos descartar nenhuma das fontes”, disse o ministro a jornalistas, destacando que o carvão é importante para a economia da região Sul do país e, por isso, projetos da fonte deverão continuar aptos a participar dos próximos leilões do governo para contratação de novos empreendimentos. “Hoje o carvão é cerca de 1,9% da matriz (elétrica do Brasil) e deverá permanecer nesse patamar pelos próximos 10 anos”, enfatizou. As informações são da agência de notícias Reuters.
R$ 226 bilhões serão investidos em energia de fontes renováveis nos próximos dez anos
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (29/05), durante a abertura da 10ª edição do Brazil Windpower, e do Energy Solutions Show, em São Paulo, que o Plano Decenal de Energia 2027 prevê um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de aproximadamente 2,8% ao ano, o que evidencia a necessidade de investimentos, nos próximos dez anos, de cerca de R$ 400 bilhões no setor elétrico.
Desse total, segundo o ministro, R$ 226 bilhões irão para a geração centralizada renovável: R$ 70 bilhões virão de novos empreendimentos eólicos – com previsão de implantação de mais 12 GW em geração eólica –, R$ 33 bilhões de projetos de energia solar, R$ 14 bilhões das pequenas centrais hidrelétricas e das centrais geradoras hidrelétricas e R$ 13 bilhões da biomassa. “Neste contexto – afirmou – a oferta de energia do Brasil poderá acompanhar o crescimento econômico sem comprometer a sustentabilidade ambiental”. A reportagem é do site TN Petróleo.
Congressistas unem-se em oposição à privatização da Petrobras
O portal da revista Exame informa que um grupo de 100 congressistas estará reunido hoje (29/05) para a criação da frente parlamentar em defesa da Petrobras, que deve reunir documentos de apoio à estatal para serem apresentados ao governo federal.
A reportagem da Exame destaca que a venda de partes da estatal é defendida pela equipe econômica, liderada pelo ministro Paulo Guedes, mas enfrenta resistência da ala militar, que ainda não se posicionou. Na gestão do atual presidente da petroleira, Roberto Castello Branco, a companhia já começou a vender ativos, principalmente no mercado de refino, gás natural e distribuição.
PANORAMA DA MÍDIA
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar amanhã (30/05) duas ações que definirão o andamento do programa de privatizações do governo federal e têm o potencial de travar vendas de US$ 32,3 bilhões em ativos da Petrobras, informa o site do jornal O Globo.
A matéria explica que no primeiro caso, o plenário do Supremo decidirá se mantém liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski em junho de 2018, determinando que a privatização de estatais só seja feita com autorização do Congresso. O segundo julgamento será sobre liminar concedida na segunda-feira (27/05) pelo ministro Edson Fachin, suspendendo a venda de 90% das ações da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras.
No início de maio, a Petrobras acertou a venda de 90% das ações da TAG, que possui cerca de 4.500 quilômetros de gasodutos no Norte e Nordeste, para o consórcio formado pela empresa francesa Engie e o fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) por US$ 8,6 bilhões. A liminar concedida por Fachin atende a pedido de sindicatos do setor.
