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Terceiro dia de apagão no AP registra filas em postos de gasolina e procura por água potável – Edição da Tarde

O Amapá chega nesta quinta-feira (05/11) ao terceiro dia de apagão, com falta de energia em 14 dos 16 municípios do estado. O problema já impacta o atendimento de serviços básicos como comércios, telecomunicações e bancos.

Desde as primeiras horas desta manhã, estabelecimentos que têm gerador de energia, como postos de combustível e supermercados, registram filas, algumas com mais de um quilômetro. As pessoas também tentam estocar água potável e lotam locais que vendem água mineral.

A falta de energia afeta o funcionamento das redes de telefonia fixo, móvel e de internet, que funcionam de maneira limitada. Hospitais funcionam por meio de geradores.

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O Ministério de Minas e Energia (MME) criou ontem um gabinete de crise e enviou uma comitiva ao Amapá para supervisionar as medidas adotadas para o restabelecimento de energia elétrica no estado. A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que “um problema na linha de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN) causou a interrupção do serviço no estado” e que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) investiga as causas do problema. As informações são do portal de notícias G1.

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Apagão elétrico no Amapá mobiliza bancada de senadores do estado

Os três senadores da bancada do Amapá se mobilizaram frente ao governo federal para buscar soluções para o apagão elétrico que atingiu ontem (04/11) 14 dos 16 municípios do estado.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), ressaltou o “envolvimento total” da Presidência do Senado e do Poder Executivo na questão. O senador disse que a situação é preocupante e traz grandes dificuldades para a população. Mas reconheceu que o governo federal se mobilizou com rapidez, por meio da Eletronorte, para resolver o problema. (Folha de Pernambuco – com Agência Estado)

Brasil deve atrair interessados se fizer leilões de petróleo em 2021, diz estudo

Estudo publicado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que o Brasil não terá concorrência relevante de outros países se decidir realizar leilões de petróleo em 2021, como o que já foi anunciado para as áreas não licitadas em 2019, entre elas Sépia e Atapu. Isso, apesar dos orçamentos menores que levarão as petroleiras a serem mais cautelosas e seletivas quanto aos seus investimentos.

Um dos motivos citados pelo levantamento para o interesse em leilões no Brasil é o cancelamento de certames por outros países produtores. O estudo, realizado pela consultoria Rystad Energy, revela, ainda, que a suspensão de leilões pelo mundo inteiro terá impacto negativo de 60% no número de licenciamentos de áreas de exploração este ano, comparado a 2019.

“No contexto dos leilões elencados, o Brasil se apresenta como oportunidade diferenciada para o investidor, considerando o risco geopolítico, o risco exploratório e a produtividade esperada dos campos. A maioria dos leilões internacionais previstos para 2020 e 2021 possui outro perfil, não sendo concorrentes diretos por investimentos”, afirmou a EPE.

A autarquia, porém, ressalta que a efetiva atratividade das oportunidades no cenário atual no Brasil dependerá dos termos contratuais e condições fiscais definidos no âmbito da licitação. O Brasil ainda debate no Congresso fatores como a mudança do regime de exploração de ativos do pré-sal, por exemplo. (portal Terra – com Estadão)

Sulgás descarta reajuste do gás natural em 2020

O reajuste do gás natural que a Petrobras comunicou ao mercado ontem (04/11), não vai afetar os consumidores no Rio Grande do Sul, informa o Jornal do Comércio. A concessionária Sulgás, que faz a distribuição para mais de 60 mil clientes no estado, informou que a correção não afeta contratos de compra que tem com a estatal.

A reportagem explica que, quando há repasse, a autorização deve ser feita pelo governo estadual. Durante a pandemia, principalmente nos primeiros meses, houve parcelamentos de contas de clientes para minimizar o impacto financeiro da pandemia nas contas de gás.

De acordo com a Petrobras, o aumento será de 33% no preço do gás natural vendido pela empresa às distribuidoras de gás canalizado. O reajuste reflete a recuperação dos preços do petróleo e a desvalorização cambial no trimestre anterior.

PANORAMA DA MÍDIA

O Ibovespa retomou o patamar nos 100 mil pontos nesta quinta-feira (05/11) e caminha para o terceiro pregão consecutivo de ganhos. O desempenho ocorre em linha com outros ativos de risco pelo mundo, diante do fim cada vez mais próximo da eleição presidencial nos Estados Unidos e expectativa da vitória do democrata Joe Biden na presidência, mas com Senado republicano.

Segundo profissionais do mercado, a percepção ao risco tem melhorado, à medida que o processo eleitoral americano, que trazia muitas incertezas, se aproxima do fim. Tanto que o dólar e os rendimentos dos Treasuries, considerados ativos de maior proteção em momentos de incertezas, caem. No início da tarde, o dólar comercial tinha baixa de 1,77%, a R$ 5,5540. As informações são do portal do Valor Econômico.

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