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Tim lança edital para aquisição de usinas de fontes renováveis – Edição da Tarde

A operadora de telefonia celular TIM informou nesta quarta-feira (05/05) que está recebendo propostas para adquirir usinas de fontes renováveis em todo o país. A empresa busca plantas de menor capacidade, mas que, combinadas, abastecerão aproximadamente 7 mil antenas e lojas em 11 estados com 14GWh por mês.

Conforme explica a companhia, a iniciativa faz parte de um amplo projeto de ações voltadas para geração distribuída de energia. A operadora não informou o orçamento previsto para as aquisições. Em nota, Bruno Gentil, vice-presidente de Finanças da TIM, explica que a solicitação de cotação é voltada para empresas que trabalham com as tecnologias solar, eólica, hidráulica e biomassa. A meta da operadora é ter 90% do seu consumo de energia proveniente de fontes renováveis até 2025. As informações são da Agência Estado.

Fenasucro, principal feira sucroenergética do país, é adiada para novembro

A organização da Fenasucro, principal feira do setor sucroenergético do país, anunciou nesta quarta-feira (05/05), o adiamento da edição deste ano para novembro, devido à pandemia da covid-19. Programada inicialmente para ocorrer em agosto, a feira, sediada em Sertãozinho, no interior de São Paulo, será realizada, agora, entre os dias 9 e 12 de novembro. Em 2020, o evento não foi realizado, também por conta d a pandemia.

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“Esta decisão considera análise feita junto a visitantes e expositores do evento e foi tomada em um cenário ainda imprevisível, tendo como principais objetivos resguardar a saúde e a integridade de todos os participantes, assim como responder de forma adequada aos impactos causados pela pandemia, que continua afetando diversos setores da economia”, diz trecho de comunicado da organização do evento.

Reportagem do portal Nova Cana informa que a feira movimentou cerca de R$ 4 bilhões em intenções de negócios em sua última edição, em 2019, e reuniu 40 mil pessoas, ancorada no RenovaBio, programa que determina que vendedores de derivados de petróleo comprem dos produtores de biocombustíveis certificados de descarbonização.

Competição sustentável será fundamental no mercado de petróleo

O processo em curso de transformação do setor de refino no Brasil não pode estar dissociado de uma agenda de modernização do arcabouço regulatório na direção de um mercado competitivo, eficiente e atrativo a investimentos. A venda das oito refinarias da Petrobras, o que equivale a 50% da capacidade atual de refino da companhia, é algo inédito para o segmento.

A redução da participação de uma empresa monopolista, que detém hoje 98% do mercado de refino, por si só, inaugura uma nova era neste setor de vital importância para a economia brasileira. A chegada de novos agentes, com a implementação de suas estratégias comerciais, fomentará a competição no mercado, trazendo benefícios aos consumidores finais, em termos de oferta, preço e qualidade dos produtos.

O ponto central do debate sobre o futuro do mercado nacional de combustíveis, durante a série Diálogos Estadão Think – O Novo Cenário do Mercado Nacional de Derivados de Petróleo, é sobre os desafios e as oportunidades que essa transformação traz, criando as bases para uma competição sustentável no novo modelo do downstream. No último dia 26, a discussão foi em torno da transformação do mercado de refino no Brasil. (O Estado de S. Paulo – conteúdo de responsabilidade do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás – IBP)

AES Brasil fecha contratos de longo prazo com Minasliga e Ferbasa para fornecimento de energia

A elétrica AES Brasil fechou acordos com as empresas Minasligas e Ferbasa para fornecimento de energia elétrica. O presidente da Minasligas, Henrique Zica, afirma que precisava de energia renovável, a preço competitivo, uma vez que faz uso intensivo de energia e, além disso, precisa ser competitivo em termos globais, uma vez que, além de atender o mercado interno, vende seus produtos no mercado externo.

Ele explicou, ainda, que a empresa faz uso exclusivo de energia de fonte hidráulica e, com a AES Brasil, fechou contrato para uso de energia eólica, o que possibilita a diversificação do portfólio. A Minasligas é produtora de ferro e silício metálico.

O acordo da AES Brasil com a Ferbasa, produtora de ferroliga, prevê o fornecimento de 80 MW médios de energia, por meio de um contrato de 20 anos, com início em 2024. As informações são de informe publicitário da AES Brasil, na edição de hoje (05/05) do Valor Econômico.

PANORAMA DA MÍDIA

O portal de notícias UOL está transmitindo, nesta tarde (05/05), o depoimento do ex-ministro da Saúde, Nelson Teich à Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Covid, no Senado, que investiga a conduta do governo federal na gestão da pandemia e o envio de verba aos estados e municípios.

O Valor Econômico informa, em seu portal de notícias, que Teich disse à CPI que a produção e distribuição de cloroquina pelo governo federal não passou pelo Ministério da Saúde, nos 28 dias em que esteve à frente da pasta. Em seu depoimento, ele disse que deixou o ministério quando percebeu que não teria autonomia para tocar o trabalho da forma que acreditava. “Sem a liberdade para conduzir o ministério, optei por deixar o cargo.” De acordo com Teich, um dos principais pontos de discórdia com o presidente Jair Bolsonaro se deu em torno do uso da cloroquina no tratamento da covid-19.

O presidente, assessorado por outros profissionais, queria liberar a extensão do uso do medicamento. “Minha convicção era que não havia evidência na eficácia do medicamento cloroquina”, afirmou o ex-ministro. “Não participei disso (produção de cloroquina pelo Exército); eu tinha uma posição muito clara em relação à cloroquina e a outros medicamentos”, afirmou. “Cloroquina é um medicamento que tem efeitos colaterais; tínhamos preocupação com o uso indevido”, completou.

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Reportagem do Valor Econômico indica que uma combinação de fatores externos e de expectativa pela decisão de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o que deve ocorrer ainda hoje (05/05) norteia os mercados financeiros brasileiros. Os preços das commodities sobem, favorecendo ações de exportadoras brasileiras e impulsionando o Ibovespa. Ao mesmo tempo, o rendimento dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) cai na esteira da criação de empregos menor que a esperada nos Estados Unidos em abril, movimento que enfraquece o dólar.

Quanto aos juros, a alta de 0,75 ponto percentual na taxa básica Selic é a aposta principal do mercado, mas os agentes aguardam o comunicado da reunião do Copom para avaliar as perspectivas futuras. Por volta das 15 horas, o Ibovespa subia 1,56%, aos 119.553 pontos, depois de ir até os 119.734 pontos, na máxima do dia até então.