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Título ‘verde’ movimenta US$ 8,1 bilhões no Brasil – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Brasil soma hoje 50 emissões de títulos sustentáveis, com capitalização total de US$ 8,1 bilhões. A reportagem ressalta que, ao emitir esses papéis, as empresas se comprometem a investir em projetos de impacto ambiental positivo. A maioria está atrelada à correta exploração de florestas (38%) e à geração de energia renovável (24%).

Esses dados fazem parte de um levantamento da empresa de soluções financeiras para impacto socioambiental Sitawi e compreende o período de maio de 2015 até a última captação, feita em agosto, pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA).

Ainda de acordo com a reportagem, embora a maior parte da captação tenha finalidade de manter os projetos das próprias empresas emissoras, já há iniciativas, como a do Banco Votorantim, que buscam atingir consumidores em geral, com o financiamento para compra de sistemas de energia solar.

Investimento em energia ‘verde’ e o futuro de Angra 3

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Os desafios que marcam a transição da energia baseada em combustíveis fósseis pela energia ‘verde’ é o tema do editorial econômico da edição de hoje (11/09) do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a Agência Internacional de Energia, uma trajetória compatível com os objetivos do desenvolvimento sustentável exigiria que até 2040, 85% da eletricidade global viessem de fontes limpas. Hoje, são apenas 36% e a expansão precisaria ser três vezes maior do que a atual.

O editorial ressalta que as fontes renováveis, como a eólica ou a fotovoltaica, continuarão a liderar a caminhada. Mas as usinas nucleares podem contribuir de inúmeras maneiras. Segundo o jornal, a principal vantagem é que elas são estáveis e podem limitar os impactos das flutuações sazonais das fontes renováveis e promover a segurança energética reduzindo a dependência dos combustíveis importados.

Nesse contexto, o editorial destaca a importância de concluir a usina de Angra 3 e a necessidade de investimentos privados na obra, para suprir a dificuldade do Estado em contrair novos empréstimos para o projeto.

Indústria de turbinas eólica no mar quer investir R$ 400 milhões no Ceará

O jornal O Povo, do Ceará, informa que o governo estadual assinou ontem (10/09) um memorando de entendimento com a empresa chinesa Mingyang Smart Energy para a instalação de uma fábrica de turbinas eólicas offshore (no mar). Segundo a reportagem, o equipamento deve ser implantado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), para a melhoria da cadeia logística dos futuros parques.

O acordo prevê, também, parceria para a construção de dois protótipos, com potências entre 11 e 15 megawatts, a serem utilizados para o aprendizado da tecnologia e desenvolvimento de pesquisas no estado. Não há, no entanto, definição sobre o desenho desse plano.

Aneel rejeita gastos de R$ 9,4 milhões feitos pelo ONS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou boa parte dos argumentos apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) sobre gastos feitos pelo órgão e manteve sua decisão de pedir o ressarcimento de diversos custos que não têm relação com atividades do setor ou mesmo necessidade confirmada.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que, depois de reanalisar, desde o fim do ano passado, documentos do ONS, a Aneel concluiu que o operador usou indevidamente R$ 9,4 milhões em gastos como pagamento de massagistas contratados sem licitação, serviços de táxi não comprovados, viagens, jantares em restaurantes de luxo e benefícios irregulares estendidos a seus diretores.

À reportagem, o ONS disse que tem por princípio fazer o uso adequado dos recursos orçamentários. “Seguiremos com a prestação de esclarecimentos e informações adicionais ao órgão regulador sempre que necessário.”

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico destaca, em sua edição desta sexta-feira (11/09), que uma liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, que assumiu ontem (10/09) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), causou preocupação entre advogados especializados em recuperações judiciais. De acordo com a reportagem, contrariamente à jurisprudência adotada desde que a Lei de Recuperação e Falências (Lei nº 11.101/2005) entrou em vigor, a decisão de Fux exige a apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND) tributários para que a Justiça conceda a recuperação a uma empresa.

Advogados ouvidos pelo jornal afirmam, porém, que são raríssimos os casos de empresas em crise que estejam com o pagamento dos tributos em dia. A comprovação de regularidade tributária é uma exigência da própria lei, mas as decisões da Justiça, até agora, amparavam-se no princípio da preservação da empresa, dos empregos e do interesse dos credores para ignorar essa regra.

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O principal destaque de hoje (11/09) do jornal O Estado de S. Paulo é a posse do ministro Luiz Fux, ontem, na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). Em seu discurso, o ministro afirmou que a harmonia entre os Poderes da República não pode ser confundida com “contemplação ou subserviência”. Fux disse, ainda, que não vai tolerar recuos no combate à corrupção e elogiou a Lava Jato, operação que tem sofrido derrotas em decisões da Corte.

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A divergência entre a equipe econômica e outras alas do governo sobre como lidar com a alta de preços dos alimentos tomou-se oficial, informa o jornal O Globo. O Ministério da Economia encaminhou ontem (10/09) uma carta à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) – ligada ao Ministério da Justiça – na qual questiona a decisão da pasta de notificar supermercados pela disparada dos produtos que fazem parte da cesta de compras do brasileiro, como arroz e soja. No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que deu aval à medida.

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A Folha de S. Paulo informa que a cidade de São Paulo entrou nesta semana pela primeira vez no estágio desacelerado de casos de ccovid-19. Isso significa que o número de novos casos caiu ao longo do tempo de maneira considerável. Até terça-feira (08/09), a capital paulista estava no patamar estável, quando havia número significativo de pessoas sendo infectadas, masa quantidade de novos casos era constante.

 

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