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Tarifaço na malha de gasodutos do Sudeste – Edição do Dia

Reportagem da Agência EPBR indica que os usuários da malha de gasodutos da Nova Transportadora do Sudeste (NTS), que movimenta o gás natural nos principais centros de consumo do país, terão um aumento expressivo nas tarifas a partir de junho.

De acordo com a reportagem, o choque tarifário será de 26% na entrada e de 7% na saída do sistema, para os novos contratos firmes de 2024, na comparação com os contratos anuais até então vigentes.

Os mais afetados serão aqueles produtores que injetam o gás na rede no Tecab (RJ), como Equinor, Galp e Shell – que, juntos, contrataram a injeção de 1,151 milhão de metros cúbicos por dia no ponto de Cabiúnas para este ano. As tarifas no Tecab subiram 22%.

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Os impactos e as causas do tarifaço ainda são avaliados internamente na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e por agentes afetados – concorrentes da Petrobras e consumidores.

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Setor de carvão se mobiliza por mudanças no leilão de energia para ganhar espaço na concorrência

O setor de carvão mineral está se mobilizando para garantir que a fonte seja incluída e tenha competitividade no leilão de reserva de capacidade, como indica reportagem do Valor Econômico.

Empresas e parlamentares ligados ao setor têm defendido mudanças nas regras do certame que permitam a participação das termelétricas a carvão. O grupo alega que a estrutura atual do leilão apresenta dificuldades específicas que prejudicam a competitividade dessa fonte.

O governo estabeleceu que o leilão ocorrerá em agosto e vai contratar usinas termelétricas e hidrelétricas. Entretanto, a portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) não estabeleceu o tipo de combustível a ser usado pelas térmicas, o que abre a possibilidade para que usinas a carvão, diesel e óleo combustível participem da concorrência.

O presidente da Associação Brasileira do Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Luiz Zancan, afirma que, em teoria, o formato do leilão permite a participação de todas as usinas térmicas. No entanto, na prática, a estrutura do leilão cria dificuldades específicas, como a capacidade com que um empreendimento pode ligar ou desligar sua produção de energia elétrica (rampas de acionamento e desligamento, no jargão do setor).

A&M Infra adquire plataforma de inteligência de mercado da Gas Energy

O Valor Econômico informa que a A&M Infra, braço de infraestrutura da empresa de consultoria Alvarez e Marsal, adquiriu da Gas Energy a plataforma de inteligência de mercado Ignis, com o objetivo de ampliar serviços para a área de óleo e gás. Com o negócio, o executivo Rivaldo Moreira Neto deixa a presidência da Gas Energy e se une à equipe da A&M Infra.

Os valores não foram revelados pelas empresas e o negócio também envolveu a propriedade intelectual da plataforma, além de parte do time da Gas Energy que acompanhou Moreira na movimentação. A Ignis foi criada em 2017 e começou a operar em 2019, e reúne dados de toda a cadeia produtiva do segmento, desde a exploração e produção (E&P) até o segmento de transporte.

Petrobras informa sobre transferência de participação minoritária na Brentech Energia

A Petrobras informa que assinou, na quarta-feira (29/5), contrato para cessão da totalidade de sua participação acionária de 30% na empresa Brentech Energia para a Enegen Participações, sócia da Petrobras na Brentech e detentora de 70% da participação acionária na empresa.

O fechamento da transação ocorreu com a assinatura do contrato de compra e venda das ações, sem condições precedentes a serem cumpridas, pelo valor de R$ 10,6 milhões, pago integralmente nesta mesma data. Por ser uma participação minoritária, a Brentech não conta com empregados da Petrobras na operação da térmica. (Agência Petrobras)

Opep+ decide estender cortes na produção de petróleo para tentar segurar preços

A OPEP+ concordou em prolongar os seus cortes no fornecimento de petróleo, disseram os delegados, enquanto o grupo continua os seus esforços para evitar um excedente global e reforçar os preços. Os chamados cortes “voluntários” de membros importantes, incluindo a Arábia Saudita e a Rússia — que totalizam cerca de 2 milhões de barris por dia e que expirariam no final de junho — continuarão até o final de 2024, disseram os delegados, pedindo anonimato porque as negociações eram privadas.

Essas restrições se somaram a um acordo anterior de todo o grupo que limita a produção de petróleo e que vigora até o final deste ano. A aliança também concordou em prolongar esse acordo até o final de 2025, de acordo com um comunicado no site da OPEP. (Valor Econômico – conteúdo da agência Bloomberg)

Venda de US$ 12 bilhões em ações de Saudi Aramco termina em horas

A venda de ações de U$12 bilhões (cerca de R$ 62 bilhões) da Saudi Aramco terminou logo após a abertura do negócio neste domingo (2/6), em um impulso para o governo que está buscando fundos para ajudar a pagar por um ambicioso plano de transformação econômica.

O governo da Arábia Saudita teve demanda por todas as ações oferecidas em poucas horas após a abertura dos trabalhos. (O Globo – conteúdo da agência Bloomberg)

País do petróleo, Arábia Saudita agora quer ser potência da energia limpa

A duas horas de carro de Riad, capital da Arábia Saudita, fileiras de painéis solares se estendem até o horizonte como ondas em um oceano. Apesar de ter reservas quase ilimitadas de petróleo, o reino está adotando a energia solar e eólica, em parte na tentativa de manter uma posição de destaque na indústria de energia, que é vital para o país, mas está mudando rapidamente.

Embora a produção de petróleo mantenha um papel crucial na economia saudita, o reino está apostando em outras formas de energia.

Atualmente, a energia limpa representa uma quantidade insignificante da geração de eletricidade na Arábia Saudita. Analistas, contudo, dizem que alcançar esse objetivo altamente ambicioso é improvável. (Folha de S. Paulo – conteúdo do jornal The New York Times)

BYD apresenta carro híbrido capaz de viagem entre São Paulo e Salvador sem paradas

A montadora chinesa BYD apresentou uma nova geração de veículos híbridos capaz de percorrer cerca de 2,1 mil quilômetros sem precisar de recarga ou reabastecimento.

Isso significa que alguns dos carros híbridos elétricos elétricos plug-in (com recarga externa) da BYD podem atravessar a distância equivalente de Nova York a Miami (ou de São Paulo a Salvador) com uma única carga e o tanque cheio. A novidade marca a mais recente conquista da BYD na redução do consumo de combustível em cinco gerações de híbridos desde a sua estreia, em 2008. (O Estado de S. Paulo – conteúdo da agência Bloomberg)

Grandes baterias estão transformando a forma como os EUA usam eletricidade

A Califórnia consome mais energia solar do que qualquer outro estado americano. Por isso, enfrenta um problema com o avançar dos ponteiros do relógio: a energia solar é abundante durante o dia, mas desaparece à noite, quando as pessoas chegam em casa do trabalho e a demanda por eletricidade aumenta.

Para preencher essa lacuna, as companhias de energia geralmente queimam mais combustíveis fósseis como gás natural. Isso passou a mudar. Desde 2020, a Califórnia instalou mais baterias gigantes do que qualquer outro lugar do mundo, exceto a China. Elas podem absorver o excesso de energia solar durante o dia e armazená-lo para uso após o anoitecer.

Essas baterias desempenham um papel fundamental na rede elétrica da Califórnia, substituindo parcialmente os combustíveis fósseis à noite. Entre 19h e 22h de 30 de abril, por exemplo, as baterias forneceram mais de um quinto da eletricidade da Califórnia e, por alguns minutos, geraram 7.046 megawatts de eletricidade, equivalente à produção de sete grandes reatores nucleares. (Folha de S. Paulo – conteúdo do jornal The New York Times)

PANORAMA DA MÍDIA

Folha de S. Paulo: O Serviço Geológico do Brasil (SGB) aponta, em levantamento feito para a Folha, que recordes de enchentes e secas foram bem mais comuns na última década do que em períodos anteriores. A quantidade de recordes de cheias sofreu um aumento expressivo. De 2014 a 2023, somaram 314. Nos dez anos anteriores, eram 182. A de secas atingiu 406 de 2014 a 2023, mais do que quatro vezes a soma da década anterior, de 92.

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Valor Econômico: Medidas adotadas pelo poder público podem ter influenciado a concentração da maior parte do consumo das famílias e do PIB do Brasil no 1º semestre, com um fim de ano mais fraco do que a média histórica recente. Para especialistas, ajustes salariais, antecipações de 13º e liberações de FGTS podem ter contribuído para a tendência atual.

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O Estado de S. Paulo: O Ministério da Fazenda deve aproveitar o segundo projeto de lei complementar da reforma tributária, a ser enviado esta semana ao Congresso, para detalhar a taxação sobre herança e doação no exterior, além de abrir caminho para a tributação de planos de previdência privada (PGBL e VGBL) que visem ao planejamento sucessório. Ambas as cobranças são alvo de longas disputas no Judiciário, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF).

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O Globo: Panes constantes nos sistemas de processamento de dados do INSS agravam o problema da longa fila de pedidos de benefícios. Entre janeiro de 2023 e meados de abril deste ano, foram registradas 164 interrupções nos diferentes sistemas do órgão público ligado ao Ministério da Previdência Social, que é responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios a trabalhadores e segurados. Essas falhas somaram dois meses, 13 dias, 13 horas e 36 minutos de sistemas fora do ar em pouco mais de um ano.

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