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Tarifas de energia devem subir, em média, 5,6% em 2023, estima Aneel – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa de energia elétrica vai subir 5,6%, em média, em 2023, conforme informado ontem (23/11) ao grupo de Minas e Energia do governo de transição. O impacto, no entanto, pode variar conforme cada distribuidora.

O portal de notícias G1 explica que a diferença de percentuais se dá devido aos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme a distribuidora, além de eventual crédito tributário a que a empresa possa ter direito. Os créditos tributários estão sendo revertidos em favor do consumidor, atenuando os reajustes. A Aneel destacou que os percentuais de reajuste são estimativas que podem mudar até a homologação dos novos índices tarifários.

De acordo com a reportagem, a Aneel não detalhou à equipe de transição os percentuais por tipos de consumidores: conectados em alta tensão (grandes empresas e indústrias) e conectados em baixa tensão (residenciais, rurais e pequenas empresas).

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As negociações em torno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição é o principal destaque desta quinta-feira (24/11) dos jornais Valor Econômico e Folha de S. Paulo.

O Valor informa que, com a continuidade do impasse em torno dos valores e do prazo de exclusão do novo Bolsa Família do teto de gastos na PEC da Transição, a apresentação do texto foi mais uma vez adiada. A ausência de um articulador com autoridade para firmar acordos levou deputados e senadores a intensificarem o pedido de interlocução direta com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Há resistência no Congresso em excluir R$ 198 bilhões do teto, como consta da proposta da equipe de transição, assim como ao prazo pelo qual o novo Bolsa Família ficará fora do mecanismo que limita as despesas da União.

A cúpula do Congresso Nacional e lideranças partidárias concluíram que a PEC da Transição vista pelo PT como fundamental para garantir a execução de promessas eleitorais, só tem chances de ser aprovada se tiver um prazo máximo de dois anos. (Folha de S. Paulo)

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou em relatório entregue à equipe de transição não ter identificado, no governo de Jair Bolsonaro, indicadores de cobertura vacinal contra a covid-19, o que inviabiliza a avaliação do cumprimento de metas nacionais de imunização. O documento destaca a ausência de dados de morbidade e mortalidade relacionados à síndrome pós-covid-19.

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O jornal O Globo traz como principal destaque da edição de hoje (24/11) a série de protestos que seleções vêm protagonizando na Copa do Catar. Em ato contra veto ao uso da braçadeira de capitão com o arco-iris LGBTQIAP+, time da Alemanha posou tapando a boca no jogo com o Japão. Dinamarca e País de Gales também protestaram. Anteriormente, jogadores do Irã haviam se calado no hino em gesto contra a repressão em seu país.